Assisti O Último Magnata (1976) de Elia Kazan no Telecine Cult. Eu não sabia se já tinha visto esse filme. O nome que colocaram no Brasil tem parecido em vários filmes. Eu e minha mãe assistimos juntas e logo no começo reparamos que não tínhamos visto. O Último Magnata é maravilhoso além de um elenco estrelado. Robert De Niro novinho de tudo, quase irreconhecível, ainda estão Robert Mitchum, Ray Milland, Tony Curtis, Jeanne Moreau e Jack Nicholson. Fazem ainda pequenas aparições: Anjelica Huston e John Caradine.
Nos créditos finais falam que estão apresentando a bela Ingrid Boulting, mas essa atriz atuou muito pouco depois. O roteiro é baseado no romance do grande escritor Fitzgerald, publicado em 1940, esse autor é ácido e fascinante. Vi que o livro existe com o mesmo nome do filme no Brasil em sebos pra comprar. O Último Magnata é ambientado em Hollywood. Robert De Niro interpreta um grande homem do cinema, ele resolve questões dos filmes, assiste pra pedir mudanças, negocia com diretores, roteiristas, resolve conflitos entre atrizes e diretores. Já ganhou muito com a indústria do cinema. Não era um homem de berço rico, muito pelo contrário, tinha funções bem subalternas. Sobe meteoricamente como muitos nessa época.O texto é incrível, as interpretações majestosas, filme maravilhoso!
Assisti ao programa Coisas Pelas Quais Vale a Pena Viver - Gatos e Computador no Canal Brasil. A entrevistada foi a jornalista Cora Ronái. O programa é do Domingos de Oliveira com a esposa dele, a Priscilla Rozenbaum. Essa incrível dupla cria anualmente um programa para o Canal Brasil, sempre criativos, com ótimos convidados, fazem entrevistas maravilhosas.
A Cora Ronai foi uma das primeiras blogueiras. Eu acompanhei e vejo de vez em quando o blog dela. Por ela ser uma personalidade, ela não dá conta de visitar quem a visita, então não vou muito ao blog dela. Cora Ronai falou de duas de suas paixões, os gatos e o computador. Eu lia o blog dela pelas histórias e fotos dos gatos. Ela acredita que o blog vá acabar e eu não concordo. Acho que com a quantidade de formas de comunicação na internet, os sistemas vão pulverizar. Eu mesma tenho uma média de 6 leitores assíduos e visito alguns outros mais, em geral os que tenho mais troca de comentários, que acho a grande funcionalidade do blog, conversar com alguém. Concordo que pela característica de alguns blogs, conversas no facebook, twitter e no orkut resolvem. Mas daqui há dois anos não será possível encontrar uma conversa sobre determinado filme nesses sistemas. Enquanto no meu blog podemos ler. E se diários em papel sempre foram sucesso, na internet será sempre um bom mecanismo. Já era no início um sistema volátil, as pessoas vão e vem porque encontram outras finalidades pra suas vidas, ou outros assuntos e criam outros blogs, mas muitos continuam e gostam muito do sistema. Acho que cada um vai se ligar a sistemas que tenham mais identidade, então muitos blogs vão desaparecer como já acontecia. O bom da internet é que tudo é mutável e isso é fascinante.
A Cora Ronai falou ainda de seus gatos, na verdade eles participam o tempo todo da entrevista já que a entrevista foi no belo apartamento dela com vista para a Lagoa no Rio de Janeiro. Essa foto foi tirada do blog dela, o internETC.
Assisti Close to Home (2005) de Vardit Bilu e Dalia Hager no Telecine Cult. Como detestei o nome no Brasil, Uma Juventude como Nenhuma Outra, preferi manter o nome em inglês, o original desse filme israelense é Karov la Bayit. Li que a diretora sempre via muito filme que falava da participação dos homens no exército e muito pouco das mulheres. Em Israel, as mulheres são obrigadas a participar do exército por dois ou três anos. Em Close to Home, a função dessas mulheres é parar as pessoas para ver a documentação e localizar árabes, irregularidades e prevenir ou coibir possíveis terroristas e atentados a bombas. São jovens de 18 anos, que, na maioria, detesta a obrigatoriedade desse serviço. Também é bastante questionável elas terem que definir quem pode ser um árabe apenas pelo seu aspecto.
O roteiro central que é das próprias diretoras é entre duas moças que são escolhidas pela supervisora pra trabalhar juntas. Uma jovem é cheia de personalidade e independente, a outra é uma dedo duro e insegura. No pano de fundo toda a instabilidade do país. Alguns do elenco são: Smadar Sayar, Naama Schendar, Katia Zimbris, Irit Suki e Lana Ettinger.
Fui ao concerto fechado que marcou o início das comemorações dos 100 anos do Colégio Dante Alighieri na Sala São Paulo, Foi uma belíssima apresentação. Começou com o Hino Nacional Brasileiro seguido do hino do colégio regido pela Lígia Amadio a frente da Orquestra Sinfônica da USP -OSUSP.
Depois discursos breves e músicos, ex-alunos do colégio, que se apresentavam no concerto receberam homenagens: a maestrina Lígia Amadio, o pianista Caio Pagano e a jovem pianista Juliana D´Agostini, foi ela que iniciou o concerto em uma belíssima interpretação solo da Tarantella de Liszt. Depois a OSUSP subiu ao palco com o solista Caio Pagano e regência da Lígia Amadio para interpretarem a maravilhosa obra de Rachmaninoff, o Concerto nº 2 para piano e orquestra em dó menor, opus 18.
crédito da foto dos pianistas de Nikolai de Vera
Depois do intervalo a maestrina e a OSUSP voltaram ao palco com dois solistas, a soprano Rosana Lamosa e o tenor Rubens Medina que cantaram árias de ópera italianas, já que são italianos os fundadores do Colégio Dante Alighieri. Assim que o tenor Rubens Medina finalizou a ária Nessun Dormada ópera Turandot de Puccini o teatro veio abaixo, ele foi ovacionado emocionadamente, que interpretação. Os cantores interpretaram árias e duetos de óperas de Puccini, Verdi e Carlos Gomes. Foi um belíssimo concerto. Gostei muito de rever a Roseli do blog Sonhos e Melodias que nos conhecemos no encontro literário do blog O que elas estão lendo?.
