Assisti a série Helstrom (2020) de Paul Zbyszewski da Hulu na Disney. Ouvi elogios, fui procurar. Eu tenho o costume de gostar muito, mas muito de séries que são descontinuadas, essa é uma delas. Eu assinei pela Claro a Disney, mas há meses não conseguia saber quando completaria um ano. Tive que ligar pra Claro que é sempre um transtorno, uma demora infinita. A assinatura terminaria em junho. Baseada na maravilhosa Netlflix, cancelei porque achei que iria ficar no ar até o último dia do pagamento. Mas já cortaram. Acreditam? Nem quis brigar, mas vou pensar inúmeras vezes em colocar no meu rodízio outra vez. Não fica em nenhum lugar o tempo que falta, como cancelar. Netflix é a maior facilidade, eu já fui e voltei várias vezes. Depois reclamam a preferência por esse streaming. Na Netflix se acaba em junho e você cancela no dia 5, vai conseguir assistir até o último dia do mês pago, é impecável.
Essa série tem um ótimo e carismático elenco, a começar pelos protagonistas, dois irmãos que foram amaldiçoados pelo pai e são demônios. Mas os dois lutam para não deixar o lado escuro vencer e usam os seus poderes para outros fins. Eles são os ótimos Tom Austen e Sydney Lemmom. Eles estão separados desde a infância. O pai levou a menina e ele ficou com a mãe. Tem fantasminha que não acaba mais e é muito violenta.
A série começa com eles adultos, separados e a mãe (Elizabeth Marvel) possuída em isolamento. Os personagens são todos muito bons, a que criou o irmão, June Carryl, o guardião, Robert Wisdom, a noviça Ariana Guerra e ainda Alan Uy, Deborah Van Valkenburgh. Apesar de não ter continuidade, essa temporada termina redonda, os conflitos são resolvidos. No finalzinho que vem anos depois e o que aconteceria na temporada seguinte.
Fui na abertura da exposição De Mim para Nós de Jaume Plensa na Galeria Leme. Eu fiquei atônita de descobrir que essa bola já estava nesse lugar e que eu não tinha visto quando passei. É muito interessante porque é completamente diferente de ver pessoalmente. Há outra obra dentro da bola, mas só é perceptível na movimentação. É fascinante. O nome é Self Portrait (2029) e é feita de aço inoxidável. O artista é espanhol e já exibiu suas obras no mundo todo, várias em áreas externas, tem as fotos no instagram dele.
Obra Blue Ermite (2024)
A mostra tem três obras impactantes. Elas geram uma infinidade de sensações. Fiquei abismada com a força delas.
É definitivamente uma mostra para ser ver presencialmente. A mostra De Mim para Nós fica até 10 de maio e é gratuita.
O vídeo acho que dá uma melhor dimensão do trabalho do artista.
Assisti Camponeses (2023) de DK Welchman no Max. Não tinha ideia desse filme, fui até pesquisar antes. É literalmente uma obra de arte. As cenas do casamento são deslumbrantes! Há muita dança e música belíssimas que tem inclusive no Spotify.
O filme foi realizado, depois mais de 100 pintores fizeram a animação. Nos créditos vi que eram pintores da Sérvia, Ucrânia, Lituânia e Polônia. O efeito é inacreditável!
Fiquei atônita também em ver que o filme extremamente transgressor é baseado no livro homônimo (1904-1909) de Wladyslaw Reymont que ganhou Prêmio Nobel por esse livro que não tem no Brasil e é em vários volumes. Eu fiquei bem chocada do livro ser de 1900 e tão transgressor. Uma jovem é cobiçada por toda uma aldeia e tem má reputação. Um homem mais velho acaba de ficar viúvo e ela é obrigada a se casar com ele.
Mas ela está apaixonada pelo filho dele. Eles tem um romance, mas ele é casado e com filhos. A aldeia maltrata demais essa mulher, é um absurdo o que fazem com ela, mas os homens, esses não, a culpa é sempre dela. Como o filme é pintado posteriormente, há um ótimo elenco, ela é a belíssima Kamila Urzedowska, pai e filho são Miroslaw Baka e Robert Gulacyzyk.
Assisti a apresentação do Duo Vibrapiano na abertura da temporada do Centro de Música Brasileira no Mackenzie. Eu gosto muito de vibrafone. Ótimos músicos, Gustavo Surian no vibrafone e Mariana Rodrigues ao piano. Os músicos tocaram um bonito repertório com obras próprias e de outros compositores.
Gostei muito da obra de Ricardo Tacuchian, Transparências para Vibrafone e piano. A de Osvaldo Lacerda foi composta para o Xilofone. Surian falou que é um instrumento irmão do Vibrafone e que a obra foi adaptada para o vibrafone. Foi um bonito programa:
Edmundo Villani-Côrtes: Concerto para Vibrafone e Orquestra (Desafio, Intermezzo e Tocatta)
Ricardo Tacuchian: Transparências para Vibrafone e Piano (Moderato, Transparente e Allegro)
Osvaldo Lacerda – Suíte para Xilofone e Piano (adaptação para vibrafone) – Arrasta pé
Carmo Bartoloni – Valsa para vibrafone e piano
Villa-Lobos – Ária (Cantilena) das Bachianas nº 5 (arranjo de Nei Rosauro)
Mariana Rodrigues – Anunciação 2020 e Bons Tempos 2018
Jacob do Bandolim – Doce de coco e Pixinguinha – 1×0