Os pais adoravam festas, viagens e o filho parecia atrapalhar essa vida. Como era muito comum, o garoto é largado com uma querida babá. Fica muito tempo sem ver os pais. Em um momento de dificuldade criativa, o pai resolve mudar com a família para uma linda casa no campo. E esposa fica um pouco mas dá um jeito de desaparecer. A babá tem um problema pessoal e o escritor precisa conviver com o filho que mal conhecia.
Diferente do que o escritor imaginava, ele não consegue ficar no escritório escrevendo e fica impactado com a natureza, só quer atividades do lado de fora. O filho acaba acompanhando-o, o escritor não quer, tudo o que o casal quer é o filho longe. Mas como qualquer criança, ela vai se impondo e eles passam a ter uma linda relação de amizade. Ele resolve escrever uma história para o filho, tem a infeliz ideia de por o nome verdadeiro do filho no livro e a sua imagem. A esposa consegue publicação e o casal volta a se deslumbrar com o mundo que se abre e a explorar comercialmente o filho.
Claro, na época as pessoas não tinham muito ideia do que um sucesso pode fazer a uma criança, mas os pais são completamente levianos. Usam o menino e a sua imagem sem piedade. Voltam a abandonar o filho e só o procuram quando alguma TV ou jornal quer fotos e matérias. Coitado desse garoto que fica extremamente problemático com a falta de amor e excessiva exposição da mídia. O escritor é interpretado por Domhnall Gleeson. O garoto por Will Tilston e quando mais velho por Alex Lawther. A mãe por Margot Robbie. E a babá por Kelly MacDonald.
Achei os atores escolhidos muito parecidos com os que foram inspirados.
O trailer é fofinho, mas o filme é o maior dramalhão e fala muito de maus tratos a crianças. No final tentam até amenizar a relação entre pais e filhos mas é remendo. O pai continua um monstro.
Beijos,
Pedrita