Assisti A Noiva Síria (2004) de Eran Riklis no Telecine Cult.Vi esse filme por um acaso. É uma co-produção entre Israel, França e Alemanha. Eu procurava algo pra ver, não tinha achado nada, vi esse nome, resolvi arriscar, com um certo receio, porque não sou fadada a filmes românticos. Mas A Noiva Síria não é um filme romântico, mas sim um drama e um filme bastante político. Começa com quatro moças andando em uma cidade. Jovens, bonitas, de jeans, alegres, falando de casamento. Parece um dia comum de umas jovens, onde uma vai se casar, e a correria nos últimos preparativos. O filme é ambientado nos dias de hoje.
Aos poucos vamos vendo que não é bem assim. A noiva vai casar com um ator de televisão que ela não conhece pessoal-mente, só o viu na televisão, interpretando o seu personagem. O noivo a conhece por uma foto. Ele não pode vir a cidade da sua noiva, porque é uma cidade que foi ocupada por Israel, mas o povo que lá vive não tem oficialmente nacionalidade alguma. Ela consegue a muito custo um passaporte para poder passar a fronteira de Israel e ir casar com seu marido na Síria, mas assim que fizer isso, será banida de Israel e nunca mais vai poder ir para ver a sua família. Começamos então ver outros problemas de nacionalidades. Os radicais religiosos que vão ao casamento na fronteira falam ao pai da noiva que se o filho que casou com a russa vier, eles não irão ao casamento. Também na cidade há uma manifestação política no mesmo dia do casamento. Com isso vemos inúmeras questões sociais e políticas daquela região são mostradas. Na hora do casamento que algumas vestem roupas mais austeras. No dia a dia vestem jeans. Só as blusas que apesar de modernas não são decotadas nem sem mangas. A Noiva Síria é um filme impressionante, me emocionou demais.
E como algumas questões burocráticas são muito parecidas com o Brasil. Como um carimbo pode gerar uma questão tão séria como qualquer conflito armado.
Youtube: the.syrian.bride.2004.part1
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| From Mata Hari e 007 |
Beijos,
Pedrita


Obra
Obra La Vitrorela de 

É muito engra-çado o cabelo da prota-gonista sempre arruma-dinho. Ela e o estudioso ficam em uma igreja, com muito pó e destruição caindo na cabeça deles e quando eles vão lá fora ver o que ocorreu, ela não tem pó mais em nenhum lugar e nem um fio de cabelo fora do lugar. Era uma época que achavam que a mocinha tinha que estar sempre impecável, mesmo que não fosse realista. Hoje a opção é por estar mais próximo da realidade. Gostei da ideia do Spielberg usar uma criança para ser protegida pelo pai. Nesse Guerra dos Mundos é a mocinha indefesa que precisa ser protegida. Ela grita o tempo todo, é frágil. Realmente não convenceria nos dias de hoje uma mulher tão sem fibra e covarde. Uma criança parece realmente mais frágil. Os dois são interpretados por 


Adorei que no final aparece escrito na tela para que nós, público, que acabamos de ver o filme, não contemos o segredo do filme para ninguém.







