Aos poucos vamos vendo que não é bem assim. A noiva vai casar com um ator de televisão que ela não conhece pessoal-mente, só o viu na televisão, interpretando o seu personagem. O noivo a conhece por uma foto. Ele não pode vir a cidade da sua noiva, porque é uma cidade que foi ocupada por Israel, mas o povo que lá vive não tem oficialmente nacionalidade alguma. Ela consegue a muito custo um passaporte para poder passar a fronteira de Israel e ir casar com seu marido na Síria, mas assim que fizer isso, será banida de Israel e nunca mais vai poder ir para ver a sua família. Começamos então ver outros problemas de nacionalidades. Os radicais religiosos que vão ao casamento na fronteira falam ao pai da noiva que se o filho que casou com a russa vier, eles não irão ao casamento. Também na cidade há uma manifestação política no mesmo dia do casamento. Com isso vemos inúmeras questões sociais e políticas daquela região são mostradas. Na hora do casamento que algumas vestem roupas mais austeras. No dia a dia vestem jeans. Só as blusas que apesar de modernas não são decotadas nem sem mangas. A Noiva Síria é um filme impressionante, me emocionou demais.
E como algumas questões burocráticas são muito parecidas com o Brasil. Como um carimbo pode gerar uma questão tão séria como qualquer conflito armado.
O elenco é excelente. Belíssimas as atrizes que fazem a noiva síria, Clara Khoury e sua irmã, Hiam Abbass, essa já vi em outros filmes. Achei inclusive que Clara Khoury é muito parecida com a Barbra Streisand. Alguns outros do elenco são: Makram J. Khoury, Ashraf Barhoum, Julie-Anne Roth , Eyad Sheety, Evelyn Kaplun, Adnan Tarabshi, Derar Sliman e Marlene Bajali.
A Noiva Síria ganhou o Prêmio do Público, no Festival de Locarno e do Ganhou o Grande Prêmio das Américas, o Prêmio Ecumênico do Júri, o Prêmio do Público e o Prêmio FIPRESCI, no Festivald de Montreal.
Youtube: the.syrian.bride.2004.part1
From Mata Hari e 007 |
Beijos,
Pedrita
Adoro esse filme! Cada vez me surpreendo mais com o cinema isralense.
ResponderExcluirpuxa queria tanto ve-lo!
ResponderExcluirPedrita resondi ao seu comentario la no blog, sobre a holandesada que deixou sua genetica impressa nos brasilis tupiniquins....
E bacana conhecer mesmo o sistema de produção cinematográfica de outros países, não só pela cultura, que é um argumento mais óbvio assim, mas pela gestão, pelos preciosismos.
ResponderExcluirGostei da dica!
COmo assim desistiu dos seus sonhos? N desista! Vc é tão querida! Não desista!
ResponderExcluirPedrita, o filme deve ser bem interessante mesmo. É triste ver a vida das pessoas ser prejudicada por estas brigas polícitas/reliogiosas. Muitas vidas tem seus destinos mudados, para pior, por causa destes conflitos.
ResponderExcluirBeijos
ana maria, eu vi alguns filmes israelenses e gosto bastante de alguns.
ResponderExcluirpaula, eu gosto de variar bastante a produção cultural de outros países em várias áreas. pq até mesmo os costumes são outros. em a noiva síria foi o contrário, vi o quanto casamentos são lá muito parecidos com os nossos. esquecendo é claro as crises políticas do país. as dificuldades familiares, a preparação da noiva, é tudo muito parecido.
marion, o filme é lindo.