Assisti
A Casa de Frankenstein (1944) de
Erle Kenton no T
elecine Cult. Há um tempo o canal programou passar vários desses filmes desse período e muitos com o incrível
Boris Karloff que está excelente nesse filme. Só agora consegui ver esse.
Eu amei A Casa de Frankenstein. Primeiro porque adoro esse gênero de filme e depois pela realização impecável. E poderia ter dado tudo errado. Como repararam no pôster hilário, eu adoro esses pôsteres antigos, A Casa de Frankenstein era pra ter tudo: Drácula, Frankenstein e Lobisomem. Portanto poderia dar tudo errado tal a pretensão e a dificuldade de unir no roteiro tanto monstro. Mas A Casa de Frankenstein consegue a façanha de amarrar muito bem as histórias para que todos apareçam com lógica.
Dois presidiários fogem. Um deles, um grande cientista, conheceu no passado o assistente de Frankenstein. Ele então se une ao corcunda para procurar o caderno de anotações do Frankenstein para criar o seu monstro. Fugindo da prisão eles encontram um viajante com carroças de apresentações assustadoras. É nessa carroça que ele mostra o caixão do Drácula com a estaca e jura que é do Drácula mesmo. E não é que é? Os dois presidiários tomam as carroças e se fingem de mágicos. A história do Drácula começa e acaba. O Drácula é interpretado por
John Carradine.
Eles seguem, acham o caderno, mas o Lobisomem tinha ido procurar ajuda com o Frankenstein para ser curado. O Frankenstein estava congelado e o Lobisomem se congela pra não matar mais ninguém. Um Lobisomem com remorso. Então começa a história do Lobisomem enquanto eles viajam para o Laboratório desse cientista e o pobre do monstro do Frankenstein é o que aparece bem pouquinho. Na história do Drácula e do Lobisomem aparecem lindas moças.
Incrível como os efeitos especiais são tão bons ainda em 1944, como é possível fazer um bom filme, com efeitos especiais simples que funcionam. Me pareceu que a maioria dos efeitos usou o recurso de ilusionismo. Na história do Drácula e do Lobisomem aparecem duas mulheres. No elenco estão: Lon Chaney Jr., Anne Gwynne, Lionel Atwill, George Zucco e Elena Verdugo.
Beijos,
Pedrita