Assisti a peça
Brincando com a Morte no
Teatro Cultura Artística - Itaim. Eu e minha mãe nos divertimos muito. A direção é de
Alexandre Tenório. Com um texto excelente do dramaturgo inglês
Joe Orton, escrita em 1966, a peça fala com humor negro da fé. Fiquei pensando se eles infringem todos os mandamentos, alguns consegui numerar. A adaptação é de
Eduardo Muniz.
Um homem, criador de uma irmandade, recebe uma carta anônima de que sua mulher o está traindo. Um faz tudo aparece e pede para investigar. Esse personagem do faz tudo é muito engraçado, ele aceita qualquer coisa pra trabalhar e negocia com todos para aumentar o seu faturamento. Brincando com a Morte fala muito da utilização e manipulação de interesses dúbios para o enriquecimento ou prazer usando a fé dos outros como instrumento. O texto é inteligente e ácido. O gostoso é descobrir as peripécias deles. O elenco é todo excelente: Fernanda Couto, Edu Guimarães, Kiko Vianello, Tadeu Di Pyetro e Rodrigo Sanches. Toda a ambientação é ótima, os cenários são de Chris Aizner, a iluminação de Caetano Vilela, a trilha sonora de Dr. Morris e os figurinos de Theodoro Chocrane. Bricando com a Morte fica em cartaz até 2 de junho.
As fotos são de Alexandre Catan
Beijos,
Pedrita