sexta-feira, 20 de julho de 2018

Alien: Convenant

Assisti Alien: Covenant (2017) de Ridley Scott no TelecinePlay. Estava com uma certa preguiça de ver esse filme. Gosto da série, mas nunca fui muito apaixonada. Demorei bastante pra me animar de ver. É bom e tem momentos preciosos como o início quando o androide é criado e há um clássico debate criador e criatura. É em um apartamento repleto de obras de arte, com uma vista deslumbrante, um piano Steinway, música de Wagner. Belo momento do filme!

Mas como morre gente nesse filme. O androide é interpretado por Michael Fassbender. É o único ator mais conhecido. Outros do elenco são: Katherine Waterson, Billy Crudup, Danny McBride, Demiàn Bichir, Carmem Ejogo e Jussie Smolett. Vários personagens são muito burros, nem parecem que tem treinamento para inspeção de lugares desconhecidos, não olham onde pisam, não tem malícia, burros mesmo. Acho que até concordo com o androide em achar que os Aliens são espécies mais evoluídas, comparadas com esses personagens, são mesmo.

Quem está curioso assista. Quem gostava da série também porque é um bom filme. Agora quem não gosta do gênero não veja mesmo.  As locações são belíssimas! Eu até adivinhei o que estava acontecendo no final, cheguei até achar que me enganei, mas não porque sou adivinha, mas porque era meio óbvio mesmo. 

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Os Lavadores de Histórias

Assisti a peça infantil Os Lavadores de Histórias da Cia. de Achadouros no Sesc Pinheiros. Que espetáculo lindo! Me emocionei várias vezes! Eu e algumas pessoas próximas damos muita importância aos objetos e as histórias que eles contam. E não é que a peça era exatamente sobre isso? Me emocionei na hora.

São três lavadores de histórias. À noite eles seguem para quintais abandonados a procura de objetos para lavá-los e ouvir suas histórias. Uma personagem traz o rio, que música linda, que momento mágico! E aí eles começam a contar as histórias. Lindas as formas. Tem teatro de sombras, uma espécie de teatro no quintal. Cada história tem uma forma de contar. E utiliza muito a imaginação. Um sapato infantil que vira telefone, escova de cabelo que vira microfone, tudo muito inteligente e carismático. Me emocionei um pouco demais na história da menina triste.
As fotos são de Giuliana Cerchiari que também assina a linda iluminação. O cenário de Alício Silva também é lindo!
A direção é da Tereza Gontijo. A dramaturga é Silvia Camossa com interferência coletiva. O texto é coletivo As histórias tiveram como ponto de partida poemas de Manoel de Barros. Os atores palhaços são interpretados por Emiliano Favacho, Mariá Guedes e Felipe Michelini. Os Lavadores de Histórias fica em cartaz até o dia 19 de agosto. Os ingressos custam somente R$ 17,00 e meia entrada, menos que um ingresso de cinema. E crianças até 12 anos não pagam. Olha que programão!

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Blade Runner 2049

Assisti Blade Runner 2049 (2017) de Denis Villeneuve na HBO Go. Eu tinha muita curiosidade de ver esse filme, não tanta que me levasse ao cinema, só ia ver mesmo quando chegasse na tv a cabo. Gosto demais do primeiro, mas não chego ser da turma dos fãs maníacos. E como esse filme é lindo! E como esse cartaz é pavoroso, não tem nada a ver com o filme, parece aqueles cartazes tudo iguais de filmes de super heróis que nunca conseguimos saber de qual filme é. Fico pensando se a confusão dos cartazes iguais são de propósito. Eu como acho tudo igual e acho que tudo eu já vi, nem vou olhar. Além do péssimo cartaz, as fotos também são escassas, bem desatualizado na forma de promoção do filme.

O roteiro é muito bom. É baseado na história de Philip Dick escrito por Hampton Fancher. E como é delicado e bonito. Fiquei muito emocionada. Os replicantes foram proibidos. O planeta não tem mais humanos, ficou inabitável. Uma empresa comprou a que produzia replicantes e voltou a criá-los, agora com limitações. Nosso protagonista interpretado pelo lindo Ryian Gosling tem a função de localizar replicantes antigos para "aposentá-los" já que os replicantes não tinham tempo de vida. Em uma dessas excursões ele descobre um "milagre". No passado um replicante teve um filho. Ele tem que localizar o filho pra matar, esconde a investigação e começa a achar que foi ele. Interessante que eu achei que foi forçado ser ele, mas no decorrer do filme vemos que foi ele que viajou e passou achar que era ele. Ele que com a pouca informação que teve já concluiu. É linda demais a relação dele com a holograma dele interpretada pela linda cubana Ana de Armas. Muito triste quando ele entende que ela era só o que ele desejava, dizia só o que ele desejava ouvir. Mas será mesmo? Há muitas dúvidas no filme, como no primeiro e isso que o faz tão fascinante. Mais um produto que discute criador e criatura.
Sim, Harrison Ford aparece, é a hora que o filme fica mais melancólico, mas é todo triste. Utilizaram recursos para a Sean Young estar exatamente como no filme anterior. E a belíssima música do Vangelis continua firme e forte.

Quando Jared Leto apareceu eu jurava que era o mesmo ator do protagonista. Não sei se foi só impressão minha, mas eu achei que os dois eram o mesmo ator. Alguns outros do elenco são: Mackenzie Davis, Carla Juri, Sylvia Roeks, Dave Bautista, Lennie James e Robin Wright.

Engraçado o trailer mostrar muita ação, Blade Runner 2049 é bem contemplativo e filosófico. Tem um pouco de ação e violência, mas a maioria é reflexivo.

Beijos,
Pedrita