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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Allen v. Farrow

Assisti ao documentário Allen v. Farrow (2021) de Kirk Dick e Amy Ziering na HBO. Há uns anos eu li uma carta de Dylan Farrow e fiquei muito chocada. Comentei com amigos, que sem ter lido a carta e sem conhecer detalhe,s foram em defesa de Woody Allen. Quem sofreu qualquer tipo de violência na infância sabe ler as entrelinhas daquela carta, sente o medo, a dor e a injustiça de ser constantemente desacreditada. Depois da leitura dessa carta eu nunca mais vi filmes do Allen. O documentário questiona exatamente isso, se devemos abandonar a arte de alguém porque não é equilibrado. Se os artistas precisam ser sem pecados. Se devemos misturar os sentimentos da arte e da pessoa.

Eu não sabia que Mia Farrow tinha 7 filhos antes de conhecer Allen. Como eles sempre foram muito unidos, fizeram muitos filmes juntos, eu sempre achava que a constituição familiar tinha sido em conjunto. Mia tinha filhos de um casamento anterior e tinha adotado outros. Allen não queria proximidade com os filhos de Farrow. Eles viviam em casas separadas. Ela quis ter outro filho, Allen concordou, não conseguiu e adotou Dylan, logo depois teve outro filho com Allen. Eles se separaram quando Farrow encontrou fotos sexuais de sua filha adotiva na casa de Allen. Allen está até hoje casado com Soon-Yi e tem filhos com ela.
Fiquei feliz de saber que Dylan reconstruiu a sua vida. Ela casou-se e tem uma filha. É muito difícil quem sofreu abuso conseguir superar os traumas e ter relacionamentos.

O documentário menciona vários casos de profissionais de Hollywood talentosos que sofreram acusações como o produtor Harvey Weinstein. E fala o quanto Hollywood sempre protegeu esses acusados como Roman Polanski e Michael Jackson. Inclusive foi após esse caso e com o #MeToo que muitos passaram a dar credibilidade as denúncias. E muitos passaram a apoiar Dylan como Natalie Portman e Oprah Winfrey.

Beijos,
Pedrita 

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Arthur e os Minimoys

Assisti ao filme francês Arthur e os Minimoys (2006) de Luc Besson no Telecine Premium. Queria ver pelo diretor que adoro e foi uma surpresa maravilhosa! Arthur e os Minimoys é tudo o que Ponte para Terebítia podia ter sido e não foi. Até mesmo o início, que o menino é menino e mora com a avó, é bonitinho! Ele e a avó estão com risco de perder a casa que é uma graça por sinal, cheia de livros ilustrados, muito amor e carinho. O momento do aniversário dele é emocionante. O roteiro é baseado em idéia de Céline Garcia e nos livros de Luc Besson, nem sabia que o Besson escrevia livros.

A avó é interpretada pela maravilhosa Mia Farrow e o menino pelo fofo Freddie Highmore. Depois o menino vai parar no mundo encantado e ele se torna também um fofo Minimoy. Inclusive o site oficial do filme é uma delícia, com imagens, wallpapers diversos, jogos. Os pôsteres também são lindos demais, foi difícil escolher um.
O menino se transforma nesse lindo Minimoy do meio. Ele se apaixona pela princesa Selenia e o fofíssimo da esquerda é o irmão dela. Tudo na história é lindo e emocionante! Amei! Há duas versões, em francês e em inglês. Eu vi em inglês e tenho vontade de ver em francês. Quem dubla a voz da Selenia em inglês é a Madonna. Quem fazia a voz do malvado foi o incrível David Bowie. E Robert De Niro fazia a voz do Rei. No final cada Minimoy aparece com o nome do seu personagem ou da voz do seu personagem. Aí ele transformaram alguns humanos do elenco em Minimoys, como a Mia Farrow, que está ótima e amei ver o Luc Besson aparecer no crédito do diretor como um atarracadinho Minimoy. Fofo demais!

Não consegui achar no esnips nada da trilha. Segue uma escolha aleatória.


Música do post: The Ting Tings - Fruit Machine


Youtube: Arthur et les Minimoys (bande annonce)



Beijos, Pedrita

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

John e Mary

Assisti John e Mary (1969) de Peter Yates no Telecine Cult. Absolutamente incrível! Apesar de um retrato das transformações dos relacionamentos da década de 60, John e Mary é um filme muito atual. O roteiro maravilhoso é baseado no livro de Mervyn Jones.

Tudo é inovador em John e Mary. O estilo de narrativa, a construção do roteiro, a abordagem de assuntos tabus para a época. E no elenco estão os jovens Mia Farrow e Dustin Hoffman. Os atores estavam no filme, ele com 32 anos e ela com 24.

John e Mary começa com nossos jovens atores dormindo juntos. Aos poucos vamos percebendo que eles se conheceram na noite anterior e foram para a cama. John e Mary traz os diálogos e pensamentos de nossos protagonistas, que sem intimidade alguma um com o outro, apesar de terem dormidos juntos, pensam o que o outro pode pensar e expressam em alguns dos seus pensamentos os seus preconceitos.

Como a maioria que conhece alguém, há histórias anteriores, portanto os dois comparam mentalmente continuamente seus ex com o que acabaram de conhecer. É muito engraçado ver a imaginação quando o outro conta sobre sua vida sendo que nós já vimos como realmente é.
Também é o período posterior a pílula anti-concepcional que promoveu a revolução nas relações afetivas e a liberação sexual, principalmente às mulheres. Época que traz a filosofia hippie.

A narrativa é toda entrecortada. Conhecemos com flashes de lembranças um pouco da história de cada um. E também vemos suas imaginações sobre os fatos. São muito divertidas as divagações dos nossos protagonistas. E o mais interessante é que John e Mary passa em um único dia.

Não é à toa que John e Mary virou um hit na época. Mas apesar de ser um filme que retrata claramente uma geração, é muito atual, por falar das relações afetivas, dos questionamentos sobre conhecer alguém e dormir na mesma noite, relacionamentos abertos. Nessa foto está a bela modelo , Sunny Griffin que só atuou nesse filme. Outro que está no elenco é Stanley Beck.




Beijos,

Pedrita