sábado, 24 de agosto de 2024

Revenge - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Revenge (2011) de Mike Kelley no Star+ na Disney. Quando comecei só estava no Star+, depois migrou pra Disney. É da série "todo mundo viu, menos eu". Adorei! Ansiosa pra segunda temporada.

Os três primeiros episódios são incríveis, você não quer fazer outra coisa. Apesar que tudo é resolvido feito mágica, perfeitinho demais, tá tudo certinho demais. Depois vira novela, cheio de barrigas, esticamentos. Continua boa, mas muda bastante. E tem muita coisa engraçada, até infantil.

Emily que é na verdade a Amanda Clarke sofreu o diabo com a perseguição que seu pai teve. Em criança ela vê seu pai ser preso e ela vai pra um reformatório. Quando ela sai, ela jura vingança a família tóxica que armou tudo pra seu pai ser condenado por crimes que não cometeu. 





Emily é a ótima Emily VanCamp. A matriarca é a maravilhosa Madeleine Stone. Um fato engraçado é que o pai (James Tupper) vai preso e acusado de uma infinidade de crimes e Amanda vai para um reformatório. Quando ela chega ma maioridade e é libertada, seu pai já está morto. Ele pede que entreguem uma caixa pra ela. E ela continua milionária, até mais. Ele foi acusado inclusive de roubo, mas mesmo assim ela sai podre de rica. Ricos não faltam na série. Emily compra a casa que foi deles e começa a sua vingança. Na caixa tem uma foto e ela vai pondo x em quem ela vai se vingando, tão pueril. A caixa é achada por um personagem, ela só muda de lugar. Muito adolescente.
Ela é apaixonada desde a infância pelo Jack (Nick Weschsler), mas pela vingança fica com o mimado Daniel (Josh Bowman). Ela até fica meio confusa e se afeiçoa o Daniel, mas é novela né? Aí ele muda da água pro vinho e fica mais mala do que já era.

Pra atrapalhar o romance da Emily, uma falsa Amanda Clarke (Margarita Levieva). Uma despirocada amiga da Emily na época do reformatório, chata até. Jack acha que é a verdadeira Amanda e se apaixona. Dá nervoso a quantidade de vezes que o Jack vai zarpar com o iate e desiste. Perdi a conta. Acho que ele não sabe sair com o barco. Uma enrolação de vou, não vou. O mesmo da Amanda, ela sumiu, não, não sumiu.

Nolan (Gabriel Mann) é o braço direito de Emily. Expert em tecnologia ele ajuda em todas as confusões que ela se mete. Cabelos são um problema nessa temporada, vários impublicáveis. Nolan é eleito o de pior cabelo dessa temporada. 

Claro que Emily não conclui a sua vingança e tem várias outras temporadas. Fiquei imaginando como vão conseguir manter a trama. E me surpreendi com o número de episódios, 21, a segunda tem a mesma quantidade. Não sei se era uma característica da época.l Eu comecei a ver mais séries mais recentemente, mas em geral vejo séries com poucos episódios, também adoro minisséries. 
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A Vida Aquática de Steve Zissou

Assisti A Vida Aquática de Steve Zissou (2003) de Wes Anderson no Star+ na Disney. Como adoro esse diretor. Seus filmes são sempre um parque de diversão. Esse é maluco até! No final ele homenageia Jacques-Yves Costeau. Sim, tem momentos que parece mesmo uma paródia do grande oceanógrafo.

Bill Murray é Steve Zissou. Ele quer ia atrás do tubarão que matou um de seus navegadores. Pra piorar é um tubarão raro em extinção, e ele é questionado sobre isso, mas continua irredutível. Pra juntar ao seu maluco grupo aparece um filho adulto que ele diz nunca saber, do Owen Wilson e uma jornalista grávida, Cate Blanchett.
Como sempre o número de atores ilustres não acaba Anjelica Huston é a ex-esposa do navegador. Williem Dafoe um carente braço direito. Jeff Goldblum, um investidor. Na tripulação ainda Noah Taylor, Michael Gambon e Waris Ahluwalia.

E sim, vocês não viram errado, Seu Jorge está no elenco. Ele faz parte da tripulação. Ele aparece tocando nos lugares mais inusitados. O repertório traz músicas de David Bowie, em português, em livre adaptação do músico. Inclusive ele gravou um disco com esse repertório, dá pra achar no Spotify.

Como sempre os cenários são geniais, o barco, o hotel citroen abandonado, o submarino. É uma diversão atrás da outra!

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Nós e Eles de Bahiyyih Nakhjavani

Terminei de ler Nós e Eles (2019) de Bahiyyih Nakhjavani da Dublinense. Eu tinha amado Alforje da autora, entre meus livros prediletos, então não pensei duas vezes em adquirir esse na Festa do Livro da USP do ano passado com 50% de desconto. É bem diferente! Gostei muito!

O marcador de livros foi pintado por uma amiga artista, a Fatima Pombo, que teve no passado blogs muito inspiradores. Incrível que o marcador tem as mesmas cores da edição da obra, que grata surpresa.

E que belíssima edição. A capa e o projeto gráfico é da Luisa Zardo. Muitas páginas com desenhos, flores, em tons verde e o bege do papel. Não cansava de olhar, que perfeição.

A trama central é a história de três mulheres, mas há vários capítulos com desconfortos da imigração, sobre a dificuldade de adaptação, de viajar, lidar com as diferenças. É um livro que sem ser didático, só com relatos, vai mostrando muitas das árduas relações em cada país.

Obra Série Varal de Zeynab Movaheb

 A mãe tem que se dividir em duas casas das suas duas filhas, uma nos Estados Unidos e outra na França. A que mora na França está mais ambientada, vive em um apartamento minúsculo, não tem relações com os vizinhos. A mãe fica horrorizada com os moradores.

Obra A Cortina Laranja (2022) de Arghavan Khorsaravi

Nos Estados Unidos a iraniana está em processo de separação. Vive em uma mansão à venda. A obediência familiar iraniana é muito nociva as mulheres. O ex-marido usou e abusou do dinheiro dela, fazendo ela perder quase tudo.


Obra Pessoas Ocupadas de Golsa Gochini

São muito impactantes as cenas do aeroporto, a dificuldade de idioma pra mostrar que só estava em viagem de lazer. Sem saber data pra voltar, a desconfiança que gera. Uma idosa sendo questionada incessantemente por uma fria atendente.
É um livro muito curioso, incômodo e importante.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 20 de agosto de 2024

O Último Duelo

Assisti O Último Duelo (2021) de Ridley Scott no Star+ na Disney. Eu queria ver esse filme porque adoro o diretor, mas estava com preguiça porque é muito longo e meio desnecessário e de luta que não curto. Mas o roteiro é muito bom, a fotografia é deslumbrante, o elenco lindo, gostei bastante. O filme é baseado no livro de Eric Jager que quero ler, esse autor é especialista na época medieval.


 

Logo entendemos que o filme é sobre a rivalidade entre dois homens medievais. Os dois são Matt Damon e Adam Driver. Matt é um cavaleiro, grosseiro, mas honrado, respeitoso. Adam interpreta um bon vivant, que cai nas graças do conde, já que os dois gostam de orgias, bebidas e farras. O bon vivant vai pegando tudo do cavaleiro. Pega um pedaço de uma terra do sogro do outro que era parte significativa do dote. Fica com a capitania do pai do cavaleiro.
Pra piorar ele estupra a esposa do cavaleiro interpretada pela maravilhosa Jodie Comer. Pra contar essa história o diretor divide em três partes, cada uma com a perspectiva de um personagem. No começo achei fantástico, mas há poucas mudanças, no fundo é sempre a mesma história com pouquíssimas diferenças. Eu achei que os acontecimentos seriam diferentes dos narrados, mas não são. O cara é um canalha até na perspectiva dele mesmo. É puro achismo, mas após o estupro, a esposa espera o marido voltar de uma viagem, que eram muito demoradas. Ela deve ter tido tempo pra pensar. Na época acreditava-se que quem estava certo, ganharia o duelo, mas acho que não foi só isso que fez ela decidir acusar o estuprador. Acho que ela viu que o marido já era motivo de chacota por ter perdido as propriedades, pelo deboche do outro, ela imaginou que o outro iria espalhar que não eram só as terras do cavaleiro que pegou, mas a esposa também. Acho que ela percebeu que o marido só recuperaria a dignidade se ela acusasse o estuprador. O que acabou acontecendo. 

Ben Afleck está irreconhecível. Ele faz o conde. A reconstituição de época é deslumbrante, os figurinos, é um filme belíssimo! O filme foi realizado em castelos medievais Berzè-le-Chatèl na França, Chateau de Beynac, Abadia de Frontfroid e Chateau de Fenalon.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Concerto do Centro de Música Brasileira

Fui ao concerto do Centro de Música Brasileira na Associação Paulista de Medicina. Primeiro apresentou-se a Carla Corsino. A pianista contou que boa parte do repertório era de obras encomendadas por ela que resultará em um álbum posteriormente. Gostei muito das composições e foram lindas as interpretações. A compositora Patrícia Lopes estava na plateia.

Programa 

Almeida Prado - Impressões Serranas

Catarina Domenici - Alma Caipira

Patrícia Lopes - Valsa da Esperança

Radamés Gnattali - Alma Brasileira

Claudio Dauesberg - Canção Seresta

Osvaldo Lacerda -  Lídio e Mixolídio (Cromos 4. Caderno)

André Mehmari - Choro- Canção e Dança 

Uaná Barreto - Toccata Miúda

Foto de Heloísa Bortz

Depois se apresentaram cinco cantores Valquíria Gomes (soprano), Anna Carolina Moura (soprano), Mariana Valença (mezzo-soprano), Luiz Guimarães (tenor) e João Vítor Ladeira (baixo), e um pianista Israel Macarenhas. O programa foi encantador e aquecia o coração, com músicas bem conhecidas como a saudosa Luar do Sertão de Luciano Gallet, foi inclusive com essa música que eles encerraram o concerto no bis. A apresentação foi gratuita e o auditório estava lotado.

Programa

Osvaldo Lacerda

Fuga saudosa (texto de Bastos Tigre)

O estrangeiro (texto de Guilherme de Almeida)

Pensamentos (textos de diversos autores)

Ponto de mãe sereia (texto popular de umbanda)

Luciano Gallet

Tayeras (domínio público)

O luar do sertão (letra de Catulo da Paixão Cearense)

Edmundo Villani-Côrtes

Choro para duas vozes e piano

A sessão da câmara

Beijos,
Pedrita

domingo, 18 de agosto de 2024

Cano Serrado

Assisti Cano Serrado (2019) de Erik de Castro no Canal Brasil. Descobri esse filme por um acaso, estava procurando outro, quando vi que é com o saudoso e maravilhoso Rubens Caribé, resolvi ver. É o último trabalho do ator. É um filme violento demais, forte demais, mas urgente demais! Que roteiro incrível! O trailer tem spoiler, nem vou colocar. O bom é descobrindo aos poucos. O trailer conta o final logo no começo.

Dois amigos vão em um encontro da igreja, junto segue um outro ônibus com homens para o encontro também. Os veículos se desencontram e os dois amigos desaparecem. Só nós sabemos o que está acontecendo. Adoro Jonathan Haagensen, Fernando Eiras, Naruna Costa e Milhem Cortaz. O filme foi rodado no Distrito Federal. 
Ainda no elenco estão Silvia Lourenço, Cesario Augusto, Sergio Cavalcante, Mariana Molina e Cibele Amaral. O filme é um verdadeiro bang bang. Ninguém está protegido. As polícias brigam entre si, cometem crimes, escondem os crimes, montam esquema, é um grupo querendo esconder os atos ilícitos dos outros. O roteiro é insuportavelmente surpreendente. Nós não estamos protegidos. Sim, é ficção, mas é difícil não imaginar que seja bem realista.
Beijos,
Pedrita