sábado, 25 de abril de 2020

X-Men: O Confronto Final

Assisti X-Men: O Confronto Final (2006) de Brett Ratner no TelecinePremium. Confesso que achei esse mais cansativo, tem aquelas lutas intermináveis que tanto me desagradam neste gênero. Gostei, mas não achei apaixonante.

E eu tenho uma resistência enorme com o Wolverine (Hugh Jackman) que muito dos meus blogueiros amigos amam. Acho que o romance do personagem não convence e o que combina mais com a Fênix (Famke Janssen) morreu (James Marsden). Engraçado como a série agrada muitos de modo diferente. Uns amigos gostam mais desses antigos, não gostam quando mudaram os atores, 007 gosta exatamente dos mais novos.

Gostei muito do começo. Encontram uma "cura" para os Mutantes que perdem os seus poderes. Muito atual e fala muito da ideia que o diferente tem que ser mudado e tem q ser adequado a um padrão. Gostei bastante do garoto que tem asas, o Angel (Ben Foster), mesmo que seu personagem seja pouco aproveitado nesse filme. Nesse aparece o Beast (Kelsy Grammer) que trabalha para o governo. Continuam no elenco: Patrick Stewart, Ian McKellen, Halle Berry, Anna Paquim, Rebecca Romijn, Aaron Stanford Shaw Ashmore. Agora Ellen Page aparece na série, novinha de tudo. Achei bem interessantes alguns mutantes do lado mal, mas exploraram pouco as qualidades deles: Eric Dane, Omalyra e Dania Ramirez.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 23 de abril de 2020

O Gênio e o Louco

Assisti O Gênio e o Louco (2019) de Farhad Savinia no TelecinePlay. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, tenho ressalvas com participações do Mel Gibson, mas eram vários elogios assim que o filme ficou disponível no Now, não só de matérias, mas de amigos que assistiram. Resolvi ver. Gostei demais! O diretor é iraniano.

O filme conta a história de dois homens responsáveis pelo dicionário de Oxford de 1879, James Murray e Dr. William Chester Mirror contado no livro do jornalista Simon Winchester. Murray tem dificuldade de convencer acadêmicos que é a pessoa mais indicada para realizar o projeto do dicionário. Há anos os acadêmicos debatiam sobre a construção do dicionário, já tinham contratado várias equipes, mas o projeto perdia-se em inúmeros debates acadêmicos e não saía do lugar. Murray era autodidata, mas conhecia inúmeros idiomas, livros. Ele tem uma ideia genial para a contratação de milhares de pessoas. Pedir que todos enviassem trechos de livros com verbetes que achavam necessários. Eles recebem vários verbetes, mas o projeto ia devagar ainda. Até que ele recebe pilhas e pilhas de verbetes de Mirror e o projeto finalmente anda. 

Mirror era médico e tinha sido preso por matar um homem. Dado como louco ele é internado em um presídio psiquiátrico. Mirror ganha um livro e dentro há a convocação para o envio de verbetes. Dr. William Chester Mirror foi interpretado brilhantemente por Sean Penn, que ator. Murray por Mel Gibson.

Em uma alucinação Mirror havia morto um pai de família pobre. Recheado de culpa, ele passa o salário que tinha direito a viúva. Os dois acabam se aproximando. 

Inicialmente o médico do presídio ajuda Mirror. Dá todos os subsídios, livros, autoriza os envios sucessivos pelo correio, autoriza e estuda as visitas. Assim que Mirror tem um surto, o médico aproveita para fazer experimentos bárbaros. Murray faz de tudo para a ajudar o amigo, não consegue que Mirror saia da prisão, mas consegue que ele seja deportado ao seu país de origem, para os Estados Unidos, conseguindo para Mirror tratamentos mais dignos. 

O carcereiro que tinha verdadeira admiração por Mirror interpretado por outro excelente ator, Eddie Marsan. A viúva por Natalie Dorman. O médico por Stephen Dillane. Um dos acadêmicos por Steven Coogan. A esposa do Murray por Jennifer Ehle.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 21 de abril de 2020

Torre das Donzelas

Assisti Torre das Donzelas (2019) de Susanna Lira na GNT. Eu queria muito ver esse documentário que ganhou muitos prêmios. Torre das Donzelas foi uma prisão e várias presas políticas contam sobre o período que estiveram lá e um pouco de suas histórias.

O formato do documentário é muito inteligente e bem realizado. Começa com as mulheres contando e desenhando em uma lousa como era a estrutura da Torre das Donzelas. Com essa informação, a produção construiu o cenário. Então o documentário se divide com os relatos de algumas delas nesse espaço, outras em entrevistas particulares e em pequenas simulações com atrizes jovens, raramente aparecendo os seus rostos.
Algumas contam que logo que eram presas passavam por desaparecidas e que isso dava muito medo já que passavam a não existir dentro do sistema prisional, portanto os militares poderiam fazer o que quisessem com elas que eram severamente torturadas e algumas mortas. Elas foram presas na década de 60. A Torre das Donzelas ficava no Complexo Tiradentes que foi demolido na década de 70. Elas comentam que na época que foram presas, a ditadura militar ainda prendia pessoas, depois não prendiam mais, torturavam, matavam e desapareciam. Era um alívio pra elas quando eram fichadas, porque passavam a existir. Tinha uma grávida no local que precisava ser levada por duas pessoas quando ia ao banheiro que era uma fossa. Ela conta a tensão que era esse momento já que passavam ratos e baratas na fossa.
A comida vinha do Carandiru e os bichos mortos boiavam em cima. Elas passaram então a pedir para familiares alimentos, o pouco que vinha elas processavam, faziam sopas, a maioria ficou com uns 34 a 39 quilos. O documentário coloca elas contando suas experiências. Uma, em entrevista isolada, conta que algumas ficaram amigas dela, mas outras não gostavam que ela chorava, que revolucionário não chora. Outra conta que assim que chegaram o lugar era fétido e imundo. Que ela e outra arquiteta modificaram a disposição das beliches, fazendo umas camas, espaços de convivência. Elas pediram material de limpeza. Tanto que os militares levavam pessoas para ver a prisão de vez em quando, para mostrar o quanto eles tratavam bem os prisioneiros, sendo que a Torre das Donzelas era limpa e cuidada pelas presas, não pelos militares. Elas também contavam que volte e meia algumas delas eram levadas para serem torturadas. Quando voltava elas cuidavam não só dos machucados, mas do emocional, inclusive do emocional do grupo que ficava muito abalado.
No final passam as fotos de todas elas com nome, profissão e se tem filhos e netos. Duas faleceram e estão in memoriam. Sim, Dilma Roussef foi presa na Torre das Donzelas e dá depoimentos. Ela é entrevistada isoladamente. O documentário ganhou os prêmios Menção Honrosa no Santiago Del Estero Film FestMelhor Documentário no Atlantidoc, Melhor Direção de Documentário e Melhor Documentário pelos júris oficial e popular no Festival do Rio, de Melhor Filme pelo júri popular na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e do Prêmio Especial do Júri no Festival de BrasíliaTorre das Donzelas vai passar essa semana no Canal Brasil e está disponível no Now, Programas de TV, GNT, gnt.doc.

Beijos,
Pedrita

domingo, 19 de abril de 2020

X-Men 2

Assisti X-Men 2 (2003) de Bryan Singer no Telecine Premium. Eu tinha visto o primeiro faz muito tempo. Depois tinha visto um do Wolverine (X-Men Origens Wolverine) e não gostado, com essa má experiência nunca mais tentei ver nenhum outro. Nesses tempos estranhos, achei que um filme estranho podia funcionar. Gostei bastante! Como ontem estreou o último, o Telecine Premium resolveu programar todos os outros, então vi esse segundo.

Eu gosto da ideia de Mutantes. Já tinha amado a novela tosca Mutantes, e esses filmes são bem feitos. O que gosto mais mesmo são os poderes dos mutantes, eles mesmo vão descobrindo novas habilidades. O elenco todo é muito bom: Patrick Stewart, Hugh Jackman, Ian McKellen, Halle Berry, Famke Janssen, Alan Cumming, Anna Paquim, Rebecca Romijn, James Marsden, Aaron Stanford, Cotter Smith e Shaw Ashmore.

Um lunático (Brian Cox), o que não falta nos dias de hoje, resolve controlar o cérebro. Os Mutantes precisam fugir da escola e tentar parar a ação do vilão. 

Beijos,
Pedrita