sábado, 22 de janeiro de 2022

A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata de Guernsey

Assisti A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata de Guernsey (2018) de Mike Newell na Netflix. Minha tia que me indicou esse filme. Até já tinha visto na relação de filmes desse streaming, mas não me empolgava muito por não ser meu gênero preferido. É uma graça! Um pouco artificial, mas muito delicado! É baseado no livro de mesmo nome da americana Anne Barrows. Tanto o livro, bem como o filme no Brasil tiraram o Guernsey do nome. Guernsey é uma ilha da Coroa Britânica.
 

O filme é ambientado logo após a Segunda Guerra Mundial e com consequências da guerra. Uma jovem escritora está bem de vida com os seus textos com pseudônimo masculino. Ela quer muito escrever livros com seu nome, mas o editor não concorda. Ela recebe uma carta dessa ilha Guernsey, lá acharam um livro com o nome e endereço dela e ela fica sabendo da sociedade. Resolve viajar pra lá.
Os horrores da guerra são contados com sutileza, até demais, mas sim, a guerra devastou a vida de todos os personagens de alguma forma. Lily James está uma graça como a escritora. O que escreve pra ela é interpretado por Michel Huisman. Adorei também os os integrantes da sociedade: Tom Courtney, Penelope Wilton, Katherine Parkinson e Kit Connor. Elisabeth é interpretada por Jessica Brown Findlay. E o alemão por Jack Morris. O editor por Matthew Goode.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Duna

Assisti Duna (2021) de Dennis Villeneuve na HBO Go. É o filme que não acontece! Só más escolhas! Tudo o que queremos ver mostra mal ou não mostra, e tudo o que é desprezível não acaba. 2h35 de enrolação. Quero rever o primeiro que vi faz tempo e está disponível na Starzplay da Net Claro que eu não tenho no meu pacote e na Netflix.

Quando realmente o filme vai acontecer ele acaba. É um filme de promessas. Sim, esteticamente é bonito, ótimo elenco, mas as locações mais bonitas mal se veem e as feias nos cansamos de ver. As fotos de divulgação são dos segundos finais. Gosto muito do trio principal, Timothée Chalamet, Rebecca Fergurson e Oscar Isaac.

Péssimo o personagem do Josh Brolin, debochado, destoa completamente do filme. A tão aguardada morte do barão (Stellan Skarsgard) mal dá pra ver, frustrante, o barão voa mas nunca vemos direito, sempre desfocado, como quase tudo no filme. Alguns outros do elenco são Jason Momoa, Dave Bautista, Chang Chen, Sharon  Duncan-Brewster, Stephen McKinley Henderson,, Javier Bardem, Benjamin Clémentine, Charlotte Rampling e Zendaya.

O trailer parece de um filme ágil, mas é lento e arrastado.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Pixinguinha - Um Homem Carinhoso

Assisti Pixinguinha - Um Homem Carinhoso (2021) de Denise Saraceni e Alan Fiterman no TelecinePlay. Que filme delicado! Fiquei emocionada! 

Eu não conhecia a história do Pixinguinha (1897-1973). Sempre amei suas composições, mas sua história não e é linda. Danilo Ferreira interpreta o Pixinguinha jovem. O compositor era de uma família de músicos, então logo criança já tocava flauta e participava de grupos  e alguns tocavam no cinema para filme mudo. O pai é interpretado por Milton Gonçalves. Com os 8 Batutas eles foram tocar na França. Ágatha Moreira faz sua amante francesa.

Pixinguinha conhece seu grande amor, Vida, uma corista, com quem casa, interpretada por Taís Araújo. O amor dos dois emociona. No filme mostraram trechos dela cantando e ele sempre pedia pra ela cantar quando vinham visitas. Como a esposa não engravidava, os dois fizeram exames, e Pixinguinha descobriu que não podia ter filhos. Eles acabam adotando um filho branco de uma família que prestava alguns serviços pra ele interpretada por Ana Paula Bouzas. Lindo a relação deles com o filho também que é interpretado por Luan Caruso e Flávio Pardal. Pierre Baitelli interpreta o compositor Radamés Gnatalli. Estão ainda no elenco: Lilian Waleska, Kleber Toledo, Pretinho da Serrinha, Tuca Andrada e Jarbas Homem de Mello. A avó de Pixinguinha o apelidou de Pizindin que significava na terra natal dela um homem bom. Com o tempo foi se transformando em Pixinguinha. 

Pixinguinha era realmente um homem bom. Ajudava sempre os seus amigos. Eles passaram por duas guerras, quando os trabalhos diminuíam, muito desemprego, ele sempre dava um jeito de inventar uma orquestra, um trabalho na rádio, pra empregar os seus amigos em dificuldade. Apesar de todas as instabilidades financeiras da vida de um músico, Pixinguinha conseguiu quitar a casa que compraram onde recebia muitos amigos pra tocar e cantar.


Beijos,
Pedrita