sexta-feira, 25 de junho de 2021

A Mulher na Janela

Assisti A Mulher na Janela (2021) de Joe Wright na Netflix. Uns amigos elogiaram e outros criticaram, acabei demorando pra ver. O autor do livro, A.J. Finn, utiliza o recurso da janela, ver os vizinhos da janela, pra construir essa trama. Amy Adams, que está maravilhosa, é uma mulher em depressão profunda que não consegue sair de casa. Ela toma remédios controlados e mistura com bebida, o que ela mesma sabe que não pode.

Ela vê um assassinato no apartamento da frente. Em vez da polícia fazer o seu trabalho de duvidar de todos, não acredita em hipótese alguma na mulher "louca". A Mulher na Janela fala demais sobre machismo. Tem um momento de classificação da mulher louca, quando pejorativamente mencionam o gato, mulher, sozinha, que vive com gato, não pode ser lúcida. A mulher que é morta é interpretada por Julianne Moore em uma pequena participação.
Assustador que a polícia leva todos que moram no apartamento do assassinato para a casa da mulher "louca". Coação de testemunha. E ficam ridicularizando ela. Como disse, a polícia não protege essa mulher, se realmente ela alucinou, ela precisa de proteção, não de intimidação. E a polícia só vasculha a vida dessa mulher, nem investiga a família de "bem" e "saudável" do apartamento da frente, já que é uma família completa e que portanto é uma família "equilibrada". Só mulher que mora sozinha e com gato é "louca". Uma aula de psicologia e machismo. Ainda estão no elenco: Gary Oldman, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Wyatt Russell e Fred Hechinger.


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Sonetos do Amor Obscuro de Divã do Tamarit de Federico García Lorca

Terminei de ler Sonetos do Amor Obscuro e Divã de Tamarit (1936 e 1940) de Federico García Lorca da Coleção Folha Literatura Ibero-Americana. Eu acabei comprando umas coleções que vieram com vários livros de poesia. Eu leio muito pouco poesia e eles vão ficando lá na prateleira há ler. Há uns anos comecei a separar algum e deixar no lugar de ler e mesmo pegando muito pouco, os livros de poemas passaram a andar um pouco. É linda essa capa da Millenium Estudio.

O marcador de livros um amigo que me enviou.

Obra Apparatus and Hand (1927) de Salvador Dalí

Eu amo García Lorca, conheço vários poemas, alguns foram letras de canções. As canções com poemas do Lorca eu coloquei nessas postagens. Os poemas do livro são lindos. Na edição colocam o poema no idioma original em uma página e o traduzido William Agel de Mello em outra. 
 

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 22 de junho de 2021

Nunca Deixe de Lembrar

Assisti Nunca Deixe de Lembrar (2018) de Florian Henckel von Donnersmarck na HBO Mundi. Eu zapeava e vi que era um filme de época, coloquei pra gravar. Mesmo quando o filme está começado, a gravação é desde o início. E que filme impressionante! Infelizmente atualíssimo!
 

Eu achei que era a história da jovem (Saskia Rosendahl) que aparece no começo com o garotinho (Cai Cohrs), mas na verdade é a história do garotinho. O garoto adorava desenhar. Começa com eles em um museu e um nazista falando sobre as obras, que as obras tinham só mulheres nuas e depravadas, muita semelhança com os dias de hoje com os ataques a cultura que não atende a ideologia vigente. O mais surreal é que Hitler foi roubando as obras de arte, tinha um plano de roubar tudo o que era arte de valor, de judeus, igrejas, e escondia em um depósito para ter poder com o maior acervo de obras de artes do mundo. Mas incitava os nazistas a odiar a arte.
A família do garoto já tinha se mudado porque não iam aceitar algumas normas, então preferiram ir se mudando. Quando chega a guerra eles já estão no campo. Os irmãos do garoto vão a guerra e morrem e a jovem é morta.
A guerra acaba, a família do rapaz está em situação difícil. O filho (Tom Schilling) consegue ajuda para estudar arte, arte comunista, arruma um emprego para o pai (Jorg Schutauff) de lavador de escadas. O pai não suporta e se mata. O jovem conhece uma bela moça (Paula Beer) que estuda corte e costura na academia de artes também. Eles se apaixonam, inúmeras surpresas e histórias trágicas vão se revelando. Alguns outros do elenco são: Sebastian Koch, Ina Weisse, Oliver Masucci, Hanno Koffler e Jeanette Hain. O filme é longo mas vale cada minuto. Que profundidade!
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A Ligação

Assisti A Ligação (2020) de Chung-Hyun Lee na Netflix. Eu achei que era dos filmes que amo, de fantasminhas, mas é bem diferente. Talvez quem assitir ache que é parecido. Eu tive muito, mas muito medo. Que filme tenso, difícil e angustiante, mas absolutamente incrível! Impactada há dias com o roteiro desse filme. 

Uma jovem viaja para a cidade onde morava, perde o celular, precisa fazer uma ligação, então procura na casa um telefone fixo. Tem que procurar muito o aparelho, é algo obsoleto. Acha e faz a ligação. Uma jovem atende, ela não entende muito o que acontece. Após algumas ligações e conversa ela começa a suspeitar que ligou para aquela casa mesmo, só que anos antes.
Como a jovem do futuro achou um diário do passado, ela vai tentando mostrar a jovem do passado o que está acontecendo. Elas ficam muito amigas. A do futuro está muito sozinha, a mãe com câncer muito mal no hospital e o pai morreu faz muito tempo. A do passado vive com uma mulher que não é a sua mãe, mas diz que é e a maltrata muito.

O filme vai tendo reviravoltas assustadoras, que roteiro inteligente. É impressionante! Que filme! Lindas as jovens que falam ao telefone: Joo-Seo Jun e Park Shin-Hye. Gostei tanto do filme que já quero localizar outros filmes do diretor.

Beijos,
Pedrita

domingo, 20 de junho de 2021

Lupin - Parte 2

Assisti a segunda temporada de Lupin (2021) de George Kay na Netflix. Foi interessante como criaram a expectativa sobre essa série. Em geral as séries tem 8 a 10 episódios em cada temporada, dividiram Lupin em 5 em cada, sendo que a última da primeira teve um gancho quase insuportável, fazendo com que aguardássemos ansiosamente o segundo pra saber o que acontece, foi uma estratégia bem interessante. Gosto que a Netflix não fica colocando semanalmente a conta gotas os episódios, faz tempo que não vejo mais na hora que passa algum filme ou série, o modo também de disponibilizar as séries também vem mudando, talvez os canais que ainda insistam em passar o filme em um horário e data precisem rever as estratégias.

A primeira termina com o sequestro do filho do Lupin. Sim, são muito sustos, mas é muita estratégia. Incrível. Muita raiva da policial que não responde o preso quem estava no carro, muita perversidade. Não é porque prendeu alguém que esse alguém passa a não ter mais direitos. O cachorrinho é um grande personagem. O amigo (Antoine Gouy) do Lupin tem uma participação grande nessa parte. 

O modo sempre como é feito é genial. Vamos vendo os acontecimentos, Lupin sempre em risco. Um pouco antes do concerto o tempo volta e vamos vendo como o plano foi sendo elaborado, genial. Lupin sabia que para pegar um poderoso, teria que ter muitas provas pra ele não conseguir se safar. Até eu que tinha uma ideia fiquei surpresa. Gostei que Lupin faz a filha do poderoso descobrir as mentiras do pai sem ele contar, mas com artimanhas. Quero o Colbert nas outras temporadas. Nessa etapa ainda aparecem: Soufiane Guerrab, Clotilde Hesme, Ludvigne Sagnier, Hervé Pierre, Vincent Garanger, Shrine Boutella, Vincent Loudez e Stepan Crepon.

Beijos, 
Pedrita