quinta-feira, 28 de abril de 2011

Boa Viagem

Assisti Boa Viagem (2003) de Jean-Paul Rappeneau em DVD na casa da minha amiga. É um bom filme de entretenimento com grande elenco, mas não chega a ser um grande filme. Distrai e é muito bom ver jovens, talentosos e belíssimos os atores Isabelle Adjani e Gerárd Depardieu. No Brasil está com o péssimo nome Viagem do Coração. Boa Viagem tem bem mais a ver. O início do filme é um pouco antes de começar a Segunda Guerra Mundial. Os franceses ainda acreditam que Hitler não queria a guerra e ia assinar o acordo de paz. Em geral os filmes retratados nesse período mostram o campo de batalha. Gostei de conhecer um pouco a confusão que foi a saída da população de Paris antes da chegada dos alemães. Me impressionei com a confusão, a quantidade de pessoas a pé e carros nas ruas. Os ricos iam todos para uma mesma cidade e aí eram superlotações em hotéis, restaurantes.

Isabelle Adjani intepreta uma famosa atriz de cinema, fútil e egoísta, só usa as pessoas para conseguir os seus objetivos. Depardieu interpreta um importante ministro. Há um jovem interpretado por Grégori Derangère. Uma aluna por Virginie Ledoyen, um professor por Jean-Marc Stehlé e um jornalista por Peter Coyote.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Arca Russa

Assisti A Arca Russa (2002) de Aleksandr Sokurov em DVD na casa da minha amiga. É o único filme em um único plano. Realizado no Museu Hermitage em inúmeras salas. O cinegrafista com material digital caminha por 90 minutos pelas salas onde tudo já está pronto para ser filmado. Apesar da ideia interessante, o filme como roteiro não funciona muito e é bem monótono. A fotografia é muito bonita, os figurinos e a reconstituição de época são muito bonitos, mas como filme é bem cansativo.

Nós vemos o que o protagonista vê. Ele diz que aquele não é o tempo dele, mas nas salas há um tempo atual com pessoas vendo obras de arte nos dias de hoje. O filme passa em várias épocas. Um homem se junta a ele e interage com as pessoas das salas. Nós vemos belíssimas obras de arte, o lugar é muito bonito.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ilha do Medo

Assisti Ilha do Medo (2010) de Martin Scorsese no Telecine Premium. É eletrizante! Além de ser um bom filme de suspense, toca em questões complicadas e densas. Começa com o personagem do Leonardo DiCaprio chegando de navio em uma ilha. É uma ilha presídio de pessoas perigosas com problemas mentais. Ele tem que descobrir como fugiu uma interna. Ben Kingsley interpreta o psiquiatra chefe e o dono do lugar é interpretado pelo maravilhoso Max Von Sydow. O parceiro nessa investigação é o Mark Ruffalo. Ainda no elenco está Emily Mortimer.

Logo percebemos que esse investigador tem uma história trágica. Ele lutou na segunda guerra mundial, tem várias imagens de um campo de concentração na sua cabeça. E perdeu a sua mulher em um incêndio. No meio do filme eu desconfiei do desfecho, mas mesmo chegando perto, fiquei muito longe da genealidade da obra. Ilha do Medo questiona tratamentos, mostra a dificuldade de tratar pessoas mentalmente perturbadas e fala do holocausto. É um filme impressionante! Muito bem realizado, eletrizante e absolutamente profundo, fiquei muito impressionada! Tristemente impressionada! 



Beijos,
Pedrita

domingo, 24 de abril de 2011

A Teta Assustada

Assisti A Teta Assustada (2009) de Claudia Llosa em DVD na casa da minha amiga. Tinha acompanhado algumas matérias elogiosas sobre esse filme peruano e queria muito ver. É belíssimo! Delicado, esteticamente belo, com uma fotografia maravilhosa e um roteiro muito bem desenvolvido. Segundo a tradição, a Teta Assustada é uma doença que a mãe passa pelo leite a filha que é fruto de um estupro. Nossa protagonista aprendeu com os cantos belos da mãe todo o horror que ela viveu na época do terrorismo e sobre o seu nascimento. A menina é realmente assustada, não anda sozinha na rua. Com a morte dessa mãe, a menina precisa juntar dinheiro para enterrá-la. Outra tradição é da importância de um enterro digno. O tio quer enterrar a mãe da moça no quintal, mas ela se recusa.

É um filme muito silencioso, essa moça é de poucas palavras. As cenas são muito bem filmadas e originais. A miséria no Peru lembra muito a brasileira, hospitais precários, muita desinformação, pouco estudo. A diferença das moradias é que são em regiões assustadoramente áridas. Belíssima e talentosíssima a protagonista, Magaly Solier. A Teta Assustada ganhou vários prêmios Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor e Melhor Atriz no Festival de Gramado e Urso de Ouro no Festival de Berlim.



Beijos,
Pedrita