sábado, 18 de novembro de 2023

Paralisia

Assisti Paralisia (2023) de Nour Wazzi na Netflix. É desses filmes policiais de baixo orçamento que tem uma infinidade na Netflix. Gostei! É tenso, bem feito, explora bem os poucos recursos. Só o final que é meio confuso com muitas pontas abertas. O roteiro é de Rowan Joffe.

Uma mulher (Famke Janssen) sofre acidente e fica em coma. Aos poucos vamos conhecendo a trama. Ela vive em uma mansão, a casa é linda no começo. 
O marido morre e o herdeiro é o filho dele que é uma criança com vários problemas de saúde. E a madrasta torna-se tutora de uma criança. O tempo passa, ele (Finn Cole) casa com a jovem órfã (Rose Williams) e a madrasta acusa a jovem de oportunista.

Mais dois personagens aparecem na trama, o médico da família (Alex Hassell) e a enfermeira (Anna Friel). É um roteiro muito, mas muito enxuto, só cinco personagens, o que facilita desconfiar dos segredos da trama, sem grandes surpresas. O elenco é todo jovem e bonito.

Eu achei estranho o final, as duas ficam juntas na casa que agora cai aos pedaços porque ninguém tem dinheiro. Na verdade ninguém nunca trabalhou. O que acho estranho é que todos cometem crimes gravíssimos, ou são coniventes ou cúmplices. O filme tenta mostrar que o médico manipulou todos, mas elas sabiam, deixavam. Não sei como seria possível elas recomeçarem juntas, tendo sido rivais, e passando por cima de tudo. 

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Concerto de lançamento do álbum Cantiga de Amizade/ Almeida Prado 80 anos

Fui ao concerto de lançamento do álbum Cantiga de Amizade / Almeida Prado 80 anos na Sociedade Brasileira de Eubiose. Vários músicos tocaram belas obras de Almeida Prado, como sua filha Constança Almeida Prado.

Foto de W. Mahala

Almeida Prado (1943-2010) está entre os grandes compositores. Sua obra instigante é interpretada no mundo todo. Agora que ele completaria 80 anos, vários projetos tem saído em sua homenagem.

 Repertório do recital

Cantiga de Amizade

Flávio Augusto, piano/ Ricardo Amado, violino

Transcrições para Violino e Piano

Adeus

Cantiga de Amor (Do Filme ‘Doramundo’)

Kinderszenen/ 18 Cenas Infantis

Seleção

Cena 1 ‘O galinho canta de manhã bem cedinho’

Cena 2 ‘As meninas no jardim’

Cena 5 ‘A cachorrinha Dadá’

Cena 10 ‘Aninha faz sua bonequinha naná’

Cena 14 ‘Os peixinhos no aquário’

Cena 15 ‘Ikon, o cachorrão’

Cena 16 ‘A bailarina da caixinha de música’

Cena 18 ‘Os anjinhos pintam no céu o arco-íris’

Paulo Gazzaneo, piano/ Constança Almeida Prado Moreno, violino

Sonatina

Alegre

Andante/Tema com variações

Rondó-ciranda

Flávio Augusto, piano/ Ricardo Amado, violino

Valsa ‘O tronco’

Flávio Augusto, piano/ Ricardo Amado, violino

Sonata n. 3

Jordan Alexander, piano/ Constança Almeida Prado Moreno, violino

Gaia, canción de cuña

Fantasia/ versão para violino e piano

Olga Kopylova, piano/ Cláudio Cruz, violino

No recital tocaram Cláudio Cruz (foto), Constança Almeida Prado Moreno e Ricardo Amado, violino, Flávio Augusto, Jordan Alexander, Olga Kopylova (foto de Luís Crispino) e Paulo Gazzaneo, piano.

Almeida Prado também pintava. A capa do álbum é uma de suas obras. O álbum Cantiga de Amizade / Almeida Prado 80 anos já está disponível nas plataformas.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 14 de novembro de 2023

O Gambito da Rainha

Assisti a série O Gambito da Rainha (2020) de Scott Frank e Allan Scott na Netflix. Essa é do grupo "todo mundo viu menos eu". Demorei bastante pra começar a ver. O 007 ama essa série e nós gostamos muito do trabalho da Anya Taylor-Joy.

O roteiro é muito bem construído e editado. Apesar de falar de xadrez que eu acho uma chatice, não fica cansativo. É um roteiro ficcional inspirado em mulheres que jogavam xadrez. A protagonista fica órfã logo no começo da série e vai para um internato. Ela conhece o zelador no porão, ele jogava xadrez e começa a jogar. Ele fica impressionado com a destreza dela e como ela vinha já com partidas na cabeça, mesmo sem ter tabuleiro. Uma graça a Isla Johnston. O Zelador é Bill Camp.
Eu gostei muito da construção das relações. A protagonista era fechada e as pessoas que ela lidava também. Ela é adotada na juventude. Descobrimos em meias palavras que o pai (Patrick Kennedy) que quis a adoção, mas ele não queria saber da jovem. A mãe (Marielle Heller) também não liga pra ela. Percebemos que o pai queria uma companhia pra mãe, porque logo depois ele a abandona, com a desculpa que tinha um trabalho em outra cidade. A mãe bebia muito. E a jovem começa a participar de torneios de xadrez. Me emocionei quando a mãe percebe que elas podiam sair da situação financeira horrível que estavam com os torneios da filha. Ela começa a ajudar a filha e se tornam grandes amigas. A relação não é muito mãe e filha e sim de duas amigas. Com isso a mãe começa a ter uma vida muito diferente da anterior, viagens, bons hotéis. Continua bebendo muito, e usava pílulas indicadas por médicos como acontecia muito na época e se viciou nas substâncias, mas foi bem feliz. A filha é generosa com ela, dá comissões, mas o dinheiro é dela, mesmo sendo menor de idade, compra belas roupas, mas realmente só vive para o xadrez. A mãe que insiste que a vida é mais que isso.

Em algumas críticas negativas concordei com uma. Quando Beth joga na Rússia, falaram que ela seria a primeira mulher a jogar com homens no país, o que não era verdade. Tinha uma russa que já tinha participado de várias disputas com homens. Foi uma licença poética ruim e desnecessária.

Teve uma questão que me incomodou, o fato dela receber homens na casa dela em Kentucky. Ela já vivia sozinha. Um só ia pra ajudar ela no xadrez, depois passou a dormir, mas em qualquer caso seria um escândalo no bairro. Ela seria mal vista e as pessoas a afastariam. Em Nova York não, mas na cidade conservadora que ela vivia, mulheres sozinhas não recebiam homens em casa. Os dois rapazes que ajudam ela a vencer o russo (Marcin Dorocinski) são Harry Melling e Thomas Brodie-Sangster.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Noite de Reis

Assisti Noite de Reis de William Shakespeare no Teatro Commune. Mais um projeto que integrou o Escola em Cena. A direção é de Eliete Cigaarini.

Foto – Sophya Rabassi

A peça é uma comédia onde  uma jovem se veste de rapaz pra conseguir emprego. Essa montagem foi ambientada nos dias atuais. Claro que há muita confusão e diversão. No elenco Armando Filho (Malvólio), Bryan Parasky (Sir Toby), Caio Magaldi (Capitão e Feste), Sophya  Rabassi (Olívia), Gabi Prota (Viola/Cesário), Ruan Pereira (Sebastian), Maira Natássia (Maria), Rafael Moreno (Sir Andrew) e Renan Villas (Orsino).


Muito engraçado o bufão.

Beijos,
Pedrita