sábado, 15 de fevereiro de 2014

Jogo de Cena

Assisti Jogo de Cena (2007) de Eduardo Coutinho no Arte 1. O canal resolveu homenagear o diretor e tem passado os seus filmes. Sempre quis ver esse desde que estreou nos cinema. É um jogo, mulheres e atrizes contam uma parte de suas vidas, não sabemos quem interpreta ou quem fala de sua própria trajetória. Só algumas atrizes consagradas que termos a certeza da interpretação. É simplesmente genial!

Foi colocado um anúncio para as mulheres que quisessem participar de um teste. Depois convidaram atrizes para assistir o bruto ou editado e interpretarem. Fizeram então uma edição misturando tudo como em um jogo. Histórias lindas, mulheres diferentes. Algumas atrizes também contaram como escolheram fazer aquela mulher. As mulheres também contaram para o Coutinho como se sentiram. É inteligente, ágil e surpreendente.

Estão no elenco Fernanda Torres, Marília Pêra, Andrea Beltrão e Mary Sheyla. O diretor misturou mulheres desconhecidas com atrizes não tão conhecidas. Fica difícil saber se alguém interpreta ela mesma, ou se é uma atriz. Genial! Jogo de Cena pode ser estudado na psicologia, no teatro, na antropologia. As atrizes tiveram dificuldade de interpretar a força de uma das mulheres, é algo que fica melhor no real do que na ficção. Esse jogo é fascinante. Jogo de Cena ganhou APCA de Melhor Filme.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Paralelos

Terminei de ler Paralelos (2013) de Leonardo Alkmim da Geração. Eu gosto muito do gênero de ficção científica, mas vejo mais filmes do que leio livros. Leonardo Alkmim baseou a parte científica de seu livro nas teorias da Física Quântica, das ideias de Carl Sagan, Stephen Hawking, Albert Eisntein e Immanuel Kant. Eu tinha tido contato com o texto do Leonardo Alkmim pela peça Quarto 77 e  tinha ficado encantada com a arte desse autor em fazer suspense e nos surpreender.

Obra Corrupios Viventes (1984) de Eli Heil

Paralelos entra em uma esfera muito intrigante. Dois irmãos gêmeos adolescentes viajam pela escola para um acampamento. No retorno o ônibus cai em um rio e só um deles sobrevive. A questão é que os desígnios determinavam que seria o outro irmão que deveria morrer. Começa então o sistema a ser abalado por essa troca e passamos por uma infinidade de surpresas. Gostei muito.

Paralelos - Leonardo Alkmim e outros vídeos - TV UOL
Beijos,
Pedrita

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Django Livre

Assisti Django Livre (2013) de Quentin Tarantino na HBO. Sempre quis ver esse filme desde que estreou nos cinemas, o 007 ressaltou que ia estrear na HBO, mas não conseguia ver, finalmente consegui. É absolutamente genial! Eu sou fã do Tarantino, seu filmes são violentos, mas os roteiros são incríveis. Django Livre fala demais de escravidão, liberdade, não só no papel do negro, mas o texto refere o tempo todo ao aprisionamento, a questões morais, ética. O texto é maravilhoso!

Jamie Foxx arrasa como Django, o personagem tem vários momentos, interpreta vários outros personagens, é um personagem tão rico e o ator está simplesmente incrível. Leonardo Di Caprio também está excelente, mas ele aparece mais para o final, bem como Samuel L. Jackson que igualmente arrasa. Christoph Waltz faz o caçador de recompensas. Belíssima a atriz que faz a esposa do Django, Kerry Washington

O bom de Django Livre é ir descobrindo o filme, desvendando as reviravoltas mirabolantes. Christoph Waltz ganhou Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O preconceituoso Oscar não premiou o Jamie Foxx por sua atuação, o Globo de Ouro também não. Ganhou Oscar de Roteiro Original para Quentin Tarantino e Oscar de Melhor Fotografia. Jamie Foxx só ganhou prêmio de Melhor Ator no BET Award, MTV Movie Award. Parece que não aprenderam nada com o filme.

Beijos,
Pedrita