sábado, 6 de novembro de 2010

Mulheres Que Bebem Vodka

Assisti ao espetáculo Mulheres Que Bebem Vodka no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. O excelente texto é do mexicano Victor Hugo Ráscon Banda. A direção da ótima Lígia Cortez. Eu queria muito ver esse espetáculo depois que vi as matérias e levei a minha mãe. A diretora escolheu uma interpretação carregada, melodramática, absolutamente incrível. Fábio Namatame que cuidou dos figurinos e fez o visagismo foi pelo mesmo caminho, o que se explicam essas perucas exageradas e loiras na maioria.Gostei das mudanças das perucas, eu já vi outras variações dessas das fotos.

Li em uma matéria que a diretora deseja adaptar textos de autores latinos pra que conheçamos obras dos nossos vizinhos, o México nem é tão próximo, mas eu penso como ela, precisamos conhecer mais obras e a história de nossos países vizinhos, inclusive nas escolas. A gente estuda demais Estados Unidos e Europa e olha muito pouco para o nosso continente. Mulheres Que Bebem Vodka é uma comédia dramática, nessa ordem mesmo, começa mais comédia e acaba em um dramalhão bem mexicano.   Começa com o reencontro de duas amigas que há anos não se veem. Uma é produtora e outra uma autora, elas vão fazer um teste em duas atrizes para escolher a protagonista de um filme. Há ainda a empregada da produtora. Eu e minha mãe gostamos e nos emocionamos muito, texto impressionante! Também adorei a excelente trilha sonora. Impressionante as atrizes, gosto muito da Selma Egrei, mas todas são excelentes  Maria Manoella, Martha Nowill, Patrícia Gasppar e Regina França.  Mulheres Que Bebem Vodka está entre os melhores espetáculos que vi esse ano. Os ingressos custam somente R$ 15,00 e  está  na última semana,  vai até o dia 11 de novembro.





Beijos,

Pedrita

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Barbeiro de Sevilha

Assisti a ópera O Barbeiro de Sevilha da Cia Brasileira de Ópera no Teatro Alfa, do compositor Gioacchino Rossini. Queria muito ver essa montagem desse projeto incrível. Essa companhia queria levar ao Brasil montagens de ópera e foi o que fizeram com O Barbeiro de Sevilha que estreou em Belo Horizonte e já viajou por Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Manaus, Fortaleza, João Pessoa, Brasília, Aracaju, Salvador, Recife, Santos e agora em São Paulo. Seguem para Ribeirão Preto e Rio de Janeiro. A Direção Artística e Regência é de John Neschling. A Direção Cênica de Pier Francesco Mestrini.

A ideia dessa montagem é genial. Os atores ficam na frente de um telão e o cenário é o telão com desenho animado do ótimo Joshua Held. Mas o desenho não é independente do elenco. Volte e meia o ator sai e entra na animação e vice-versa, me diverti muito. Foram vários elencos, inclusive duas apresentações adaptadas para crianças. No elenco que vi estavam: Homero Velho, Gilberto Chaves, Anna Pennisi, Saulo Javan, Carlos Eduardo Marcos, Luísa Kurtz e Guilherme Rosa.





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Beijos,








Pedrita

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Teatro de Aimar Labaki

Terminei de ler O Teatro de Aimar Labaki (2010) da Imprensa Oficial. No livro há 4 peças de teatro de Aimar Labaki. Além dos roteiros, o autor conta detalhes sobre algumas montagens com elencos e fotos de algumas produções. Gosto muito dessa Coleção Aplauso, essa é Teatro Brasil, que registra em livros os roteiros teatrais brasileiros. Resolvem aquela eterna dificuldade de conseguir textos, e isso em todo o Brasil ou mesmo fora do país. Foi muito bom ver fotos de montagens desses textos, ver os atores que os contracenaram como Renato Borghi, Claudia Lira, Guilhermina Guinle e Marcos Winter que estavam na segunda montagem do espetáculo Poda, essa no Rio de Janeiro, a primeira foi na Itália.

Aimar Labaki tem um texto contundente e visceral. O Anjo do Pavilhão 5 é baseado no texto Bárbara de Drauzio Varella. A montagem contou com o ator e diretor Ivam Cabral. Queria muito ter visto a montagem de Cordialmente Teus que teve a maravilhosa Débora Duboc no elenco e figurinos de Cyro Del Nero. Fico me perguntando onde estava que perdi esse espetáculo. Vestígios foi o de mais difícil leitura, foi uma leitura bem difícil.






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Beijos,








Pedrita

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Alvin e os Esquilos 2

Assisti Alvin e os Esquilos 2 (2009) de Betty Thomas no Telecine Premium. Eu tinha gostado do primeiro, não amado, mas gostado. Quando vi nos comerciais do Telecine que no 2 teriam 3 esquilinhas, não resisti. É bonitinho! Engraçado que o 2 é mais adolescente. Meio esquisito em algumas questões, mas com um perfil mais adolescente que infantil. Os 3 esquilinhos acabam indo para uma escola de adolescentes, não entendi porque uma de adolescentes. Não mostram uma única aula, eles não tem material escolar, só mostram as funções extra curriculares como futebol americano e concurso de música entre escolas.

Estranho de novo que a escola queira inscrever eles que já são famosos pra concorrer. Mais estranho ainda que queiram se aproveitar gratuitamente do talento deles pra ganhar um dinheiro em um campeonato. E isso ainda ser feito em forma de chantagem, eles tem um problema na escola e para não serem expulsos são meio que chantageados pra participar do concurso. O roteiro de Alvin e os Esquilos 2 é bem ruinzinho. Mas eu adoro ver os esquilos, a história deles, a interação com as esquilinhas, os números musicais são muito fofos. 

O protagonista do primeiro, o Jason Lee, aparece muito pouco, inventam um acidente e eles vão ficar com um parente atrapalhado, que não cresceu, interpretado por Zachary Levy, inclusive muito parecido com o Jason.A diretora é interpretada por Wendie Malick.Ainda está no elenco, Aimee Carrero.










Beijos,









Pedrita

domingo, 31 de outubro de 2010

Razão e Sensibilidade

Terminei de ler Razão e Sensibilidade (1811) de Jane Austen. Eu adoro essa escritora e não canso de rever o filme. Quando vi esse livro disponível em um sebo por R$ 15,00 não pensei duas vezes. A edição é do Círculo do Livro e não é dessa capa da foto. Novamente a autora fala das armadilhas que as mulheres ficam sujeitas pela falta de dote. Do receio das famílias que as filhas não se casem e se tornem um fardo financeiro. E com os problemas financeiros que sejam banidos do convívio do seu grupo social.

Obra The Daughters of Colonel Thomas Carteret Hardy (1801) de Thomas Lawrence

Também fala de herança, o quanto as pessoas se tornam mesquinhas e manipuladoras quando há uma herança. Distorcem determinações, justificam, pra poder ficar com o dinheiro com a desculpa de que saberão administrá-lo melhor ou que precisam mais que o outro. E a mulher é a que mais sofre nesse caso. 

Obra de John Constable

Trechos de  Razão e Sensibilidade de Jane Austen:

“A família dos Dashwood vivia havia muito tempo em Sussex.”

“O amparo a que ele se referiu, atrevo-me a dizer, deve significar apenas atitudes razoáveis que possam ser esperadas de você. Por exemplo, procurar uma pequena e confortável casa para elas, ajudá-las na mudança para lá e enviar-lhes presentes de caça, pesca e produtos de estação de vez em quando. Aposto a minha vida que ele não se referia a nada mais do que isso. Na verdade, seria muito estranho se o fizesse.”

Tanto os pintores como o compositor são ingleses e viveram no mesmo período que a escritora.






Beijos,









Pedrita