sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Houve Uma Vez Dois Verões

Assisti Houve Uma Vez Dois Verões (2002) de Jorge Furtado no Canal Brasil. Há anos que queria ver esse filme. Falavam desse novo diretor que dialogava com os jovens. Esse é o primeiro longa-metragem desse diretor, antes ele realizou muitos curtas. Acabei vendo antes outros trabalhos desse diretor, O Homem Que Copiava, Meu Tio Matou Um Cara, Ilha das Flores e Saneamento Básico. Ainda vi dele Decamerão - A Comédia do Sexo na TV Globo. Falei de três desses filmes aqui no blog. Gostei demais de Houve Uma Vez Dois Verões. É o filme que faz dois atores de Porto Alegre ficarem mais conhecidos e ganharem as novelas depois, André Arteche e Pedro Furtado. A menina é interpretada pela bela Ana Maria Mainieri.

Dois amigos passam uns dias na praia em abril. O roteiro é muito inteligente, espirituoso e com texto jovem. Engraçadas as tiradas. Eles vão em abril porque é mais barato, em compensação não há muito o que fazer porque há pouca gente na praia. Um deles conhece uma garota e tem a sua primeira vez. Essa menina é aquela namorada do filho que deixaria qualquer mãe de cabelo em pé. Atrapalhada, esperta, passa o filme dando pequenos golpes. Mas nosso protagonista se apaixona e fica tentando achá-la o filme todo nesses dois verões, é muito engraçado, desde que não fosse meu filho. Engraçado que os pais nunca aparecem, os personagens falam deles, mas nós nunca o vemos, me lembrou os desenhos do Tom e Jerry. A trilha sonora é ótima. Outros do elenco são: Júlia Barth, Victória Mazzini, Marcelo Aquino, Janaína Kraemer Motta, Yuri Ferreira e Álvaro Rosa Costa. Houve Uma Vez Dois Verões ganhou vários prêmios Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Roteiro Original, 4 prêmios no Cine Ceará, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Edição e Prêmio da Crítica. Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris. E Prêmio de Melhor Roteiro no 2º Down Under International Film Festival.

Desejo à todos uma ótima passagem de ano e um ótimo 2012.






Beijos,
Pedrita


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Nelson Freire

Assisti ao recital de Nelson Freire no Theatro Municipal de São Paulo. Foi um belíssimo espetáculo com esse grande pianista. No repertório, Schumann, Prokofiev, Granados e Liszt. Nelson Freire estava tão inspirado que retornou cinco vezes ao palco e tocou 5 bis. Foi uma noite memorável!


Programa:

Schumann                 Arabesque

                                   Fantasia

                                   Intervalo

Prokofiev        8  Visões fugitivas

Granados                    La Maja y el Ruiseñor

Liszt                           Murmúrios da Floresta

                                   Valse Oubilée

                                   Ballade n°2 em si menor



Beijos,
Pedrita


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Crown, o Magnífico

Assisti Crown, o Magnífico (1968) de Norman Jewison no Telecine Cult. Eu tinha visto o filme mais recente desse e gostado muito, o 007 é fã desse mais recente. Queria muito ver o original. Crown, o Magnífico é incrível, o nome original é The Thomas Crown Affair. Faye Dunaway está mais linda que nunca. Steve McQueen interpreta nosso protagonista. Achei interessante que esse Thomas Crown é mais cerebral, é sedutor, mas esse filme é mais arquitetado.Inclusive Thomas Crown prepara um assalto, contrata todos, sem eles saberem quem ele é e sem eles se conhecerem. Cada um tem uma função específica. Como um maestro, em um telefone que muda a voz ele ordena por um relógio a hora de cada um agir e só aí eles se encontram. No Crown mais recente ele é mais megalômano e mais narcisista, ele faz tudo sozinho e parece mais improvável. Ele explica como foi, mas é mais difícil que um homem sozinho consiga.

 Em Crown, o Magnífico é bem mais inteligente e plausível. Só no final de Crown, o Magnífico é que dá uma forçadinha. Ela era brilhante demais para cogitar que ele estava em mais um de seus planos. Ela parece muito boba no final, quando seu personagem é tão inteligente como o Thomas Crown. Mas é um pecado perdoável, já que é o climax final. Os figurinos de Faye Dunaway são maravilhosos! Os recortes da câmera na tela são muito inovadores. A trilha sonora é belíssima. Crown, o Magnífico ganhou Oscar e Globo de Ouro de Melhor Canção para The Windmills of Your Mind.

Beijos,
Pedrita

domingo, 25 de dezembro de 2011

Trio Luíz Fïlíp, Thaís Coelho e Salvatore Percacciolo

Assisti ao recital do Trio Luíz Fïlíp, Thaís Coelho e Salvatore Percacciolo nos Recitais Eubiose. O trio é formado por violino, viola e piano. Eu já havia comentado sobre esses dois irmãos músicos que vivem e tocam na Alemanha nesse post aqui. Ele na Filarmônica de Berlim, ela na Orquestra Sinfônica de Munique. Foi um belíssimo recital. 
O trio tocou na segunda parte um arranjo do pianista italiano Salvatore Percacciolo do tema do filme Cinema Paradiso de Ennio MorriconeSalvatore Percacciolo é diretor musical da Orquestra Sinfônica do MediterrâneoAinda tocaram duas obras de Astor Piazzolla.  

Beijos,
Pedrita


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Voz e Violão - Programa de Natal

Assisti ao recital Voz e Violão - Programa de Natal com Adélia Issa e Edelton Gloeden na Biblioteca Mário de Andrade. Não era um repertório com canções natalinas, mas sim com canções que remetiam de alguma forma a data. Religiosas, de crianças, cantigas de ninar, e a divertidíssima Natal de Ernst Mahle com poema do Vinícius de Moraes. Foi a última apresentação dessa série que já deixa saudades. Os recitais aconteciam uma vez por mês às sextas-feiras, às 12h30 para que as pessoas da região pudessem assistir durante o almoço. Todas as apresentações foram gratuitas.



JOAQUÍN RODRIGO                         Villancicos
     (1901-1999)                                        - Pastorcito Santo  (Lope de Vega)
                                                                 - Coplillas de Belén  (Victoria Kamhi)
                                                                 - Aire y Donaire  (Victoria Kamhi)


LLOBET/ SEGOVIA (adaptação)       El noi de la mare (cantiga de ninar catalã)
                                                                violão solo


DENIS APIVOR                                   Virgen con Miriñaque (F. García-Lorca)
  (1916-2004)                                       Hush-a-ba-burdie (cantiga de ninar escocesa)


RAFAEL RODRIGUEZ ALBERT        Cantarcillo (Lope de Vega)
            (1902-1979)  


AGUSTÍN BARRIOS                           Villancico de la Navidad - violão solo 
     (1885-1944)


CARLOS GUASTAVINO                     Por los campos verdes (Juana de Ibarbourou)
         (1912-2000)


MAURO GIULIANI                               Marie Luise au berceau de son fils 
   (1781-1829)


HEKEL TAVARES                               Cantiga de Nossa Senhora (Luiz Peixoto)                           
     (1896-1969)


ALLAN WILLCOCKS                           The bells of Notre Dame
      (1869-1956)                                     Choral
                                                                        violão solo


FRANCISCO MIGNONE                     Nana
      (1897-1986)


ERNST MAHLE                                    Queixa da Moça Arrependida (Ribeiro Couto)
     (1929)                                               Natal (Vinícius de Moraes)

Aproveito esse simpático e temático post para desejar um ótimo Natal à todos vocês!


Beijos,
Pedrita


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Biutiful

Assisti Biutiful (2010) de Alejandro González Iñárritu no Max. Eu queria muito ver esse filme Eu adoro esse diretor, mas sabia que eu devia estar preparada, esse diretor costuma nos virar do avesso, não com melodrama, mas chocando a realidade na nossa frente. Eu amo o Javier Bardem. Antes do filme começar eles davam entrevistas e o Javier falou "A vida é deprimente". E disse que quando se viu feio na tela, achou que ninguém ia gostar e se surpreendeu quando ganhou o prêmio. Ele também parece ser um ator que tem um olhar deprimido da humanidade como o diretor.

Esse homem descobre que vai morrer e logo. Ele cria com dificuldade os seus dois filhos. Parece que é assim que o diretor nos torce por dentro, mas com o desenrolar do filme, esse drama parece muito pequeno frente aos outros que acontecem no bairro onde mora nosso protagonista. Dessa vez Iñárritu não viaja, tudo acontece em um bairro, mas os imigrantes estão lá, os imigrantes ilegais vivendo na escravidão e miséria estão lá. Nosso protagonista ajuda alguns, mas também é como sobrevive, vendendo serviços mal pagos para essas pessoas, ele está longe de ser um herói, mas está longe de ser um vilão. 


Nosso protagonista consegue falar com aqueles que acabaram de morrer e também ganha com isso. Uma vidente aconselha que ele resolva tudo antes de morrer, mas a sensação que temos é que não há como resolver, já está tudo perdido mesmo. Ele vai embora sem poder ir, ele abandona tendo que cuidar. Biutiful incomoda e dói demais, ver a vida daquelas pessoas sem saída. É impressionante! Acho que nunca vou estar preparada emocionalmente para ver um filme do Iñárritu, mas acho crucial para entendermos o quanto  " A vida é deprimente", porque o ser humano é mesquinho e desumano com os seus semelhantes. Alguns outros do elenco são: Maricel Álvarez, Hanaa Bouchaib, Guillermo Estrella, Cheikh Ndaye, Taisheng Chen. Javier Bardem ganhou prêmio Goya de Melhor Ator por Biutiful.

Beijos,
Pedrita


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Concerto da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal

Fui ao concerto da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal no Theatro Municipal de São Paulo. Esses músicos são da Escola Municipal de Música de São Paulo, uma das mais importantes do país que formam crianças e jovens desde os 3 anos de idade. A orquestra foi fundada em 2008. A regência é do Ricardo Bologna. No início eles tocaram a abertura da ópera Idomeneo de Mozart.

Depois tocaram a Sinfonia Concertante para Violino e Viola em Mi Bemol Maior k 364 de Mozart com os incríveis solistas Luiz Fílip e Thaís Coelho. Esses dois brasileiros talentosíssimos moram na Alemanha. Ele toca na Filarmônica de Berlim e ela na Orquestra Filarmônica de Munique. Eles vivem na Alemanha há mais de 10 anos. Como tocam. Foi um dos raros momentos que pudemos ver esses músicos porque eles não veem com frequência ao Brasil nem tocam tanto assim por aqui.  Eu já tinha ouvido o Luiz Fílip tocar no DVD do Carmargo Guarnieri que comentei aqui.

A Thaís Coelho foi a primeira vez que ouvi tocar. Os dois são lindos, jovens e talentosíssimos. Foram tantos aplausos a esses jovens músicos que os dois voltaram e tocaram um bis. A Orquestra Sinfônica Jovem Municipal finalizou o concerto com a Abertura Trágica de Brahms.

Beijos,
Pedrita


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bruna Surfistinha

Assisti Bruna Surfistinha (2011) de Marcus Baldini no Telecine Premium. Eu tinha muita expectativa em ver esse filme, tanto que queria ter visto nos cinemas. Eu gostei, é muito bem realizado, Deborah Secco está incrível, mas eu não embarquei no roteiro, achei muito orquestrado. Mas eu já tinha essa sensação antes de que tudo foi muito planejado, que a história criada para a Bruna Surfistinha parecia muito fantasiada. Não deve ser fácil fazer um filme com todos vivos. Deve ser o motivo que colocam pouco os pais da Raquel Pacheco, que criou a personagem Bruna Surfistinha e os seus conflitos na escola.


Pelo perfil da Raquel Pacheco de querer agradar todos na escola, depois como Bruna Surfistinha de querer ser popular, ser a mais desejava,  de pouco trabalhar em time, parece que ela não tinha auto-estima a ponto de agradar, seduzir, para ser amada por não acreditar que sendo ela mesma, sem agradar, poderia ser amada. Inclusive a glamorização feita no filme parece mais um artifício, talvez dela mesma, para acontecer. Ela tinha um perfil de pouca proteção. A sensação que dá é que a sua infância parece ter tido pouco acolhimento, muita desqualificação. Mostra um pouco, mas claro, devem ter preferido suprimir um pouco. Nós só vemos o irmão na mesa, na frente dos pais da Raquel, desqualificando-a e e os pais não discordando dessa atitude agressiva. A Raquel Pacheco parece o tempo todo ter muita dificuldade de lidar com as emoções, com os conflitos. Quando recebe carinho e propostas para ser amada rejeita como acontece mesmo com pessoas que não receberam  acolhimento. Não porque os pais estivessem errados, mas porque era assim que eles achavam que era criar um filho, reprovando mais do que acolhendo. 

O elenco é todo muito bom: Fabíula Nascimento, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Clarisse Abujamra, Simone Illescu, Cristina Lago, Erika Puga, Brenda Ligia e Ismael Cunha.








Beijos,
Pedrita



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Saci

Assisti no cinema ao filme O Saci (1951) de Rodolfo Nanni na Cinemateca Brasileira. Esse filme participou das comemorações dos 60 anos de existência. Foi uma exibição especial onde estava o diretor e os atores que fizeram o Pedrinho e a Narizinho, Lívio Nanni e Olga Maria Amâncio. Lívio é hoje médico e Olga é nutricionista, que tinha na época só 5 anos. Tinham algumas poucas crianças na exibição. Contaram que nos outros dias crianças e pessoas da terceira idade assistiram ao filme e que eles se surpreenderam com a alegria e manifestação das crianças. Na sessão que eu fui as crianças também se manifestaram. Interessante que um filme realizado há 60 anos, sem os efeitos especiais de hoje, em preto e branco, ainda cativa e empolga o público.

Eu adorei O Saci, acho que me empolguei tanto quanto as crianças. O filme foi realizado na cidade de Ribeirão Bonito. Depois da exibição, Rodolfo Nanni contou um pouco sobre as dificuldades de realização do filme. Rodolfo Nanni tinha acabado de chegar de Paris onde estudou cinema. Como não tinham os recursos de hoje eles improvisavam as fantasias. O assistente de direção foi Nelson Pereira dos Santos. A trilha sonora é de Claudio Santoro. A Tia Anastácia foi intepretada pela cozinheira de Monteiro Lobato.  Eu amei a Sacizada só com crianças de Ribeirão Bonito, hilário o Saciólogo, lindo o menino. Outros do elenco são: Paulo Matozinho, Lívio Nanni, Otávio Araújo, Olga Maria, Maria Rosa Ribeiro e Aristéia Paula de Souza. E adorei conhecer essa versão do Sítio do Picapau Amarelo. O evento foi gratuito e ainda presentearam quem assistia com o DVD.

Beijos,
Pedrita


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Corações Sujos

Terminei de ler Corações Sujos (2000) de Fernando Morais. Minha irmã que me emprestou esse livro que queria tanto ler. Fiquei felicíssima de saber que ela tinha essa obra. É uma bela edição da Companhia das Letras.O livro parece bastante extenso, mas há várias fotos, letras grandes, páginas sem nada que a leitura vai rápido. É linda a edição, mas eu particularmente prefiro melhor aproveitamento de papel e também imagino que se o livro for menor, melhorá o custo e aumentará o número de pessoas que possam adquiri-lo. Já existe uma edição econômica. Esse livro ganhou Prêmio Jabuti de Melhor Reportagem em 2001. Há um filme que já circula e faz sucesso pelos festivais, não vejo a hora de estrear nos cinemas. Já há o site do filme e novidades no facebook.

Eu não costumo ler nada antes de ler, imaginava que Corações Sujos falasse dos imigrantes japoneses, mas não tinha ideia que no Brasil tinha tido o Shindo Rimei, um grupo que matava japoneses traidores, e para serem considerados traidores bastava eles discordarem que o Japão tinha saído vencedor na Segunda Guerra Mundial. Esses traidores eram os Corações Sujos. Claro, haviam outras questões que os faziam traidores, que realmente eram atitudes traidoras quando eles ajudavam a polícia traduzindo os depoimentos. O Brasil não ajudou nem um pouco nesse processo. Getúlio Vargas proibiu escolas japonesas, que viessem jornais do Japão, que ouvissem rádios do Japão, que eles cultivassem sua cultura. E esses fatores ajudaram e muito na crença de que era mentira que o Japão perdeu a guerra. A forma para prendê-los era tão insana como as dos adeptos do Shindo Rimei, bastava um japonês não acreditar que o Japão perdeu a guerra e era preso. Chegou uma hora que as prisões estavam lotadas de japoneses e os crimes dos adeptos do Shindo Rimei continuava.



Sempre me surpreendo o quanto estudamos pouco sobre a história desse país, o quanto conhecemos pouco de nossa história. Fico feliz que surjam livros que tentem diminuir um pouco essa nossa alienação histórica. Corações Sujos relata o número aproximado de japoneses que vieram ao Brasil em várias levas.

Trechos de Corações Sujos de Fernando Morais

“A voz rouca e arrastada parecia vir de outro mundo.”

“Nos primeiros sete anos de duração do acordo entre os dois países, o Japão despachou para o Brasil mais 3434 famílias – ou 14 983 pessoas. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, o fluxo migratório adquire um ritmo vertiginoso: entre 1917 e 1940 mais 164 mil japoneses se mudam para o Brasil, sendo que apenas 25 por cento deles tomam o destino do Paraná, de Mato Grosso e de outros estados. A maioria decide radicar-se em São Paulo.”


Hoje é um dia  muito especial para o Mata Hari e 007, esse blog comemora 10 anos de existência. Dez anos que eu aproximadamente posto a cada dois dias sobre a minha vida cultural. O 007, meu amigo, apareceu muito esporadicamente nesses dez anos. Gostei de comemorar com um post de um livro tão importante, e que resgata um pouco da história desse país e que seja um post sobre algo do Brasil e brasileiro. Tenho orgulho de ser brasileira mesmo com todas as dificuldades de viver nesse país tão corrupto. 

Beijos,
Pedrita


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

60 Anos de Novelas

Assisti o especial 60 Anos de Novelas no Globo Repórter da TV Globo. Glória Maria e Sérgio Chapelin apresentaram o programa que pincelava um pouco do que foram esses 60 anos de novelas. Foi curto, deixou vontade de mais, mas adorei. Falaram das primeiras novelas ao vivo, entrevistaram alguns atores: Tony Ramos, Glória Pires, Francisco Cuoco, Lima Duarte, Regina Duarte, Marília Pêra, Camila Pitanga e Mariana Ximenez. Falaram do primeiro beijo técnico com a atriz que o protagonizou. Regina Duarte lembrou cenas que marcaram como a da troca dos bebês. Mostraram as duas versões de O Astro. Falaram de quando as novelas começaram a colocar temas sociais em suas tramas. Da época que uma novela dava 100% de audiência, qunado haviam poucos canais de televisão e poucos programas.

Mostraram cenas de novelas que marcaram história como Pecado Capital, A Moreninha, Escrava Isaura, Dancing´ Days, Roque Santeiro que atualmente reprisa no Canal Viva, Irmãos Coragem. Mostraram o Projac, falaram com as costureiras, figurinistas. Falaram de como os efeitos especiais ajudam hoje na magia. As tramas com gêmeos. E claro, mostraram trechos da belíssima Cordel Encantado. Foi um programa curto e ainda não consegui ver se o Vídeo Show passou mais sobre o programa, já que imagino que eles devam ter entrevistado muita gente, mas precisaram editar pra caber no horário. O Globo Repórter costuma reprisar na GloboNews. Enfim, foi um programa que já começou com saudades. Há várias matérias sobre o programa no site da TV Globo, com trechos em vídeos. José Armando Vannucci também fez um programa em vídeo para a internet sobre os 60 Anos de Novelas, com entrevistas de arquivo da Jovem Pan.

Beijos,
Pedrita


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Canções sem Palavras

Fui ao lançamento do CD Canções sem Palavras de Sonia Rubinsky na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos. No evento ela interpretou algumas obras do belo CD. É um CD duplo com composições de Feliz Mendelssohn-Bartholdy lançado pela Algol Editora. No bis ela interpretou Villa-Lobos. Eu gosto muito dessa pianista que é radicada em Paris. Sempre que ela vem ao Brasil tento assistir as suas apresentações. A última apresentação foi com a OSUSP Orquestra Sinfônica da USP. Eu tenho também o CD Sonatas de Scarlatti, também da Algol Editora. Só não tenho a coleção inteira que ela gravou pela Naxos na França de Heitor Villa-Lobos que deu o Grammy Latino a ela.
Beijos,
Pedrita