Assisti
Para Poucos (2010) de
Antony Cordier no
Max. Esse filme tem vários nomes, confesso que nenhum parece se encaixar, mas o filme quebra encaixes, há lógica em vários nomes e nenhum que o represente.
Happy Few quebra tabus, ou talvez não, na verdade acho que fala sobre os tabus. Deixa no ar os questionamentos, se é que deveriam existir. E é essa sensação de estranhamento, de dúvida, que é o mais interessante em
Happy Few.
Dois casais começam a se relacionar, na verdade eles trocam os casais. Os dois casais são casados há vários anos. Vou falar detalhes do filme: A coexistência é pacífica, eles são cuidadosos para não ferir o outro. Mas será que é real esse bom convívio? Será que eles não escondem sentimentos de posse e ciúmes? Em algum momento esse encantamento quebra, quando, segundo alguns, algumas regras foram quebradas, e eles se afastam e retomam os seus casamentos. É bem interessante como Happy Few aborda os relacionamentos, a família, o sexo e o amor. Sem colocar regras, mas com delicadeza. Causa estranhamento, dúvida, mas mexe bastante com o que é pré-estabelecido pela sociedade. Happy Few é indicado para maiores de 16 anos. Os quatro atores são lindos e talentosos : Marina Föis, Élodie Bouchez, Roschdy Zem e Nicolas Duvauchelle.
Beijos,
Pedrita