sábado, 22 de maio de 2021

Sergio Mendes no Tom da Alegria

Assisti ao documentário Sergio Mendes no Tom da Alegria (2020) de John Scheinfeld na HBO. Eu fiquei eufórica que esse filme ia estrear no horário nobre do sábado na HBO. Não consegui ver no horário, então aguardei, às vezes o filme entra no Now depois da quarta-feira, mas esse nunca entrou. Tive que ir na grade de programação e colocar pra gravar.

Sergio Mendes tem gosto de nostalgia, de infância. Meus tios paternos costumavam colocar os LPs de Sergio Mendes nos almoços de família. Dois casais de tios, duas casas. Só lembro pequenos detalhes, eu era muito pequena, mas lembro do som das conversas com a música, da alegria da minha tia, do cheiro dos móveis. Depois um desses casais mudou-se para o Rio de Janeiro e foi quando conheci a Cidade Maravilhosa que virou outra minha paixão. Sergio Mendes me faz lembrar de tudo isso.
E pasmem, o carpinteiro do estúdio do Sergio Mendes na casa dele nos Estados Unidos foi construído por Harrison Ford. Pasmem! 

O documentário é muito bem realizado. Não economiza nas músicas. Tem playlist do documentário no Spotify, na verdade Sergio Mendes lançou um álbum com as canções do filme. Já estou ouvindo e colocando nas minhas playlists várias conforme o tema das minhas seleções. Sim, os figurinos são um delírio a parte.
Do primeiro casamento Sergio Mendes teve três filhos. Ele sofreu bastante quando se separou da esposa e ela veio embora com os filhos para o Brasil. Sergio Mendes então passou a se relacionar com a vocalista, a Gracinha e estão casados até hoje. Com Gracinha ele tem mais dois filhos. Os filhos do primeiro casamento ficaram indo e vindo por um tempo, mas depois voltaram aos Estados Unidos para viver com o pai. 

Tem umas músicas que sempre ouvi na minha família e nem tinha ideia de que eram dele. 
Eu sempre tive a sensação que Sergio Mendes é um agregador, dessas pessoas que vão fazendo amizades musicais. O tempo todo ela ia se unindo ora um, ora com outro, ou modificando suas músicas, ou fazendo outras em conjunto. Só grandes músicos.

E claro que não podiam deixar de falar de Rio. Eu lembro que fiquei eufórica quando soube que Sergio Mendes seria responsável pela trilha do filme, a música maravilhosa até concorreu ao Oscar. Carlos Saldanha fala da parceria. Eu imagino que muita gente ficou chateada de não ser mencionada já que Sergio Mendes conheceu e trabalhou com muitas pessoas. Achei inteligente o documentário tentar falar o máximo possível de parceiros musicais sem ficar cansativo.

O documentário termina com o show de Sergio Mendes e Carlinhos Brown no Rock in Rio. A história da parceria dos dois é muito bacana, na verdade quase todos os fatos. Sergio Mendes tirava o telefone do gancho para dormir, mas naquela noite não. Ele se divertiu com a conversa ao telefone e com Carlinhos Brown e no dia seguinte viajou a Bahia.





 
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 20 de maio de 2021

A Escavação

Assisti A Escavação (2021) de Simon Stone na Netflix. Logo que esse filme entrou na plataforma um amigo disse que tinha ficado impressionado e eu quis ver. Depois esse filme passou a figurar em quase todas a listas de melhores filmes. E é mesmo. Impressionante!


A Escavação conta a história real de uma inglesa que achava que seus morros teriam objetos arqueológicos. 
Ela contrata um escavador Basil Brown e acabam fazendo uma das grandes descobertas arqueológicas. O filme é baseado no livro de John Preston. O elenco também é incrível. Carey Mulligan faz a inglesa, e Ralph Fiennes, o escavador. Quando o barco começa a aparecer museus aparecem como urubus. Contam que por muito tempo Basil não foi reconhecido como o descobridor do barco.
Incrível como o filme é construído, com muita delicadeza. E mais incrível ainda por falar em escavação, descobertas arqueológicas, muito bom ver filmes tão diferentes.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 17 de maio de 2021

O 3º Andar

Assisti O 3º Andar (2020) de Albert Pintó no TelecinePlay. Vi antes de passar na Superestreia. Eu amo esse gênero e gostei muito desse filme espanhol. O nome original é Malasaña 32 que é o endereço da rua onde está o prédio e o terceiro andar. 

Uma família muda-se para essa rua e para o terceiro andar. Eles compraram barato um apartamento enorme ainda com os móveis antigos, velhos e cheios de pó. Mas é um financiamento. Eles venderam tudo o que tinham pra tentar a vida na cidade. E começam então estranhos acontecimentos.

É bem assustador, gostei demais da explicação. O motivo de tanto ódio do fantasminha é muito interessante. Amei a atriz que faz a Amparo, Begoña Vargas, que nome bonito.

Uma graça o menino, Ivan Renedo. Ele desaparece dentro da casa, mas a família não sabe. O desaparecimento atrapalha os empregos subalternos dos pais, Bea Segura e Iván Marcos. Ele é irmão de Amparo que tem 17 anos, mas não é do mesmo pai. Vivem ainda no mesmo apartamento os personagens de Sergio Castellanos e José Luis de Madariaga.

Uma família tenta ajudar com o lado sobrenatural da casa interpretadas por María Ballesteros e Concha Velasco. Vou contar detalhes do filme. Achei um furo. O pai se joga da janela, mas o seguro paga o valor, em geral algo que é considerado suicídio não há seguro que pague.

Beijos,
Pedrita