Assisti a apresentação do Grupo Seisha Brasil de Koto no IV SPHarpFestival no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Que linda apresentação. Foram 4 kotos, instrumento de cordas japonesas. O grupo toca canções tradicionais japonesas para difusão da cultura.Tamie
Kitahara, Marcia Abe, Daisuke Takai, Alejandro Barrios e Alvaro Nishikawa, tocaram koto e
Alexander Iwami Petzhold, shakuhachi.Incrível porque eu gosto de filmes japoneses então eu acabava vendo mentalmente imagens de filmes lindos que tinha visto, era como se a música me transportasse imediatamente a aquele universo, principalmente a filmes japoneses de época. Se forem na # abaixo, japonês, vão achar vários filmes que vi e comentei aqui. O grupo tocou também músicas infantis, tinham muitos orientais na plateia e alguns entoavam as canções. Fiquei imaginando as emoções que deviam sentir de lembrar da infância ou de filhos, netos. O evento foi gratuito.
Assisti O Nome da Morte (2017) de Henrique Goldman no TelecinePlay. É um filme difícil de ver, baseado no livro de mesmo nome de Klester Cavalcanti, sobre Júlio Santana, um matador profissional que alvejou 492 pessoas.
O rapaz vivia com a família em uma área rural, não gostava em nada das atividades cotidianas. O tio aparece e leva o rapaz para a cidade, para ele ser policial. Assim que chegam na cidade o tio diz que ser policial não é fácil, tem que fazer concurso, que não tá aberto, mas que o rapaz vai ajudá-lo nos afazeres e começa a treinar o rapaz pra matar. No começo ele reluta, sofre muito, mas aos poucos vai se acostumando, querendo o dinheiro. Mostra bem a hipocrisia. Quando o rapaz vai pra outra cidade fazer o serviço, o tio deseja que ele vá com Deus. O matador volte e meia fazia o sinal da cruz antes de executar o serviço.
Quando ele se apaixona passa a querer muito dinheiro pra poder montar casa, pra ir viver com a mulher que acredita que ele é policial. Quando ela descobre o que o marido faz, ele passa a ter crises de consciência, fato que acontece mais algumas vezes, mas ele acaba voltando a função.
Eu não me choquei tanto com o número de mortos do matador, acho que quem começa a matar fica meio anestesiado e acaba banalizando a profissão. O que me assusta mais é que mais ou menos 492 pessoas pagaram alguém para resolver os seus problemas, pra matar alguém. Mesmo que o mandante seja o mesmo em alguns casos, é gente demais querendo resolver os seus conflitos a bala. Do Pará, o matador alvejou pessoas em 13 estados brasileiros. No filme chega até mostrar um líder de movimento sem terra que é morto a mando de um prefeito, mas boa parte dos mortos são pessoas comuns, de todos os tipos. O quanto o Brasil resolve as suas questões a bala, e o quanto esse país é violento. Marco Pigossi está incrível. O tio é interpretado por André Mattos, a esposa por Fabíula Nascimento, o amigo do tio por Gillray Coutinho. Há várias participações especiais: Tony Tornado, Matheus Nachtergaele, Martha Nowill e Augusto Madeira.
Assisti ao Fique Ligado na TV Brasil. Gosto muito desse programa que é diário e fala de cultura. Os apresentadores são Ana Luísa Médici e Gustavo Minari. Passa no Brasil todo então tem matérias com eventos culturais de vários estados. O programa começou falando do novo clipe da Fafá de Belém, O Resto do Resto que ela gravou no Viaduto do Chá em memória da sua ativa participação nas Diretas Jás. Da Bahia falaram de bibliotecas públicas. Gostei muito da mudança do painel atrás dos apresentadores. Ali passa trechos das matérias, do ao vivo. Fica muito bonito.
Falaram da reedição de Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa da Companhia das Letras.
Ao vivo estava o Duo Floratta com Tatiana Henna na harpa e a Letícia Castro na flauta. Tocaram três músicas, uma delas da trilha sonora de Coração Valente. Elas contaram que abrem o SPHarpFestival, Festival de Harpas, no CCBB SP, de graça.
Assisti Proud Mary (2018) de Babak Najafi na HBO On Demand. Faz um tempo que estava querendo ver esse filme, gosto muito da atriz, Taraji B. Henson, linda e talentosa.
Começa com a Mary se preparando, ela vai matar um homem. Ela vê depois que tem uma criança no apartamento. Um ano se passa, vemos o garoto fazendo serviços para o crime e Mary olhando-o. Ela cuida dele e começa uma bonita relação. Ele é interpretado por Jahi Di´Allo.
Ela faz parte de uma família. Como o garoto ela foi aliciada na infância para fazer pequenos crimes e foi sendo treinada para ser matadora profissional. O chefe da família é interpretado por Danny Glover, o filho dele por Billy Brown. O garoto participava de outra gangue. O final chega a ser cansativo e bem forçado na aventura, mas entretém.