sábado, 15 de janeiro de 2022

A Verdade sobre o caso Harry Quebert de Joël Dicker

Terminei de ler A Verdade sobre o caso Harry Quebert (2012) de Joël Dicker da Intrínseca. Eu sempre quis ler esse livro, ainda mais depois da resenha do Geocrusoé. Comprei pela Estante Virtual no sebo Academia do Saber Constituição. Foi uma ótima escolha de leitura para esse período, não queria parar de ler. Que livro!
Adoro essa capa com imagem da obra American (1882-1967) de Edward Hopper.

O marcador de livros é de Natal que ganhei em uma troca de marcadores.


Obra Quebra-Nozes (2000) de Eugenie J. Martins

O livro é fantástico e fala muito do mercado editorial, principalmente nos tempos atuais. Os dois protagonistas são escritores. São livros dentro de um livro. O protagonista está com branco, não consegue escrever depois de seu sucesso retumbante anterior. Ele virou celebridade, ganhou muito dinheiro, assinou contrato para o próximo livro, mas não consegue escrever uma linha e o prazo está acabando. É 2008, um pouco antes da campanha eleitoral pra presidente.


Obra de Sol LeWitt

Marcus liga para seu mentor Harry, um grande escritor, que convida para que vá a Aurora, em uma belíssima casa a beira mar, para escrever seu livro, como fizera no passado. Essa cidade é ficcional que seria próxima de Massachusetts. Um tempo depois na casa é achado um corpo de uma jovem de 15 anos desaparecida em 1975. Harry é preso e seu pupilo resolve investigar o caso para inocentá-lo.

Obra O que está acontecendo? (1974) de Barkley L. Hendricks

A trama fica em idas e vindas, surpresas atrás de surpresas. O desfecho é mais atual que nunca.
E claro que a investigação virará o livro de Marcus e o livro fala muito do oportunismo editorial em cima de temas polêmicos, das novas formas de impulsionar uma obra, muitas pouco éticas. Genial!

Há uma série que esteve disponível na GloboPlay.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Boy Erased

Assisti Boy Erased (2018) de Joel Edgerton na Netflix. O filme é baseado no livro autobiográfico de Garrard Conley que se tornou um ativista pelos direitos dos LGBTQA+. O filme foi censurado de modo velado e negado no Brasil quando veio aos cinemas. Boy Erased sai da Netflix no dia 21 de janeiro.

Garrard denuncia as inúmeras clínicas de "cura gay" dos Estados Unidos, principalmente para menores de idade. No Brasil é proibido, mas inúmeras igrejas praticam verdadeiro terrorismo e violência contra jovens que nascem diferentes. E mesmo sendo proibido e em segredo alguns psiquiatras e psicólogos praticam a "cura gay". Lucas Hedges está impressionante. O protagonista aceita e procura na religião cura para o pecado que sente, por olhar para homens de modo diferente. Seu pai é pastor e interpretado por Russell Crowe. Sua mãe interpretada por Nicole Kidman emociona. Ela que leva o filho e por isso eles ficam em hotel durante o tratamento. Ela vai buscá-lo todos os dias. Ele entra na escola, tem uma "recaída" e volta ao tratamento. Ela resolve então entender o tratamento, começa a ler as apostilas. O filho comenta que até pensou em sugerir correções nos erros de ortografia, mas que eram o mais legal no curso. A mãe começa a perceber o mal que fazem ao seu filho. A coragem dela de contrariar o marido e pastor, um homem de deus, onde a mulher deve obediência ao marido, é emocionante. Que existam muito mais mães como ela para acolher seus filhos que nascem diferente do esperado.
Joel Edgerton é o diretor e interpreta o pavoroso pastor que lidera os tratamentos que são um show de humilhação e horrores. 


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Intrusion

Assisti Intrusion (2021) de Adam Salky na Netflix. Eu gosto muito desse sistema da Netflix em criar vários cartazes. Desse filme gostei de todos. Volte e meia vemos outro cartaz na relação de filmes disponíveis, dando visibilidade a outra cena ou outra pessoa do elenco.

Intrusion é um bom filme policial. Um casal lindíssimo acaba de se mudar para uma linda casa em um local isolado. Lindos os atores: Freida Pinto e Logan Marshall-Green. Eles estão casados faz tempo, são muito felizes e pensam em ir morar em uma cidade mais pacata. Ele é arquiteto, planejou a casa, mas ele não pensou na segurança, uma casa isolada, com um certo luxo, inevitável que seria assaltada. Ele finalmente resolve então colocar alguns sistemas de segurança. Os assaltantes voltam e ela começa a investigar. Bem interessante!
Há um jogo que o marido faz que é bem sintomático. Ele diz que o casal combinou nunca ter segredos um com o outro e força a mulher a contar tudo. Homens que fazem esse pacto em geral querem controlar o que a mulher faz, mas eles nunca são sinceros de fato. Manipulam pra fingir que são sinceros e arrancar confissões da parceira.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Vem Brincar

Assisti Vem Brincar (2020) de Jacob Chase no TelecinePlay. É mais ou menos, mas o final emociona. É baseado em um curta, realmente o filme fica muito arrastado, enrola bastante, mas é muito bonito.

Um menino autista está com problemas em casa e na escola. Seus pais se desentendem e ele é hostilizado pelos colegas de escola. Então a trama do Larry aparece. O menino só vê o Larry pela tela dos eletrônicos. Uma graça o garoto interpretado por Azhy Robertson. Os pais por Gillian Jacobs e John Gallanger. 

Beijos,
Pedrita

domingo, 9 de janeiro de 2022

A Filha do Rei

Assisti A Filha do Rei (2022) de Sean McNamara no Telecine Play. Esse filme precisa de um grau de abstração. A fantasia e a história de amor é bonita, mas a filha ser do Rei Louis XIV força um pouco. O filme é baseado no livro de Vonda McIntyre. A narração é de Julie Andrews.

Linda demais a jovem interpretada por Kaya Scodelario. Ela vivia em um convento e não sabia que era filha do rei. O rei, orientado por um cientista (Pablo Schreiber), pede que busquem uma sereia para ganhar a vida eterna. A jovem vai para Versailles, nunca sabendo que é a filha do rei. 


 

Logo já sabemos tudo o que vai acontecer. Ela vai se apaixonar pelo navegador (Benjamin Walker) que busca a sereia. Ela passa a ter uma relação mágica com a sereia que praticamente não vemos, tem efeitos com computação gráfica e é interpretada por Bingbing Fan.

Realmente é esquisito se acostumar com Pierce Brosnan de Louis XIV. Sim, ele também se acha deus, é prepotente, mas dão uma humanizada pra não ser o abominável que realmente foi, fazem ele meio cômico, mas não dá pra rir do que ele foi. Há uma romanceada na história bem desconfortável. No elenco ainda estão: William Hurt como o padre, Crystal Clark como a dama de companhia e Ben Lloyd-Hughes o pretendente filho de um rico comerciante. O filme dá ideia de uma continuação.
Beijos,
Pedrita