Um trabalha em uma biblioteca. Ele dá uma aula sobre a importância de ler. Os pais dele já morreram, então ele vive com uma tutora. Uma senhora da APAE fala que hoje não colocaria o filho lá, porque há a inclusão, todos podem estudar em qualquer escola, não mais segmentado. Que o filho dela foi muito feliz. É muito chocante o depoimento dela. O marido não contou pra ela quando o filho nasceu que ele tinha a síndrome, achou melhor ela descobrir com o tempo no papel de mãe. Mas quando a criança não sentava, ela levou ao médico que foi monstruoso, disse que o filho era retardado, que não ia fazer nada, e que ia morrer aos 16 anos. O filho dela morreu aos 52 anos e foi muito feliz.
Depois apareceu o casal que aprendi a adorar no filme Colegas, os atores Ariel Goldenberg e Rita Pook. É esse documentário que dá visibilidade a eles e que permite o convite para atuar no longa. No documentário eles são ainda namorados. Iam casar em um buffet. Amei ver o casamento deles. Evaldo Mocarzel teve uma ideia maravilhosa no documentário, criou um roteiro onde um pai é informado pelo médico que seu filho é portador da Síndrome de Down. Cada um desses jovens dirige uma concepção desse pequeno roteiro. O documentário contratou dois atores e eles dirigiram e acompanhamos o processo. Os dois são muito talentosos e muito diferentes suas direções.
O Prime Box Brazil começou com tudo quando teve a obrigação das tvs a cabos de ter um percentual bem razoável de produção nacional. Há um tempo sofrem seriamente problemas de verba, os filmes são bem repetidos, poucos novos. Até aquele programa de vendas de joias entrou na programação. Espero que consigam se equilibrar. Era um canal que gostava muito.
Beijos,
Pedrita