quinta-feira, 4 de julho de 2019

Berenice Procura

Assisti Berenice Procura (2018) de Alan Fiterman no Canal Brasil. Tentei ver no cinema mas não consegui. Esse filme premiadíssimo é maravilhoso! É mesmo tudo o que disseram sobre ele. É baseado no livro de Luiz Alfredo Garcia-Roza que agora quero muito ler. Eu só li uma obra dele e comentei aqui.


Começa com o assassinato de uma mulher lindíssima na praia de Copacabana, uma criança que acha o corpo. O filme volta então 36 horas antes. 


Cláudia Abreu é uma taxista. Ela está com problema com o seu filho adolescente. Caio Manhente está impressionante, que ator ele se tornou. Eduardo Moscovis é o marido monstro. Ele é um repórter sensacionalista de TV. Ele não se conforma que a mulher passou a ser taxista, reclama que ela deixa a casa a desejar.


Outro núcleo é uma boate em Copacabana liderada pela personagem da Vera Holtz. Emílio Dantas é o irmão da mulher que foi morta e Brigitte de Búzios a mãe. Leonardo Brício faz o policial. Fábio Herford o passageiro costumaz da taxista. Carol Marra uma profissional da boate.

Beijos
Pedrita

quarta-feira, 3 de julho de 2019

DaTchau - Rumo à Estação Grande Avenida

Fui ver a peça DaTchau - Rumo à Estação Grande Avenida da Companhia do Feijão no Encontro Paulista de Teatro de Grupo na Refinaria Teatral. Eu sempre tinha ouvido elogios desse grupo e fiquei muito impactada com a peça. A direção e dramaturgia é do Pedro Pires. No elenco os atores Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Guto Togniazzolo, Marcos Coin, Vera Lamy e Zernesto Pessoa. A peça tem música ao vivo. Começa como uma fábula, um narrador diz o que vamos ver. Os personagens entram em um metrô e lá vão vivendo momentos do cotidiano, de opressão, dificuldade, utopia, convívio. Um pouco antes do final fiquei mexida demais. O grupo até canta um samba para alegrar, mas não consegui, acho que só fui me recuperando no dia seguinte.
A foto é de Cacá Bernardes

O Encontro Paulista de Teatro de Grupo trará duas peças a cada fim de semana em julho no sistema pague quanto puder. O público recebe um envelope antes da peça e entrega ao final com o que pode contribuir. O evento é do grupo Refinaria Teatral.



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 2 de julho de 2019

Halloween

Assisti Halloween (2018) de David Gordon Green no TelecinePlay. Antes de estrear o filme já estava disponível no Now. Eu que adoro o gênero corri pra ver. Mas não é do estilo que gosto. Esse é daqueles que o vilão mata desenfreadamente, sempre pra ser mais surpreendente e diferente e ponto, mais nada.

O filme baseia-se no de 1978 com a própria Jamie Lee Curtis. 40 anos se passaram, ela continua obcecada pelo matador que está em uma prisão psiquiátrica. Ela vive prisioneira em sua própria casa. O que mais me incomoda nesse estilo de filme de terror é a falta de lógica, não precisa ter uma boa explicação, o importante é o assassino poder voltar a matar. Uma transferência de presos psiquiátricos mal sucedida faz o assassino voltar a matar. E óbvio que a transferência é no dia de Halloween.

Ninguém acredita na maluca, não atendem os telefones. Acho que o mais me incomodou é que a família é muito, mas muito chata. A mãe é insuportável. Fiquei pensando se o filme tem o patrocínio das indústrias de armas. Todas as crianças sabem atirar e a mãe tenta mostrar que é certo ensinar as crianças a atirar. A moral da história é exatamente essa, apesar da filha odiar a mãe, ela estava certa em ter ensinado a filha a se proteger desde criança. Inclusive a filha aos 12 anos é tirada pelo conselho tutelar da mãe pelas loucuras que a mãe fazia a filha passar. Mas a filha é uma chata e é interpretada por Judy Greer, o marido dela é um imbecil interpretado por Toby Russ. A melhorzinha da família, é a neta, mas é tapada também e interpretada por Andy Matichak. Não dá vontade de torcer por ninguém. 
Os personagens que eu mais tinha gostado eram os jornalistas investigativos. Meio babacas também, mas eles pelo menos investigavam, mas eles morrem logo no começo e de modo imbecil. Ela é interpretada por Rhian Rees e ele por Jefferson Hall.Com tanto filme hoje em dia sobre pessoas más, a ingenuidade dos personagens incomoda demais. É ridículo quando a mãe diz para os jornalistas que eles deveriam acreditar em bicho papão.  E o filme não fala de nada sobrenatural. É só um homem maluco que tem prazer em matar. Há muitos momentos ruins no filme. O mais estranho é que as críticas falam que é incrível, que foi genial manterem a mesma atriz na mesma personagem em obsessão por 40 anos. Que reverenciaram bem a série. Então imagino que quem gosta dos antigos pode ver porque poderá gostar. Acho que só eu não gostei e achei o filme muito ruim. O monstrengo é interpretado por dois atores James Jude Courtney e Nick Castle.


Beijos,
Pedrita