terça-feira, 2 de julho de 2019

Halloween

Assisti Halloween (2018) de David Gordon Green no TelecinePlay. Antes de estrear o filme já estava disponível no Now. Eu que adoro o gênero corri pra ver. Mas não é do estilo que gosto. Esse é daqueles que o vilão mata desenfreadamente, sempre pra ser mais surpreendente e diferente e ponto, mais nada.

O filme baseia-se no de 1978 com a própria Jamie Lee Curtis. 40 anos se passaram, ela continua obcecada pelo matador que está em uma prisão psiquiátrica. Ela vive prisioneira em sua própria casa. O que mais me incomoda nesse estilo de filme de terror é a falta de lógica, não precisa ter uma boa explicação, o importante é o assassino poder voltar a matar. Uma transferência de presos psiquiátricos mal sucedida faz o assassino voltar a matar. E óbvio que a transferência é no dia de Halloween.

Ninguém acredita na maluca, não atendem os telefones. Acho que o mais me incomodou é que a família é muito, mas muito chata. A mãe é insuportável. Fiquei pensando se o filme tem o patrocínio das indústrias de armas. Todas as crianças sabem atirar e a mãe tenta mostrar que é certo ensinar as crianças a atirar. A moral da história é exatamente essa, apesar da filha odiar a mãe, ela estava certa em ter ensinado a filha a se proteger desde criança. Inclusive a filha aos 12 anos é tirada pelo conselho tutelar da mãe pelas loucuras que a mãe fazia a filha passar. Mas a filha é uma chata e é interpretada por Judy Greer, o marido dela é um imbecil interpretado por Toby Russ. A melhorzinha da família, é a neta, mas é tapada também e interpretada por Andy Matichak. Não dá vontade de torcer por ninguém. 
Os personagens que eu mais tinha gostado eram os jornalistas investigativos. Meio babacas também, mas eles pelo menos investigavam, mas eles morrem logo no começo e de modo imbecil. Ela é interpretada por Rhian Rees e ele por Jefferson Hall.Com tanto filme hoje em dia sobre pessoas más, a ingenuidade dos personagens incomoda demais. É ridículo quando a mãe diz para os jornalistas que eles deveriam acreditar em bicho papão.  E o filme não fala de nada sobrenatural. É só um homem maluco que tem prazer em matar. Há muitos momentos ruins no filme. O mais estranho é que as críticas falam que é incrível, que foi genial manterem a mesma atriz na mesma personagem em obsessão por 40 anos. Que reverenciaram bem a série. Então imagino que quem gosta dos antigos pode ver porque poderá gostar. Acho que só eu não gostei e achei o filme muito ruim. O monstrengo é interpretado por dois atores James Jude Courtney e Nick Castle.


Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Dispenso este tipo de filme, rsrs.

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  2. Gostei, principalmente por ser uma espécie de sequência e não uma refilmagem.

    Bjs

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  3. Olá, querida Pedrita!
    Eu também assisti, confesso que fiquei com muito medo. Rsrs

    Beijinhos ♥

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    1. andréa, eu fiquei irritada hahahahaha. é muita burrice dos moradores da cidade.

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  4. Ainda não vi, estava curiosa com essa retomada, ainda mais que é com a mesma atriz, mas depois da sua resenha, vou deixar ele no finalzinho da lista 😉😉
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, se vc gostava dos anteriores vai adorar. a questão é q eu nao gosto desses q são sem propósito. o cara mata e mata e ponto.

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