Assisti a Batalha de Rap do projeto Férias Musicais no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Vários rappers participaram. É o público que decide o vencedor de cada dupla. Hoje será a final.
É tudo muito ágil, intenso. Gostei muito da experiência. E gostei também de conhecer as meninas que participaram da batalha.
Assisti Perigo Próximo (2016) de Chris Peckover no TelecinePlay. É um filme australiano e interessante. Parecia somente um filme de adolescentes para adolescentes, mas tem algumas questões bem interessantes, principalmente como objeto de estudo.
O começo eu estava achando meio mal feito, chato, mas tem muito desdobramento interessante, vale insistir. Uma babá muito linda e jovem vai cuidar de um garoto de 12 anos que é apaixonado por ela. Até que a casa é invadida por ladrões. Estava meio chato e começa a virar, é bem interessante. O garoto interpretado por Levi Muller. A bela babá por Olivia Dejonge. O amigo do rapaz é interpretado por Ed Oxeboulde.
Assisti Uma Dobra no Tempo (2018) de Ava DuVernay da Disney no Telecine Premium. Tinha ouvido muitos elogios. Esse filme foi dirigido por uma mulher e teve muita bilheteria. Ouvi vários comentaristas dizerem que há poucas mulheres dirigindo filmes, ainda mais filmes com grande bilheteria. Eu gostei do filme, mas achei que tem uma infinidade de clichês de auto-ajuda chatos e fórmulas de bolo dos filmes americanos medíocres. O roteiro é da obra de Madeleine L´Engle que não tenho vontade de conhecer. Achei o roteiro superficial e óbvio.
Quando começa a parte da fantasia o filme fica bem bonitinho. O pai some, ele e a mãe são cientistas, tem dois filhos. Uma biológica e um garotinho adotado. Os pais são interpretados por Gugu MBatha-Raw e Chris Pine.
Na viagem para procurar o pai um colega da escola da garota se junta aos irmãos. Seguem na busca a menina, o irmãozinho e esse amigo. Uma graça a menina interpretada por Storm Reid. O irmãozinho dela também é um fofo, interpretado por Deric Mccabe. O garoto por Levi Miller.
As três bruxas lindíssimas são interpretadas por Oprah Winfrey, Reese Witherspoon e Mindy Calling. O filme procurou mesclar bastante as origens de cada personagem. Só uma bruxa me incomodou, a que falava frase e citava os autores. Me incomoda muito esse costume recente de ficar que nem papagaio dizendo frases de efeito fora de seu contexto. Vários amam, mas ler um livro na íntegra que é bom não leem. Também achei o final meio arrastado. Na verdade tem algumas cenas um pouco longas e cansativas como nas pedras balançantes, na escuridão e no começo. Uma edição encurtando um pouco as cenas ficaria bem mais dinâmico. As cenas no colégio são muito clichê.
Outro clichê de filme americano é transformar alguém em herói.
Esse artifício no filme menosprezou dois personagens, o irmãozinho e o amigo do colégio para que fosse só a protagonista a heroína. Transformaram em fracos os dois outros personagens. Esses recursos velhos empobreceram muito a trama. Deveriam ter buscado caminhos mais originais. Os três sendo fortes e desbravadores seria bem mais interessante. A música é muito bonita.