sábado, 5 de março de 2022

O W da Questão

Assisti O W da Questão (2021) de Piotr Mularuk na Netflix. É baseado no livro de Katarzyna Gacek. É mais ou menos, mas distrai. É um filme policial leve, com alguma comédia, nem sempre de bom gosto.

Uma alegre dona de casa (Anna Smolovick) encontra uma mulher morta na mata. Depois ela vê uma foto da mulher com o colar da sua melhor amiga que sumiu e começa a investigar. Atrapalhado demais o policial (Pawel Domagala) amigo dela. Ela tem um casamento pavoroso. Seu marido ultra galã a mantém sob excessivo controle. Eles tem dois filhos, ele é insuportável com os filhos. E a proíbe de tudo. Ela é alegre e feliz, fala com todos, e ele quer proibir tudo, a deprecia.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de março de 2022

A Casa

Assisti A Casa (2022) na Netflix. Eu amo animação em stop motion que são trabalhosíssimos, mas eu amo os resultados. Como há bonecos, remete muito a infância, a brincadeira, as bonecas, casa de bonecas. The House é uma animação sombria, com muito humor negro. São três histórias trágicas na mesma casa. A história é do sueco Johannes Nyholm e do irlandês Enda Walsh.
 

A primeira história foi dirigida pela belga Emma de Swaef e é de cortar o coração. Interessante que esse filme está em comédia e é tudo menos comédia. Sim, tem algum humor negro, mas é profundamente dramática. A família é feliz, vive em uma casa confortável e singela. Quando parentes menosprezam a vida simples, o pai passa a beber e aceita ir para a casa enorme que permeia o filme. A filha cuidando da irmã bebê é de cortar o coração.
A segunda, dirigida por Niki Lindroth von Bahr, é bem mais sombria, desconfortável mesmo. Não conseguimos ter empatia pelo protagonista. Ele quer deixar a casa impecável para vender, ganhar dinheiro e ressarcir o investimento. Os absurdos que acontecem com ele e com a casa beiram o insuportável.

A terceira é dirigida por Paloma Baeza e eu me identifiquei muito com a protagonista que é uma gata muito linda. A casa está no meio da água, sobrevivendo bravamente. A jovem quer conseguir hóspedes pagantes, ela tem dois que não tem como pagar, por isso ela em um projeto de deixar a casa linda, arrumar o encanamento que só trás água marrom, ter eletricidade e embelezar a casa. Assim ela vai atrair hóspedes que paguem e poder seguir com o negócio. Ela tem uma dificuldade enorme de entender que naquele contexto, não há o que ela faça que as coisas vão melhorar. Me emocionei demais com essa história.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de março de 2022

Mães Paralelas

Assisti Mães Paralelas (2021) de Pedro Almodóvar na Netflix. Eu soube desse filme quando esse pôster virou um embate nas redes sociais. Pelas varreduras automáticas virtuais não é permitido mamilos. Esse pôster vivia sendo banido. E em defesa a esse grande diretor esse cartaz foi pipocando nas contas.

Eu adoro esse diretor, a Penelópe Cruz e amei o filme. Sempre complexos, a trama vai se desvendando e nos incomodando. 
Duas mães solos estão em trabalho de parto, a outra atriz, também ótima, é interpretada por Milena Smit. Elas prometem continuar em contato. A personagem da Penélope está prestes a fazer 40 anos e a outra é menor de idade. Ainda no elenco estão: Rossy de Palma, Aitana Sanchéz-Gijon, Alice Davies e Julieta Serrano.

Uma trama dá o início e o final do filme. A personagem da Penélope Cruz é fotógrafa e faz um trabalho para um arqueólogo (Israel Elejalde). Ela o contrata para fazer uma escavação em um fosso onde homens teriam sido mortos pelos fascistas. Muitos integrantes da família de um povoado estão lá e eles querem dar um enterro dign oa eles. As cenas finais são muito impactantes que terminam no belo texto de Eduardo Galeano: “Não existe história muda. Por mais que a queimem, por mais que a quebrem, por mais que mintam, a história humana se recusa a ficar calada".

Beijos,
Pedrita

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Onde Está Segunda?

Assisti Onde Está Segunda? (2017) de Tommy Wirkola na Netflix.Que grata surpresa! É um filme de ficção científica, infelizmente muito atual. O ótimo roteiro é de Max Botkin e Kerry Williamson. O diretor é norueguês, o filme é uma coprodução entre Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos e França. O filme foi rodado na Romênia.

O mundo está superpopuloso. Há poucos alimentos e água. Uma empresa cria a lei do filho único. Quem tiver mais de um terá seu outro filho congelado para ser descongelado quando o mundo voltar a se reequilibrar. A filha do personagem do William Dafoe tem 7 meninas e ela morre no parto. Ele diz que dará um jeito.


 

Cada neta tem o nome de um dia da semana. Elas usam os dados da mãe e só podiam sair no dia do seu nome. Elas precisam compartilhar tudo o que passaram para que as outras possam acertar no dia seguinte o que aconteceu. Na infância as 7 são interpretadas por Clara Head e na idade adulta por Noomi Rapace, gosto muito dessas atrizes. Cada uma tem uma personalidade, estilo e habilidades. O pai brilhante diz que a força delas está na união, que cada habilidade soma ao bem coletivo. Mas quando saem todas são a Karen e se vestem e se comportam da mesma maneira.

O filme é todo muito inteligente. A Segunda some e elas tentam investigar. Há muitos desdobramentos e surpresas, com muita profundidade de roteiro. Ainda no elenco estão: Glenn Close, Marwan Kenzari, Christian Rubeck e Pal Severre Hagen.
Beijos,
Pedrita