sábado, 28 de outubro de 2017

Picasso - Cores e Sabores da Espanha

Fui à palestra Picasso - Cores e Sabores da Espanha com Jocelyne Harari na Rota do Acarajé. Amei o evento e o formato. Enquanto a historiadora falava de Picasso com imagens em um telão, nós degustávamos um cardápio feito especialmente para o evento, com um perfil espanhol. O chef foi o Alan Datorre.

Obra O Velho Guitarrista (1903) de Pablo Picasso

É inacreditável como eu sabia pouco desse pintor. Não sabia de suas fases. Essa triste obra do Velho Guitarrista é da fase azul, quando ele estava muito deprimido com a morte de um amigo. Jocelyne falou da difícil técnica de sobretons azuis, que há pouca cor diferente, como no violão. Já tínhamos visto no início da palestra os eixos que fazem a proporcionalidade e ela mostrou nessa obra onde estava.

Obra O Acrobata e o Jovem Arlequim (1905) de Pablo Picasso

Depois a historiadora falou da fase rosa que começou após Picasso se apaixonar. O pintor também teve contato com o circo e suas obras retratam profissionais dessa arte. Belíssima obra essa que escolhi. Mas achei tristes também. Jocelyne falou também do cubismo, da tridimensionalidade da arte criada por Picasso, de Guernica, e tudo de forma agradável, informativa e simpática.

Gostei demais da Rota do Acarajé e da proposta dos eventos. Soube de outros quando estava lá. Já teve um sobre Van Gogh. Acabei vendo mais detalhes de um sobre os Orixás e que cardápio também. A Rota do Acarajé tem dois espaços. Um bar, mais antigo, e esse simpático em frente. Tem uma enorme adega de cachaças, mas nesse evento do Picasso tiveram parceria com vinhos da Vinícola Aurora. Muito bacana poder ir a um evento, conhecer pessoas, ouvir uma boa palestra e jantar. Tudo uma delícia!

Beijos,

Pedrita

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Animais Fantásticos e Onde Habitam

Assisti Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) de David Yates no HBO. Estava ansiosa por esse filme e amei. Amo animais e são demais, fantásticos mesmo. É baseado no livro do J. K. Rowling e já estão previstas várias continuações que valem a pena ser vistas no cinema.

E é de época que adoro e fala de magia, outro tema que adoro. Nosso protagonista chega em Nova York na década de 20. Na cidade a bruxaria está proibida, animais fantásticos também. Ele é bruxo e traz animais na mala e que mala encantada. Gostei do tema que falou muito sobre opressão de sentimentos que acontecem muito hoje em dia. Claro, o tema da proibição é a bruxaria, mas poderia ser qualquer tema como homossexualidade, religião, agressividade, impulsividade, ser diferente. 

Uma mulher mantém várias crianças longe do que consideram um grande pecado, a magia, como disse, poderia ser qualquer coisa, agressividade, indisciplina, raiva, mal aluno. Para manter as crianças e jovens obedientes até violência física é permitida e muita reza. Então, crianças oprimidas de sentimentos escuros, ficam obscuras, praticando magia do mal. Muito interessante! O quanto algumas religiões atuais impedem sentimentos escuros, não aceitando a sua existência e tudo o que é escondido pode virar uma bomba relógio, algo perigoso. Todos nós temos sentimentos difíceis de lidar, negá-los só pioram, já que precisamos administrá-los, não escondê-los ou serem reprimidos de forma violenta. Essa mulher é interpretada pela Samantha Morton. O rapaz oprimido por Erza Miller. Lindas as crianças, uma é interpretada por Faith Wood-Blagrove. Todas as crianças desse núcleo são tristes.

Uma graça a trupe que se une ao mágico para ajudá-lo a resgatar um animal que fugiu de sua mala. Três são bruxos, um quer montar uma padaria. Eu estava estranhando Eddie Redmayne como protagonista. Tinha amado ele em A Garota Dinamarquesa, não entendia muito porque tinha se envolvido em um filme fantástico. Ele está genial, combinou com o filme, embarca na fantasia, e logo já não lembrava mais de seu personagem anterior. Muito fofa a bruxa interpretada por Katherine Waterston.
E que casal fofo interpretado pela bela Alison Sudol e pelo carismático Dan Floger. O mau é interpretado por Colin Farrell. A prefeita de Nova York é negra e interpretada por Carmen Ejogo. Animais Fantásticos e Onde Habitam ganhou Oscar de Melhor Figurino para Collen Atwood. Merecidíssimo!!! São lindos!!! E ganhou Bafta de Melhor Direção de Arte, também merecidíssimo!

Os efeitos especiais dos animais são fantásticos, tanto que no final são intermináveis os nomes das equipes que trabalharam nas tecnologias. Adorei os bichinhos. Quero revê-los várias vezes.

Beijos,

Pedrita

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O Último Cabalista de Lisboa

Terminei de ler O Último Cabalista de Lisboa (1996) de Richard Zimler da BestBolso. Comprei esse livro novinho em um sebo. Como é uma edição de bolso, é possível achar em livrarias com bons preços, até mesmo porque na internet volte e meia aparecem promoções. Que me apresentou a esse autor foi a Fátima Pombo. Ela sempre o elogiava. O primeiro que li do autor foi Trevas de Luz, depois a Fátima me presenteou com o À Procura de Sana. Nas duas postagens meus blogueiros amigos falavam sempre que O Último Cabalista de Lisboa era o melhor dele, então comprei. O Último Cabalista de Lisboa é o primeiro livro do autor publicado e ambientado em 1506. Levou um ano de pesquisa e dois escrevendo. 24 editoras americanas rejeitaram o livro. Uma editora portuguesa que publicou e em duas semanas já era o livro mais lido.

Obra Nossa Senhora da Misericórdia de Domingos Vieira Serrão (1570-1632)

O Último Cabalista de Lisboa relata a perseguição que os judeus sofrerem em Portugal. O ponto de partida foi o massacre de 2 mil cristãos-novos que viviam em Lisboa em 1506. Os portugueses queriam expulsar os judeus do país. O rei não tinha interesse de perder esses portugueses e os impostos, então obriga que os judeus se convertam ao cristianismo, quando surgem os cristãos-novos. O rei proíbe os judeus de praticarem seus cultos o que claro, não acontece. Os judeus se convertem, mas em porões, escondidos, continuam praticando as suas tradições. A população se revolta e passa a massacrá-los. O livro começa nesse massacre e na parte ficcional, um jovem judeu vê o tio morto no porão, mas analisando percebe que foi morto por um judeu, então começa a investigar quem seria o traidor.

Obra Os Santos Mártires de Lisboa de Garcia Fernandes

Nesse peregrinação por informações, o protagonista passa por vários bairros, relata vários absurdos, violências. Essa história acontece em 1506, na época do Descobrimento do Brasil, quando os católicos vieram ao Brasil para catequizar os índios, desrespeitando as tradições indígenas, achando que a religião cristã era superior. Nunca deixo de me assustar com a capacidade do ser humano de perseguir outro pela sua fé.

Beijos,
Pedrita

domingo, 22 de outubro de 2017

Jack Reacher: Sem Retorno

Assisti Jack Reacher: Sem Retorno (2016) de Edward Zwick no Telecine Premium. Eu vi esse antes do primeiro que comentei aqui. Estava zapeando, esse filme começava. Como alguns blogueiros amigos, também acho que Tom Cruise tem sempre feito filmes parecidos, então nem presto atenção em suas estreias. Mas esse me prendeu. O roteiro é do livro do inglês Lee Child.
Logo vi que esse deveria ser uma continuação. Sempre gosto de ver expressões culturais na ordem, mas esse estava tão interessante que deixei pra entender a sequência depois. Esse é bem mais interessante que o primeiro. É melhor editado, bem mais curto, uma hora e meia, o outro tem mais de duas horas, tem menos furos e é menos forçado. É um bom filme de ação.

Há um assassinato em série, um homem é preso e no interrogatório escreve o nome do Jack Reacher que está sempre sumido, não tem conta em bancos, aparece quando quer e é o que acontece. Mas para a nossa surpresa Jack Reacher tem certeza que o assassino é culpado. Em uma transferência o assassino é violentamente espancado, entra em coma. Com as pistas Jack Reacher começa a achar que pode estar enganado, que o homem preso não é o assassino. Todas as pessoas que poderiam provar algo são afastadas entre elas a personagem da Cobie Smulders. Ainda aparece uma suposta filha de Jack Reacher interpretada por Danika Yaroshi. Alguns outros do elenco são: Aldis Hodge, Patrick Heusinger e Holt Maccallany.

Beijos,

Pedrita