sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Caminhos da Floresta

Assisti Caminhos da Floresta (2014) de Rob Marshall no Telecine Play. Eu queria um filme para distrair. Gostei muito! É uma lambança com as histórias infantis. Várias histórias aparecem. É um musical de James Lapine. Meryl Streep é uma bruxa. Ela conta a uma família que ela pode desfazer o feitiço que impede deles terem filhos e faz várias exigências para que ela também possa a voltar a ser o que era.

Apesar da história do
Chapeuzinho Vermelho ser destaque no pôster, é a primeira história infantil a ser apresentada e acaba ali mesmo. Johnny Depp então faz uma pequena participação como lobo e morre logo no início. A Chapeuzinho Vermelho é interpretada por Lilla Crawford.

A Cinderela é mais feia que as duas moças que a escravizam. A atriz é a Anna Kendrick. As duas moças são interpretadas por Tammy Blanchard e Lucy Panch. A madrasta por Christine Baranski. O príncipe por Chris Pine.

Lindíssima a atriz que faz a Rapunzel, Mackenzie Mauzy. O príncipe é interpretado por Billy Magnussen. Caminhos da Floresta ainda traz a história do Menino e o Pé de Feijão, o menino é interpretado por Daniel Hutlestone.

O casal que costura as histórias é interpretado pela ótima Emily Blunt e pelo James Corden. Caminhos da Floresta é bem realizado, bons feitos, muito bonito e mágico visualmente.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

Destaques da minha vida cultural de 2015.

Foi um ano de peças inesquecíveis. Um Bonde Chamado Desejo é a eleita com as interpretações incríveis de Maria Luísa Mendonça e Eduardo Moscovis. Foi um ano de muitas peças maravilhosas, o teatro foi um grande destaque nesse ano.

Galileu Galileu foi muito marcante, com a maravilhosa Denise Fraga. Mas outras duas históricas quero destacar, O Camareiro com o majestoso Tarcísio Meira e com o incrível Kiko Mascarenhas. E a belíssima montagem de Através do Espelho com o excelente desempenho de Gabriela Duarte, Nelson Baskerville Marcos Suchara. Em musical, o maravilhoso O Homem da La Mancha.

Foto de João Caldas

Em concertos, coincidentemente os dois que mais marcaram foram com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis sob a regência de Isaac Karabtchevsky. Um com o Quaternaglia interpretando uma obra do Leo Brouwer entre meus compositores preferidos e outro com quatro pianos e quatro grandes pianistas Gilberto Tinetti, Eudóxia de BarrosLilian Barretto e Paulo Góri.

Foto de Gal Oppido

Foram muitos concertos marcantes. Destaco Consciência de Ser Eunice Katunda com duas incríveis musicistas, a soprano Adélia Issa e a pianista Rosana CivileDo Centro de Música Brasileira, o Quinteto de Metais de São Paulo e o duo Duo Lucatelle-Bartoloni, Daniela Lucatelle ao piano e Fábio Bartoloni ao violão.

Em séries vi verdadeiras obras de arte. O maravilhoso Magnífica 70, com um roteiro majestoso, excelente elenco Simone Spoladore, Marcos Winter e Maria Luísa Mendonça, ótima reconstituição de época.

E O Hipnotizador com uma fotografia esplêndida e novamente um elenco maravilhoso Leonardo Sbaraglia, Chico Diaz, Bianca Comparato, Juliana Didone e Cézar Troncoso. Também é o ano que comecei a ver Game of Thrones e ficar encantada. Estou na quinta temporada, no blog mencionei até a quarta.


Na literatura destaco o majestoso Os Miseráveis de Victor Hugo. Foram três meses de puro deleite.


E o incrível Culpados da americana Kate Chopin.

2015 foi um ano de poucos filmes no cinema. Amei Que Horas Ela Volta? de Anna Muylaert com a Regina Casé arrasando.

Birdman de Alejandro Gonzáles Iñárritu, entre meus diretores preferidos, com o maravilhoso Michael Keaton.

Foram grandes exposições, mostra inesquecíveis, vou destacar Kandinsky - Tudo Começa Num Ponto no Centro Cultural Banco do Brasil.

Foi um ano de novelas inesquecíveis. Amei Boogie Oggie e suas modernidades, seu texto moderno, ambientação de época.

Além do Tempo foi outra novela marcante. Está ainda em curso, terminando a segunda fase, a primeira, de época, eu comentei aqui. Irene Ravache está divando.

Foram muitos CDs incríveis. Destaco o Estampas com o Quaternaglia.

E Música Brasileira com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba sob regência de Lutero Rodrigues.

Dois foram os documentários absurdamente impactantes, os dois do Wim Wenders. O Sal da Terra - Uma Viagem com Sebastião Salgado. Espero que ganhe o Oscar de Melhor Documentário.

E Pina sobre Pina Bausch.

Programas de televisão foram vários incríveis. Amo o Vídeo Show e ficou infinitamente melhor com Monica Iozzi e Otaviano Costa apresentando. Gosto dos bastidores dos programas.

E Ofício em Cena apresentado pela Bianca Ramoneda com entrevistas de autores, atores, diretores, figurinistas. Vejo regularmente, adorei as entrevistas de Thelma Guedes, Pedro Bial, Fernanda Torres, Denise Fraga, Guel Arraes, Deborah Secco, Thiago Fragoso, Bruno Gagliasso.

A tv a cabo é a companheira cultural mais constante. Sempre que tenho um tempinho paro para ver algo. São filmes demais, vai ser muito, mas muito difícil escolher alguns. Destaco o maravilhoso O Grande Hotel Budapeste do Wes Anderson, baseado em um conto do Stephan Zweig, com o incrível Ralph Finnes.

Foram muitos filmes mágicos, fantásticos, inesquecíveis. Destaco A Espuma dos Dias e Attila Marcel. O surreal e violento Borgman.

Filmes dramáticos e intensos foram muitos. Sobre os irmãos em Marcas da Guerra, embora não seja um filme de guerra. A Religiosa baseado no livro de Denis Diderot.

Irmã Dulce e sua incrível coragem e sua resistência em continuar católica depois de tudo o que a igreja fez com ela.

Violette sobre escritoras francesas.

O dramático Azul é a Cor Mais Quente sobre o amor, o fim de um relacionamento e a solidão.

Em DVD, Agora, sobre fanatismo religioso e destruição da cultura com a maravilhosa Rachel Weisz.

Que venha 2016!
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Estrangulador de Manuel Vázquez Montalbán

Terminei de ler O Estrangulador (1994) de Manuel de Vázquez Montalbán da Companhia das Letras. Eu descobri esse autor no blog Paisagens da Crítica do Júlio Pimentel Pinto, blog que está atualmente inativo infelizmente. Lá tem um post desse autor, mas ele já tinha escrito dois outros antes. Eu li desse autor A Rosa de Alexandria. Agora li esse maravilhoso que comprei em um sebo. Essa obra está na capa porque o protagonista fala dela várias vezes, do pintor. Montalbán é um autor que faz seus personagens colocarem muitas referências no texto de filmes, livros, é fascinante! 

Obra Danaë (1907) de Gustav Klint

O protagonista é diagnosticado paranoico. Ele não aceita o diagnóstico, paranoico é qualquer um, ele se cataloga como esquizofrênico e explica os tipos de esquizofrênicos que existem. Ele é muito inteligente e diz que enlouquece os psiquiatras que o estudam pela sua complexidade. Ele jura que é o Estrangulador de Boston que foi transformado em filme com o Tony Curtis. O livro todo é sob o olhar do protagonista, até o relatório do psiquiatra que lemos foi ele que escreveu. Ficamos na dúvida o tempo todo sob o que é invenção e o que realmente aconteceu. E essa nuvem não se dissipa. Chegamos até ter uma ideia, mas será mesmo? Genial!

Esse foi o marcador escolhido para me deleitar com essa obra. É de Barcelona, presenteado por uma amiga, da cidade que nasceu o autor do livro.

O compositor é espanhol.

Beijos,
Pedrita

domingo, 27 de dezembro de 2015

Eliza Graves

Assisti Eliza Graves (2014) de Brad Anderson no TelecinePlay. Eu adoro esse gênero de filme e queria um para me distrair. Esse é bem pesado, não sei se foi uma boa escolha. É baseado em um conto do Edgar Allan Poe, é bem interessante e bem pesado. Mas não é regular. Tem horas que é estranho. No Brasil está com o péssimo nome Refúgio do Medo. Edgar Allan Poe é exímio em criar suspenses e muito provavelmente o desfecho final com suas revelações será surpreendente, não é diferente nesse.

Um jovem médico chega a um hospício no meio do nada. Ele logo se encanta com a bela pianista. O coordenador do lugar mostra tudo para ele e diz que é um hospício de pessoas de famílias abastadas que depositam seus familiares lá, alguns por serem realmente loucos, outros por serem inconvenientes, outros por serem homossexuais. Todos para tratamento. Esse médico tem métodos bem diferentes. Ele não concorda com os métodos violentos da época. O texto fala muito sobre o que é loucura. questiona os métodos monstruosos da época, mas ainda é atual quando muitos manicômios dopam seus pacientes para ser mais fácil de lidar com eles, sem um interesse terapêutico real.

Vou falar detalhes do filme: Logo ele descobre que o coordenador é na verdade um paciente que conseguiu mobilizar outros para prenderem os verdadeiros médicos e enfermeiros em um lugar escuro. Aos poucos descobrimos que aqueles lugares insalubres e horrorosos eram onde os pacientes ficavam, que essa equipe usava métodos monstruosos achando que curavam.

Os cenários, figurinos, são incríveis. Lindo o ator que faz o médico, Jim Sturgess. Ben Kingsley faz o coordenador do hospital. A bela jovem é interpretada por Kate Beckinsale. Alguns outros do elenco são: David Thewlis, Michael Caine, Sophie Kennedy Clark, Sinèad Cusack, Brendan Gleeson, Guillaume Delaunay e Edmund Kingsley. Agora que vi que o ator que faz o marido da pianista é filho do Ben Kingsley.
Beijos,
Pedrita