Foi um ano de peças inesquecíveis. Um Bonde Chamado Desejo é a eleita com as interpretações incríveis de Maria Luísa Mendonça e Eduardo Moscovis. Foi um ano de muitas peças maravilhosas, o teatro foi um grande destaque nesse ano.
Galileu Galileu foi muito marcante, com a maravilhosa Denise Fraga. Mas outras duas históricas quero destacar, O Camareiro com o majestoso Tarcísio Meira e com o incrível Kiko Mascarenhas. E a belíssima montagem de Através do Espelho com o excelente desempenho de Gabriela Duarte, Nelson Baskerville e Marcos Suchara. Em musical, o maravilhoso O Homem da La Mancha.
Foto de João Caldas
Em concertos, coincidentemente os dois que mais marcaram foram com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis sob a regência de Isaac Karabtchevsky. Um com o Quaternaglia interpretando uma obra do Leo Brouwer entre meus compositores preferidos e outro com quatro pianos e quatro grandes pianistas Gilberto Tinetti, Eudóxia de Barros, Lilian Barretto e Paulo Góri.
Foto de Gal Oppido
Foram muitos concertos marcantes. Destaco Consciência de Ser Eunice Katunda com duas incríveis musicistas, a soprano Adélia Issa e a pianista Rosana Civile. Do Centro de Música Brasileira, o Quinteto de Metais de São Paulo e o duo Duo Lucatelle-Bartoloni, Daniela Lucatelle ao piano e Fábio Bartoloni ao violão.
Em séries vi verdadeiras obras de arte. O maravilhoso Magnífica 70, com um roteiro majestoso, excelente elenco Simone Spoladore, Marcos Winter e Maria Luísa Mendonça, ótima reconstituição de época.
E O Hipnotizador com uma fotografia esplêndida e novamente um elenco maravilhoso Leonardo Sbaraglia, Chico Diaz, Bianca Comparato, Juliana Didone e Cézar Troncoso. Também é o ano que comecei a ver Game of Thrones e ficar encantada. Estou na quinta temporada, no blog mencionei até a quarta.
Na literatura destaco o majestoso Os Miseráveis de Victor Hugo. Foram três meses de puro deleite.
E o incrível Culpados da americana Kate Chopin.
2015 foi um ano de poucos filmes no cinema. Amei Que Horas Ela Volta? de Anna Muylaert com a Regina Casé arrasando.
Birdman de Alejandro Gonzáles Iñárritu, entre meus diretores preferidos, com o maravilhoso Michael Keaton.
Foram grandes exposições, mostra inesquecíveis, vou destacar Kandinsky - Tudo Começa Num Ponto no Centro Cultural Banco do Brasil.
Foi um ano de novelas inesquecíveis. Amei Boogie Oggie e suas modernidades, seu texto moderno, ambientação de época.
Além do Tempo foi outra novela marcante. Está ainda em curso, terminando a segunda fase, a primeira, de época, eu comentei aqui. Irene Ravache está divando.
Foram muitos CDs incríveis. Destaco o Estampas com o Quaternaglia.
E Música Brasileira com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba sob regência de Lutero Rodrigues.
Dois foram os documentários absurdamente impactantes, os dois do Wim Wenders. O Sal da Terra - Uma Viagem com Sebastião Salgado. Espero que ganhe o Oscar de Melhor Documentário.
E Pina sobre Pina Bausch.
Programas de televisão foram vários incríveis. Amo o Vídeo Show e ficou infinitamente melhor com Monica Iozzi e Otaviano Costa apresentando. Gosto dos bastidores dos programas.
E Ofício em Cena apresentado pela Bianca Ramoneda com entrevistas de autores, atores, diretores, figurinistas. Vejo regularmente, adorei as entrevistas de Thelma Guedes, Pedro Bial, Fernanda Torres, Denise Fraga, Guel Arraes, Deborah Secco, Thiago Fragoso, Bruno Gagliasso.
A tv a cabo é a companheira cultural mais constante. Sempre que tenho um tempinho paro para ver algo. São filmes demais, vai ser muito, mas muito difícil escolher alguns. Destaco o maravilhoso O Grande Hotel Budapeste do Wes Anderson, baseado em um conto do Stephan Zweig, com o incrível Ralph Finnes.
Foram muitos filmes mágicos, fantásticos, inesquecíveis. Destaco A Espuma dos Dias e Attila Marcel. O surreal e violento Borgman.
Filmes dramáticos e intensos foram muitos. Sobre os irmãos em Marcas da Guerra, embora não seja um filme de guerra. A Religiosa baseado no livro de Denis Diderot.
Irmã Dulce e sua incrível coragem e sua resistência em continuar católica depois de tudo o que a igreja fez com ela.
Violette sobre escritoras francesas.
O dramático Azul é a Cor Mais Quente sobre o amor, o fim de um relacionamento e a solidão.
Em DVD, Agora, sobre fanatismo religioso e destruição da cultura com a maravilhosa Rachel Weisz.
Que venha 2016!
Beijos,
Pedrita
Pedrita,
ResponderExcluirBom demais ver sua retrospectiva. Tantos concertos, filmes e livros maravilhosos!! Que 2016 seja ainda mais cultural para você!
Beijos e Feliz 2016!
Adriana Balreira
adriana, obrigada, bom 2016 pra vc tb.
ExcluirPedrita, 2015 foi um ano com 3 novelas das 6 maravilhosas! que 2017 seja assim também! Ah, já estou com saudades de Além do Tempo! Ah, estou ansiosa pela segunda temporada de Magnífica 70! Beijos
ResponderExcluirpatry, é verdade, vc amou tb sete vidas. tb quero ver a segunda temporada de magnifica 70.
ExcluirComo quer esquecer 2015, se foi tão rico de eventos, de conhecimentos? Viva o seu ano que se finda.
ResponderExcluirAdoro ler seus comentários.
Happy New Year!
liliane, a cultura foi um refúgio.
ExcluirOi Pedrita,
ResponderExcluirAdorei a sua retrospectiva que seu 2016 seja maravilhoso.
Big Beijos
Lulu
www.luluonthesky.com
lulu, obrigada, feliz 2016!
ExcluirUau! Isso é vida cultural! #Inspiradora
ResponderExcluirobrigada.
ExcluirOlá, Pedrita! Bom post, retrô. Muitas coisas legais e muita cultura. Bom 2016 e que você prossiga com suas boas escolhas.
ResponderExcluirruby, obrigada, bom 2016! pra vc tb. ah, nem sempre faço boas escolhas.
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