sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Abdução

 Assisti Abdução (2019) de Ernie Babarash no TelecinePlay. O filme é chinês e o diretor é americano. Que saudade que eu estava de filmes toscos. Que delícia! Me diverti a valer! Há uma infinidade de filmes com o mesmo nome, foi difícil achar as informações pra postagem.


Até que é um bom roteiro. Um homem (Scott Adkins) está em um lugar onde a sua filha está presa. Ele acorda no Vietnã, sem memória. As interpretações são de chorar.

Em paralelo, um matador de aluguel (Andy On) vê sua mulher desaparecer. Sim, uma hora os dois protagonistas vão se encontrar, mas demora até. As cenas de lutas são intermináveis. 

As lindas mocinhas do filmes são interpretas por Truong Ngoc Anh e Lily Ji.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Nossa Cruzada - Sonhos em Tempos de Guerra

 Assisti ao documentário Nossa Cruzada - Sonhos em Tempos de Guerra da República Ativa de Teatro. O filme fala do processo de criação desse projeto que começou lá no meio do ano passado. Eu cheguei a comentar sobre as peças aqui. Acho que o grupo não imaginou que agora íamos estar nessa guerra contra a pandemia. No início, eles falavam dos desafios das crianças em momentos críticos.

A primeira peça montada pelo projeto, A Sombra do Vale, falava da tragédia de Brumadinho. Como as crianças lidam com o fato de tudo ter sido destruído, de não ter mais casa, sem alguns familiares, de estar a deriva. O grupo procurou os envolvidos de cada projeto para falar de sua experiência.

Foto de Jumaira Lima

Eles falaram também da sede do grupo, a Embaixada Cultural, que mudou a forma de como eles trabalham. Vivi Gonçalves conta que antes cada um trabalhava em sua casa, depois se reuniam pra falar de suas pesquisas. E que agora eles faziam esses processos juntos, o que mudou muito a forma como eles passaram a criar. Deram ainda depoimentos no documentário: Leandro Ivo, Rodrigo Palmieri e Thiago Ubaldo.

O diretor de Invocadxs, Marcelo Soler, contou que teve a ideia dos alunos de formar uma banda, que os atores tocavam um pouco os instrumentos. Eu gostei muito do resultado, porque realmente pareciam crianças que resolvem brincar de tocar e cantar, que estão aprendendo. Eu gosto muito dessa peça porque ela fala sobre educação. Não só os alunos falam de suas experiências, mas a peça aborda a incomunicabilidade entre professores, educadores, superiores e regras ultrapassadas de ensino.
Foto de Fernanda Oliveira

O grupo falou que pensavam como falar de politica para as crianças. Já em Invocadxs falaram em alguns momentos. Em A Cidade de Dentro, com a Perfeitolândia, eles falaram do oportunismo político em maquiar a realidade, para ganhar popularidade. A última peça que mencionaram foi O Incrível Caso do Menino de Vestido que ainda não estreou. Ia estrear exatamente no começo da pandemia e foi cancelado. O diretor dessa peça, Fernando Neves, falou desse processo de criação. Aguardo ansiosamente a volta aos palcos para poder ver esse espetáculo.
Foto de Daise Neves


Beijos,

Pedrita

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Fleuve Noir

Assisti Fleuve Noir (2019) de Erick Zonca no Telecine Play. Eu adoro o Vincent Cassel e suspense, que filme desconfortável e o Cassel está irreconhecível. No Brasil está como Maré Negra.

Vincent Cassel é um policial alcoólatra, mas competente, mesmo bebendo o tempo todo, ele está sempre atento. Um garoto de 11 anos desapareceu e ele começa a investigar. Dá muita agonia, ele vai na casa das pessoas fazer perguntas e sempre pergunta sobre bebida e sempre bebe, o mesmo no carro e na mesa do escritório onde tem sempre uma garrafa de bebida. Logo nós desconfiamos do professor do garoto interpretado por outro ótimo ator, o Romain Duris.
O filme vai muito além do suspense. O roteiro de Dror Mishani é desconfortável, fiquei com vontade de ler alguns de seus livros. O único que parece prestar é o garoto desaparecido, todos os outros são desprezíveis. A mãe parece uma mulher muito dedicada a filha especial, ela é interpretada por Sandrine Kiberlain. A filha por Laurena Théllier.  O pai viaja muito a trabalho e é interpretado por Jérôme Pouly. O policial tem problemas graves de relacionamento com o filho adolescente, Félix Back. Quando o filho é preso, ele vai conversar com o garoto, mal pergunta e ouve, mas dá uma infinidade de bofeteadas na cara do garoto. 
 
Beijos
Pedrita

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Músicas do Spotify

Músicas que ouço repetidamente no Spotify (No Repeat). Surgiu no Facebook a brincadeira de faça um print das músicas que você ouve repetidamente no Spotify e resolvi trazer aqui. Eu não gosto de trabalhar ouvindo música, então no ano passado ouvi o Spotify mais pontualmente, a trabalho. Também tenho o costume de ouvir música pelo youtube. No fim do ano passado, eu organizei a minha conexão e a tv a cabo, para reduzir expressivamente os custos e melhorando sensivelmente a qualidade da conexão, mesmo não mudando de operadora. Mudaram a fiação na casa. Então passei a conseguir acessar o wifi por todo o ap, que nem é tão grande assim, as paredes que são largas por ser um ap antigo. Passei então a ouvir mais músicas quando leio e atualmente, nas atividades domésticas que aumentaram expressivamente com o isolamento. Quando leio eu gosto muito de procurar as músicas citadas nas obras.

A Patry, do blog Marion e Sua Vida, também postou sobre esse "desafio" e trouxe a relação das músicas que ela não estava ouvindo mais com tanta frequência, o De volta pro repeat, gostei da ideia também e copiei. Com as duas relações, dá pra conhecer mais um pouco dos meus gostos musicais.



Beijos,
Pedrita

domingo, 9 de agosto de 2020

On the Basis of Sex


Assisti On the Basis of Sex (2018) de Mimi Leder na HBO Go. Eu queria muito ver esse filme! É sobre a juíza e advogada Ruth Bader Ginsburg. Na década de 50 ela estudou em Harvard e na Columbia. Estava entre as primeiras mulheres a poder estudar direito em Harvard. Mantive o nome original, porque essa frase estava na constituição americana, tudo o que se referia a homens e mulheres dizia na base do sexo, foi a Dra. Ruth que passou a usar a palavra gênero. No Brasil o título está como Suprema. Felicity Jones interpretou muito bem a juíza Ruth.

O filme mostra as dificuldades da advogada. Quando ela estudava em Harvard, seu marido (Armie Harmeer) teve câncer e foi desenganado, eles tinham uma bebê pequena. Ela ia nas aulas dele e nas dela pra ajudá-lo a não perder o curso. Ele também tornou-se um importante advogado. Quando ela se forma com destaque, nenhum escritório quer dar emprego, alguns tem a indecência de dizer pra ela se inscrever para a vaga de secretária. Ela arruma um emprego como professora de direito e acaba se conformando.

Interessante que é a filha (Cailee Spaeny) aos 15 anos que desperta a mãe da comodidade que se colocou. A mãe discute com a filha que não é ético forjar uma autorização da mãe para faltar as aulas. E a filha fala que foi porque seguiu para uma manifestação. E critica a mãe por ter se conformado em ser professora. A mãe resolve então aceitar um caso onde um homem passa a ser condenado porque deduziu imposto por ter contratado um cuidador para a sua mãe. A dedução do imposto só poderia ser feito por uma mulher que cuidasse de um idoso. Kathy Bates faz uma participação. Alguns outros do elenco são: Justin Theorox, Chris Mulkey e Sam Waterson.

Após ganhar esse causa, Dra. Ruth passa a ser a principal advogada de questões de gênero e depois torna-se juíza. Eu estranhei que o filme mostra muito pouco os casos de sucesso da Dra. Ruth. Assim que ela ganha a causa do primeiro cliente, o filme mostra a juíza e em letras na tela conta o que acontece depois. Talvez uma edição para caber mais ela em vários processos, mesmo que em edições curtas até ser juíza. Ficou muito no período de fracasso da advogada. Nunca entendi também porque a advogada não corrigia as pessoas que nunca a chamavam de doutora ou advogada, sempre de professora. Até mesmo no tribunal. 

Como a Dra. Ruth Bader Ginsburg, a atriz também é miúda e era muito criticada, até ridicularizada por sua pequena estatura.

Beijos,
Pedrita