
 Assisti a novela 
Paraíso Tropical (2007) de 
Gilberto Braga e Ricardo Linhares na 
TV Globo, dirigida por 
Dennis Carvalho e
 José Luiz Villamarim. Eu não tenho muito hábito de ver novelas das 21hs, perco muitos capítulos, então evito. Mas 
Paraíso Tropical foi irresistível. Como perco muito, até o último capítulo eu só consegui ver na reprise, quando todos já sabiam tudo.
 Paraíso Tropical foi impecável. Ágil, com uma edição excelente, várias histórias interessantes. No começo patinou um pouco, mas reuniram grupos que assistem a novela pra comentar e fizeram ótimos ajustes. 
Alessandra Negrini simplesmente arrasou. Ela interpretou duas gêmeas e estava muito bem. 
Fábio Assunção também estava ótimo. Ele era o mocinho, mas como um alto-executivo, todo pilhado, muito interessante.

Os personagens 
Bebel e 
Olavo roubaram a cena. Pelo que li estava previsto que 
Bebel seria a grande vilã e iria se unir ao 
Ivan depois de se envolver com figurões, mas a química com o 
Olavo foi tanta que atenuaram inclusive suas maldades. Ela não ficou boazinha, mas batalhadora. O casal inclusive incrementou bastante humor nas suas cenas, que os escritores gostaram e ampliaram, eram impagáveis. 
Camila Pitanga e Wagner Moura estavam maravilhosos! Tanto que eu queria que eles acabassem juntos e acho que era unânime.

 O 
elenco era imenso. 
Tony Ramos era um vilão, mas acabou se regenerando. Ele contracenou com grandes atrizes
: Renée de Vielmond e Glória Pires. Estavam excelente também 
Vera Holtz, Bruno Gagliasso.
As histórias paralelas também eram deliciosas e bem amarradas. Adorava o casal
 Dinorá e Gustavo, interpretados divertidamente 
por Isabela Garcia e Marco Ricca. Gostava bastante também do casal formado pelos ótimos
 Fernanda Machado e Marcelo Antony. Inclusive ela ganhou um papel denso e estava excelente. E do casal interpretado por 
Daniel Dantas e
 Beth Goulart. 
Gostava muito do triângulo amoroso entre 
Camila, Fred e
 Mateus. E gostei do desfecho. É muito comum garotas se apaixonarem por um rapaz na adolescência, amadurecerem, enquanto eles ainda não tanto. Fred era realmente melhor pra ela, mais maduro, inclusive emocionalmente, resolvido profissionalmente
. Mateus era um garotão, ainda aprendendo a dirigir, sem destino profissional, sem saber o que fazer. É comum mesmo com o amadurecimento a garota não se encontrar mais com quem mais estava apaixonada e passar a amar mais aquele que amadureceu com ela. Gostei bastante da atriz 
Patrícia Werneck. Paulo Vilhena também estava bem, só não podia tentar chorar. 
Gustavo Leão estava bem fraquinho. As crianças também eram umas fofas 
Thavyne Ferrari, Dudu Cury e 
Vitor Novello.

O último capítulo teve vários problemas. Tanto que a versão do sábado foi diferente da sexta. Não consigo comparar porque só vi a do sábado. O que mais detestei foi o fato de deixar todos os desfechos para o último capítulo e expremer histórias paralelas que amava de paixão. Podiam ter espalhado durante a semana boa parte dos desfechos das histórias que não estavam envolvidas no quem matou e aproveitarmos melhor. Tiveram questões tão confusas, como a do casal 
Rodrigo e Tiago que soube que a explicação ficou mesmo no sábado, mas o rapaz ficou sub gerente enquanto o outro tirava férias, portanto assim que o outro voltava ele voltava a ser peão de novo. Ficou tudo atropelado e confuso, uma pena, porque 
Paraíso Tropical foi uma excelente novela.

Beijos,

Pedrita