A Áustria apoiava Hitler e os austríacos foram treinar para a guerra. Depois voltam para suas casas e aguardam ser convocados. No treinamento, Franz descobre que Hitler mandava matar mulheres e crianças, e que invadia terras de outras pessoas. Ele então se recusa a lutar ao lado da Alemanha e recusa o juramento de dedicação a Hitler. Se pensarmos, no início da Segunda Guerra Mundial o Brasil também ficou do lado da Alemanha, tanto que o Getúlio nem permitiu que judeus descessem de navios e os mandava para o extermínio na Alemanha. Ao menos no Brasil, os soldados só foram enviados quando o país mudou de lado e passou a lutar para proteger os povos do massacre nazista e das invasões.
Muito religioso, ele vai preso após a recusa ao juramento, primeiro na Áustria, depois para Berlim, onde é julgado e condenado a morte. Ele acabou sendo canonizado, mas acho que a religiosidade nem é o motivo principal, ele se recusava a matar em nome de alguém, seja porque motivo fosse. O filme fala muito então da dignidade, da ética, da moral, que impede um homem em matar alguém para tomar territórios. O lugar é deslumbrante, as cenas no campo são de tirar o fôlego. Antes dele ser recrutado eles sofrem muitas ofensas e agressões dos moradores do lugarejo, que muito rapidamente adere ao cumprimento nazista. Pai de três filhos, é de cortar o coração o que essa esposa sofre da vizinhança. Sua irmã sempre ao seu lado. Os dois são interpretados brilhantemente por August Diehl e Valerie Pachner. A trilha sonora é igualmente belíssima!
Beijos,
Pedrita