Assisti a Segunda Temporada de Heroes (2007) na ClaroTV. A saga! Faz anos que comecei a ver, isso mesmo, anos. Primeiro a saga um dia desapareceu desse streaming. Muito tempo depois reapareceu, mas quando cheguei em um episódio não funcionava. Depois voltou e vi até o 9 e o episódio não entrava. Só depois de meses que consegui terminar, estava até com medo de não lembrar da trama.
Eu tinha gostado muito da primeira que vi em 2018. E queria saber o que acontece com os personagens. O que ouve os pensamentos (Greg Gunberg) teve um upgrade de habilidades, gostei muito. A trama do Hiro (Masi Oka) é meio chata. Ele vai para o passado, no Japão. As tramas parecem mais lendas do que reais.
Agora Micah (Noah Gray-Cabey) está em outra casa, onde há uma jovem (Dana Davis) com uma habilidade muito interessante. O que ela vê, ela reproduz.
Gostei muito da trama da Maya (Dania Ramirez) e seu irmão (Shalim Ortiz), mas muito triste.
Agora um vírus irá matar parte da população do planeta. Estranho ver esse tema logo agora. Os cientistas descobriram que o sangue de alguns mutantes curam pessoas. Mas até o final da temporada não sabemos se o sangue dos mutantes também provoca a doença.
Assisti Terapia do Medo (2020) de Roberto Moreira na Netflix. Que filme interessante! Gostei muito! É bem assustador! E que delicia!!! É filme de fantasminhas!!!
Tem Cleo que não acaba mais. Elas são gêmeas e uma delas ouve vozes. Ela tem procurado continuamente tratamentos, até que acha um médico interpretado pelo Sérgio Guizé. Ele trabalha com hipnose e não acredita em fantasminhas. Quem explica pra ele? A jovem e o namorado sofrem um acidente, ele morre e ela fica catatônica.
A gêmea pede ajuda ao médico para tirar a irmã daquele estado. Ele resolve dar segmento as experiência do seu pai, que segundo ele, foi mal compreendido após a ditadura. Sei... Há fitas em VHS com alguns "tratamentos" pavorosos. No elenco ainda estão Vanessa Cabral, Andressa Safatle, Kiko Bertholoni, Alessandro Azevedo, Martha Meola, Lourenço Metri e Luma Orquendo. Amei que o filme insinua uma continuação.
Assisti Noite de Reis (2020) de Philippe Lacôte no TelecinePlay. Esse filme foi disponibilizado no Festival do Rio virtual no Telecine e coloquei pra gravar, mas na época não quis ver esse filme. Fiquei muito feliz que entrou no Now Telecine e que filme! Absolutamente impactada! O diretor disse que se inspirou em Cidade de Deus, o filme inclusive é mencionado no texto de Noite de Reis.
Um jovem chega em uma prisão na Costa do Marfim que fica no meio de uma mata belíssima! Pena que o ambiente da prisão seja tão árido e pavoroso como são esses locais. O texto inicial diz que as prisões dessa região tem regras próprias, mas acho que é meio assim mesmo. Um líder designa o jovem para ser Roman, aquele que conta história na lua vermelha. O líder está doente e pelas regras ele precisa se matar, mas ele adia e reluta. No intervalo o jovem é informado que quando a história acabar será morto, ele então passa a esticar a história.
Eu acho fascinante esse costume africano de contação de histórias. Hoje falamos para ler histórias para crianças, mas muitos africanos usam a oralidade para passar por gerações histórias. Roman era neto de uma contadora de histórias. E o prazer de ouvir histórias é pra sempre, não só na infância. Roman conta a história de um grande guerreiro atual, Zama, mas não sabemos se a história da infância foi inventada. Achei incrível que são poucas encenações das histórias para nós que vemos os filmes. No presídio há internos que cantam, dança, encenam a história que está sendo contada, é tão fascinante, mas tão fascinante, como a arte é transformadora. Os internos interagem com a história é muito, mas muito fantástico!
O elenco é muito lindo e talentoso. Que rapaz bonito que faz o Roman, Bakary Koné. O respeito e a dignidade com que contam histórias, a atenção da escuta do público! Linda demais a rainha interpretada por Laetitia Ky, bem como a Sexy, Gbazi Yves Laundry. O líder é interpretado Steve Tientcheu. Denis Lavant também está no elenco. Noite de Reis ganhou muitos prêmios.
Terminei de ler Uma Pequena Cidade na Alemanha (1958) de John le Carré da Editora Expressão e Cultura. Foi presente de uma amiga, ela doou vários livros que tinha. Eu queria um livro pra distrair nesses tempos difíceis. Gostei muito!
O marcador de livros é presente de outro amigo e tem um parte da obra O Beijo de Gustav Klimt
A capa do livro não tem absolutamente nada a ver com a obra.
Obra 467/67 de Rupprecht Geiger
O funcionário da Embaixada Britânica em Bonn desaparece. Um investigador chega ao local para investigar. Eu achei que ia me distrair, mas o final é muito denso, difícil e desconfortável!
Obra Bombardeiro na Plantação de Milho (1940) de Paul Nash
O investigador descobre que o desaparecido tinha descoberto que o líder e futuro político local tinha feito experiências médicas com gás letal em 31 pessoas na Segunda Guerra Mundial. No final li inúmeras conversas sobre o crime ter sido prescrito, justificativas hediondas e comparativas com outros crimes bárbaros como o fato dos americanos terem dizimado índios, que os católicos tinham mortos muitos, como se um genocídio justificasse outro. Os textos finais são insuportáveis. Para manter o segredo escondido, pessoas foram mortas, é tudo tão horrível. Nazistas dizendo que não dava para condenar pessoas por crimes fora de um contexto, que na Segunda Guerra Mundial o contexto era outro. É muito indigesto! Nazistas livres, em cargos de poder e ainda minimizando os absurdos de sua "pesquisa". Infelizmente mais atual que nunca.
Assisti Jang-san-beom (2017) de Jung Huh no TelecinePlay. Que filme triste! Sim, é repleto de fantasminhas, alguns muito, mas muito malvados. No Brasil o título está sempre com spoiler. O título em inglês não é adequado como o original, mas ao menos é melhor que o brasileiro, The Mimic.
O começo é muito assustador e pesado. Depois o filme tem momentos pesados, mas fica mais triste, muito triste. Uma família muda-se para uma linda casa e percebemos que é perto da caverna do começo do filme. Mudam-se para essa casa um casal e uma filha e a mãe da esposa. A esposa (Jung-ah Yum) acaba encontrando uma menininha (Yu-sul Bang) na floresta. Antes acham um corpo na caverna e a polícia vem investigar. Também há uma moradora cega que tenta avisar do perigo do lugar e das vozes.
A mulher afeiçoa-se demais a criança apesar de todos os avisos. Confesso que fiquei na dúvida se realmente ela conseguiu mudar a criança, ou se foi só uma vítima.