Assisti Se Eu Ficar (2014) de R.J. Cutler no TelecinePlay. É um drama romântico muito, mas muito trágico. A trilha é bonita e está no Spotify. Eu adoro a Chloe Grace Moretz e recentemente vi o ator que faz o par romântico com ela interpretado por Jamie Backley.
Uma jovem violoncelista chama a atenção de um jovem roqueiro na escola. Ele tem uma banda. O filme é baseado no livro de Gayle Forman que não entende nada de música clássica e romanceia violoncelistas. Acha que eles só tocam solo e música de um único período estético. Não tem a mínima ideia que violoncelistas tocam em orquestras, duetos, quartetos, octetos, enfim, uma equivocada. Também não sabe que jovens violoncelistas participam de concursos. Não vou dar spoilers.
Assisti ao curta Inabitável (2020) de Matheus Faria e Enock Carvalho no Canal Brasil. Eu quis ver esse filme quando esteve em cartaz no Festival de Cinema de Gramado no ano passado e ganhou Melhor Filme pelo Júri, Melhor Roteiro, Prêmio Canal Brasil de Curtas e Melhor Atriz para a incrível Luciana Souza. mas não consegui. O curta vem viajando e impressionando pelo mundo. Com muitos prêmios: Prêmio Revelação noCinélatino Rencontres de Toulouse,Prêmio Borboleta de Ouro e Favoritos do Público no Kinoforum, Melhor Interpretação pra Luciana Souza no Festival Mix Brasil, e muitos outros.Fiquei muito feliz quando vi pelas redes sociais que vai passar no Canal Brasil. Assisti voltando na primeira data pelo controle remoto.
É muito lindo e triste! Uma mãe procura a sua filha que saiu à noite e não voltou pra casa. Ela vai na casa da amiga, um pouco longe. A amiga liga pra algumas pessoas, mas ninguém sabe da jovem. Muito lindo que a amiga da filha vai com a mãe pra ajudar a ver os objetos da filha pra ver se tem alguma pista. Lindas as atrizes que interpretam as amigas Sophia William e Eduarda Lemos. Nós só vemos a filha quando a mãe acha uma linda foto da filha nos objetos dela.
Uma amiga do bairro também ajuda interpretada por Erlene Melo. Lindo as duas acompanhando a mãe na busca, pregando cartazes, na polícia, na identificação de um corpo. Me emocionei com essas amigas que não abandonam essa mãe angustiada. Também muito bonito quando a amiga pergunta se de repente ela não tinha um namorado que não contou e a mãe disse que a filha contava tudo e a amiga da filha confirma. Pareciam que mãe e filha eram muito unidas. A mãe acha um objeto estranho, que esquentava e essa traquitana dá uma surrealidade a trama.
Assisti a série The Halcyon (2017) de Charlotte Jones na ClaroTV. Era pra ter vingado e ter outras temporadas, mas não vingou e as continuações foram canceladas. É uma série sobre hotéis, há várias. O diferencial é que essa é ambientada na Segunda Guerra Mundial, em Londres.
Logo o dono do hotel (Alex Jennings) morre. Ele tinha um casamento de fachada e vários casos extra conjugais bastante ruidosos. A série tem alguns problemas, falta naturalidade nas tramas que acontecem bem artificialmente. Um dos filhos vai ser piloto (Jamie Backley) e o outro vai trabalhar com documentos secretos (Edward Bluemel). O pai deles era simpatizante do nazismo e de Hitler, difícil que um jovem filho da oposição teria acesso e emprego com documentos secretos a favor de Londres. Os documentos acabam vazando. Acham que foi alguém que o jovem tinha relações, mas é bem furado esse argumento. Um jovem que vive em um hotel, onde qualquer quarto tem acesso funcionários, infiltrados, não seria difícil saber os segredos secretos. O serviço secreto não era tão descuidado assim.
Eu gosto dos personagens, mesmo que com uma certa artificialidade nos acontecimentos. No hotel tem o pai (Steven Mackintosh) e a filha (Hermione Corfield) que cuidam do seu funcionamento. Alguns outros do elenco são: Matt Ryan, Liz White, Akshay Kumar, Charles Edwards, Lauren Coe, Ewan Mitchell e Max Klein. A produção é bem cara, são bem feitas as poucas cenas de bombardeiros em Londres, as festas, os números musicais, os figurinos.
Os números musicais são muito bons. Há uma banda que toca no hotel, mas alguns personagens vão às vezes em casas noturnas com mais música ao vivo e outros músicos. Muito bom ouvir música ao vivo. A cantora é interpretada por Kara Tointon e o pianista e seu par amoroso por Sope Dirisu.
Assisti Malevolent (2018) de Olaf de Fleur Johannesson no TelecinePlay. Adorei! Cheio de fantasminhas e com um bom roteiro. No Brasil resolveram interpretar o roteiro que colocaram o título A Maldição dos Esquecidos, esqueçam, porque é livre interpretação de quem inventou o título.
Um grupo engana famílias dizendo que afastam os fantasminhas da casa. A linda jovem (Florence Pug) começa a de fato ver fantasminhas, a pesquisar sobre sua mãe e a suposta loucura dela.
Ela não quer aceitar um trabalho em uma mansão onde crianças foram mortas. Mas o irmão (Ben Lloyd-Hughes) que se meteu em confusão e precisa de dinheiro, a obriga. Claro que dá ruim! É um intuito desses filmes. Muito triste a história dessas crianças. A mansão por fora é linda, não dá pra saber se o interior é na mansão ou em cenário, muito bem feito.
A personagem da Celia Imrie que contrata os jovens. Ainda no elenco estão Scott Chambers, Georgina Bevan, Nial Greig Funton e Stephen McCole.
Assisti M-8 Quando a Morte Socorre a Vida (2018) de Jeferson De na Netflix. Queria muito ver esse filme! Que filme lindo! Que filme triste!
Um jovem acaba de entrar na faculdade de Medicina. Ele se incomoda na aula de anatomia, onde é o único negro da turma, mas todos os corpos para estudos são negros. Gosto demais do Juan Paiva e da Mariana Nunes. A cena da mãe falando pro filho não desistir, que texto, que interpretação!
Ele acaba tendo contato com esses grupos de mulheres que procuram seus filhos desaparecidos. Esse núcleo é encabeçado pela Tati Tibúrcio. De cortar o coração ele querendo ver as fotos para ver se alguém é o M-8. M-8 era a identificação do corpo que estava na aula de anatomia interpretado por Raphael Logan.
O elenco é inacreditável, eu ficava sem fôlego a cada aparição. Trabalham na faculdade os personagens de Zezé Motta, Aílton Graça, Alan Rocha, Pietro Mário e Henri Pagnoncelli. Fazem participações Léa Garcia, Dhu Moraes, Malu Valle, Rocco Pitanga, João Acaiabe, Lázaro Ramos e Aramis Trindade. Alguns outros do elenco são Giulia Gayoso, Bruno Peixoto e Fábio Beltrão.
Assisti A Invocação do Mal 3 (2021) de Michael Chaves na HBO. Fiquei eufórica quando vi que esse era o filme de estreia. E aí fiz algo que é passado na minha rotina de filmes, ver na íntegra exatamente na hora que estreou. Amei! Adoro essa série. Só acho hilário que sempre falam que é baseado em uma história real, em um casal de exorcistas. Faz-me rir! O casal real deve ser muito picareta sensacionalista. Mas gosto que apesar de ser inspirado em uma história real a série não economiza em fatos sobrenaturais, principalmente os impossíveis, então fica uma delícia! Que cartaz pavoroso!
O possuído da vez é um menininho pra lá de fofo (Julian Hilliard). Essa cena da cama d´água vê-se claramente o dublê, na foto não, mas quando a mão sai e puxa o menino, é claramente um dublê adulto e alterna criança e adulto. Sim, mal feito a gente perceber, mas me deu um alívio saber que não é o menininho que passa por aquilo. No trailer dá claramente pra ver o dublê. Em uma sessão de exorcismo que é um fracasso, o irmão desse menino fofo (Ruari O´Connor) implora ao demônio que deixe o irmão e venha pra ele, o que "acontece". Possuído então esse rapaz mata com requintes de crueldade um homem e é condenado à morte. Eu acho abominável pena de morte, então qualquer desculpa pra tirar o rapaz da execução é válida.
Eu gosto muito dos atores que interpretam o casal de picaretas, Vera Farmiga e Patrick Wilson. Os atores devem estar muito felizes com a série, porque devem ganhar muito bem pelos filmes. No filme eles são sérios, reais exterminadores de demônios e feitiços. A esposa vê o que não se vê. Adoro esses momentos.
O roteiro é muito bom. Como sempre nesses filmes, fala de famílias perversas. O padre (John Noble) conta que teve uma filha (Eugenie Bondurant). Para esconder da comunidade, porque na religião católica ter filho é crime, quando filho deveria ser uma benção. Ele esconde a criança no porão, onde tem muitos objetos malignos e a criança passa a se interessar por eles. Bom, trancada em um porão não precisava de nada pra ter tanto ódio. Como essa série tenta dizer que a fé e religião que salva, o roteiro poupa os padres do horror que fizeram com a criança. Óbvio que os padres sabiam e óbvio que concordavam com a violência que era praticada com ela para mentir pra sociedade, fingindo que eram cristãos.