sábado, 18 de maio de 2024

Batalha dos Pastéis

Assisti a Batalha dos Pastéis no Chega Mais do SBT. Amei!

Dá muito orgulho ver a quantidade de empreendedores do pastel em São Paulo. Tradição paulistana! E o quadro foi muito bem realizado. Teve eliminatórias, três apresentavam o seu pastel, um júri igualmente de três experimentava. No júri tinham outros empreendedores de pastel, influencers, era bem equilibrado. Eu adoro a Michelle Barros e a Regina Volpato. Michelle ficava com os concorrentes. Um era selecionado, os três selecionados concorriam na final na sexta. 
Regina Volpato ficava com o júri e os entrevistava. Também no meio vinham matérias. Vi uma em uma pastelaria com pastéis coloridos.

Eu torcia pela Kanda Pasteis, muito simpática e carismática a Sônia. Sim, eu não experimentei, mas eu fiquei com água na boca do pastel dela com costelinha defumada, queijo, cebolas caramelizadas e molho barbecue. E na primeira eliminação os concorrentes eram poderosos. Deve ser uma delícia um de costela. Disseram que deixam a costela ficar horas no cozimento. Só não me identifiquei com um de picadinho de carne, mas eu tenho muitos amigos que amam pastel refeição e deveriam gostar.

Uma matéria que passou no meio foi do ótimo quadro Aventuras da Ju, que entrevistou a Kétia, uma pilota de avião. Mostraram fotos das seleções que são sempre dificílimas, não só práticas, mas escritas. O hobbie dela é ter aviões pequenos e depois ela no avião grande, que emoção. Sempre me apavoro com a quantidade de botões da cabine. E Kétia explicava tudo o que precisa até a decolagem, é protocolo que não acaba mais, fiquei até tonta.



Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 17 de maio de 2024

The Pod Generation

Assisti The Pod Generation (2023) de Sophie Barthes no TelecinePlay. Eu amo esses atores, Emily Clarke e Chiwetel Ejiofor.

É mais um filme sobre maternidade. Acho que resolvem lançar o filme perto de datas comemorativas. É no futuro. A tecnologia resolveu a maternidade de pessoas ricas. Serão em cápsulas. A mãe não carrega o bebê que fica em uma central de gestação, recebendo estímulos sonoros, alimentação. 

O pai é biólogo e não suporta as tecnologias. Querem por que querem que ele tenha uma floresta holográfica pra suas aulas, plantas pra que né? Ele  não gosta nada da ideia de ter um filho em uma cápsula. 
Como eles são controlados o tempo todo por máquinas, o sistema percebe o desejo dela de ser mãe. A empresa não quer perder a produtividade dela, e insiste que ela aceite a cápsula. Ele acaba aceitando a contragosto. A terapia é por máquina, ela adora e insiste que ele vá com ela. Interessante que quando ela vai ser mãe e o bebê está na cápsula, as perguntas na terapia passam a ser subjetivas e a máquina passa a não saber o que responder. A máquina então desqualifica o tempo todo as questões subjetivas, insistindo no lado prático.

Como ele não gosta da ideia da cápsula na central. Ele leva pra casa e faz tudo com ela. Os dois passam a se afeiçoar a cápsula e o desempenho dela cai. A empresa começa a pressionar que ela a deixe na central. Eles resolvem fugir pra uma propriedade que viviam obrigando ele a vender, um lugar de natureza. O filme é lindo! E muito reflexivo.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Jekyll and Hyde

Assisti a série Jekyll and Hyde (2015) de Charlie Higson no Film&Arts. Amei! São 10 episódios eletrizantes, incrível direção de arte, ótimo elenco. Mas aviso, termina com um gancho incrível pra segunda temporada, mas a série foi cancelada,  não teve a continuação infelizmente. Alegaram que foi mal no ibope, uma pena, porque amei!
A série é baseada na clássica história de Robert Louis Stevenson. O lindo e talentoso Tom Baterman faz o protagonista. Está muito bem. Os efeitos também são muito bons. Ele interpreta o clássico personagem com duas personalidades, tecnicamente a boa e a ruim. O elenco é todo incrível. As duas mulheres são Natalie Gumede e Stephanie Hyam. Alguns outros do elenco são Donald Sumpter, Enzo Cilente, Natasha O´Kieffe, Richard E. Grant, Ruby Bentall, Sinéad Cusack, Michael Karim, Christian Mckay e Wallis Day.

Quando criança enviam ele pro Ceilão. Ele é criado como filho de uma família local muito afetiva, onde o pai é médico. Só adulto que ele descobre quem é e passa a ser perseguido. As locações são lindas, tanto no Ceilão como em Londres. O irmão é o único que sobrevive, descobre o segredo e vai atrás do irmão em Londres.

Os maus também estão atrás dele. Depois de uns episódios cada um passa a ser com um monstro. Muito  bem feito! Vou sentir saudades!

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Birth/Rebirth

Assisti Birth/Rebirth (2023) de Laura Moss no TelecinePlay. É um filme de terror desconcertante e inacreditável. O difícil nesse filme é que tem um grande pé na realidade.

A questão não é tanto o terror e sim o debate sobre maternidade que vai em lugares inacreditáveis. Fiquei em choque, mas muito pensativa. Sim, o filme é antiético, amoral, ilegal, mas exatamente pelo fato de ir em lugares profundos, é que seu debate passa a ser tão relevante. Uma mãe exausta descobre a filha febril, deixa com a vizinha. Ela é enfermeira, ocupadíssima, tem que atender sistematicamente o celular, até que o celular estraga e ela fica sem contato. Bem tarde, depois de atravessar exausta em ônibus a cidade, ela fica sabendo que a filha foi ao hospital. Quando chega a filha já está morta. Por ser meningite bacteriana, ela não pode ver a filha. Como enfermeira ela tenta ter acesso a filha pra ver a menina mais uma vez. São tantas culpas, mas tantas, que não cabiam no meu peito. 
Em paralelo tem uma médica legista. Antiética, amoral e pesquisadora, ela faz em casa experimentos horrendos com quem morreu revivendo-os. Bom, já imaginaram como ela se conecta a mãe. Ela leva a menina pra casa dela e a mãe acaba descobrindo. As duas passam então a viver para manter a menina viva. As ações pra isso ser possível são absurdas. A pesquisadora é meio lunática, o filho dela é a pesquisa. A enfermeira, por ser da área do cuidado, passa a cuidar da pesquisadora. Regula alimentação dela, horários de todos os procedimentos que elas realizam no apartamento. O material de divulgação tenta colocar como assustador a parte de terror, mas o que mais assusta no filme são as ações das duas pra alcançar os resultados. As duas estão inacreditáveis, Judy Reyes e Marin Ireland. A menina é A.J. Lister. E ainda Breeda Woool.

Eu fiquei pensando pra onde o filme iria, não conseguia imaginar que desfecho a autora escolheria. Fiquei em choque, consegue ir mais ainda na loucura, desconcertante. Que filme profundo!

Beijos,
Pedrita