Obra Esquina do Anhangabaú (1951) de Jorge Mori
Nosso protagonista é um escritor, na verdade ele nunca escreveu um livro, mas se diz escritor. Ele se interessa por uma senhora, dona de um restaurante japonês na Liberdade, ela resolve contar a sua história. Ela some, e ele segue suas pistas. Tudo é subjetivo, mágico, duvidoso e fascinante! O estilo de narrativa é todo entrecortado, nada é completo. Gostei demais das inúmeras interpretações que podemos ter em toda a narrativa.
Obra Cidade II (1984) de Claudio Tozzi
Trecho de O Sol Se Põe em São Paulo de Bernardo Carvalho:
“Não vejo nenhuma metáfora no que eu digo.”
“Mesmo as obsessões mais compreensíveis na juventude ganham um aspecto degenerado quando se perpetuam até revelar o sintoma de algum tipo de fracasso na maturidade.”
Os dois pintores são paulistanos.
O Júlio Pimentel Pinto do Paisagens da Crítica escreveu uma resenha detalhada sobre esse livro nesse link, que vou ler detalhadamente agora.
Não localizei uma entrevista do Bernardo Carvalho sobre esse livro, então vou colocar uma para o Entrelinhas da TV Cultura sobre outro de seus livros.
Pedrita