quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DVD Cortesia

Fui no lançamento do DVD Cortesia do Grupo AUM no Museu da Casa Brasileira. O DVD é em homenagem ao compositor brasileiro Edmundo Villani-Côrtes que completou 80 anos. Foi uma belíssima apresentação gratuita. Estava lotado mesmo sendo dia dos pais, alguns inclusive aproveitaram o dia para almoçar no museu e ouvirem a música. No repertório tinha baião, frevo, poesia de Mário de Andrade. O Grupo AUM é formado por Arlete Tironi Gordilho (piano), Liliana Bertolini (flauta), Hélcio de Latorre (flauta e flautim), Gilson Barbosa (oboé e corne inglês), Clóvis Camargo (contrabaixo) e Nath Calan (percussão e vibrafone). O próprio Villani-Côrtes que declamou o poema de Mário de Andrade enquanto tocavam a música. 


Eu gostei muito do DVD Cortesia também. Há trechos da apresentação que fui no Centro Cultural São Paulo e comentei aqui, entrevistas com o Villani-Côrtes e de como surgiram as suas músicas. Na apresentação no Museu da Casa Brasileira Villani-Côrtes destacou que a música O Passarinho da Praça da Matriz foi composta em Tatuí, quando Villani-Côrtes dava aula em um festival. Encomendaram essa obra que ele fazia logo que acordava e ouvia os sons da praça, dos passarinhos acordando, do início das movimentações. No DVD Cortesia há várias histórias das obras. Integrantes do Grupo AUM falam do compositor bem como a esposa dele,  Eugênia Côrtes. Minha mãe também adorou o DVD.

Esse trecho do youtube é de outra apresentação mais antiga do Grupo AUM também no Museu da Casa Brasileira.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A rua é nossa ...é de todos nós!

Vi a exposição A rua é nossa ...é de todos nós! do Institut pour la ville en mouvement  – IVM no Museu da Casa Brasileira. Eu vi a exposição, mas A rua é nossa ...é de todos nós! é um projeto criado pela a  PSA Peugeot Citroën  com várias ações para discutir o espaço público e pensar em soluções. A exposição traz várias fotos de ruas do mundo todo, projetos de arquitetura e textos sobre o espaço. Essa mostra começou em Paris, já passou pro várias cidades como Lisboa e Rio de Janeiro e agora está aqui em São Paulo


Gostei muito de umas fotos e ilustrações que mostram os limites das ruas, ruas que ficam em lugares no alto e fechadas, ruas que são na água, excesso de gente, tudo muito interessante. Em um momento as fotos mostram os donos da rua. Além da mostra há palestras, passeios de bicicleta e várias atividades. As informações e programação estão no site do museu

Essa foto do Japão é de Frederik Froument.

Eu não achei um vídeo demonstrativo da exposição então vou colocar um vídeo do lindo filme Não Por Acaso que me lembra muito esse tema já que um dos personagens trabalha na CET e fala muito do trânsito de São Paulo.


Beijos,
Pedrita


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Menina das Nuvens

Assisti a ópera A Meninas das Nuvens de Heitor Villa-Lobos no Theatro Municipal de São Paulo. Essa montagem foi realizada pela Fundação Clóvis Salgado de Minas Gerais e apresentada no Palácio das Artes. O sucesso da montagem rendeu em 2010 5 Prêmios Carlos Gomes que comentei aqui. Queria muito ver de tanto que falaram e fiquei felicíssima com o intercâmbio. Raramente óperas seguem para outros estados. A direção cênica é do incrível William Pereira, a direção artística e regência do excelente Roberto Duarte. Essa montagem foi com a Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. Os belíssimos cenários e figurinos são de Rosa Magalhães. O incrível design de luz de Pedro Pederneiras.

O libreto de Lúcia Benedetti conta a história de uma menina que vive nas nuvens e descobre que seu pai, o Tempo, é adotivo e que foi um pássaro que a deixou em uma nuvem. Ela decide ir atrás de sua mãe na terra. Adorei a história do Corisco interpretado magistralmente pelo Inácio de Nonno. A Menina das Nuvens é interpretada lindamente pela Gabriella Pace. O Tempo pelo ótimo Lício Bruno. Os outros ótimos do elenco são: Homero Velho, Fabíola Protzner, Silvia Tessuto, Flávio Leite, Adriana Clis, Giovanni Tristacci e Regina Helena Mesquita. A bela bailarina solista por Maíra Campos.

Beijos,


Pedrita

domingo, 14 de agosto de 2011

Aquelas Mulheres

Assisti ao documentário Aquelas Mulheres (2010) de Venera Kael e Matilde Teles no SESC TV. Comecei a ver esse documentário por um acaso. É sobre as "Polacas", não-necessariamente polacas, mas assim que alguns prostitutas foram denominadas na década de 20, já que muitas vinham da Polônia. Eu conhecia um pouco a história das Polacas pelo filme sobre o sanitarista Oswaldo Cruz, Sonhos Tropicais. Inclusive no documentário falam de Oswaldo Cruz. Muitas dessas mulheres viveram quase em regime de escravidão e vieram enganadas achando que iriam casar. Mas algumas vieram realmente para o ofício. No documentário há trechos de filmes em preto e branco mostrando a rua, os homens passando. A pesquisadora disse que na época a prostituição não era crime, que essas mulheres ficavam em um bairro afastado e que na época alguns consideravam um mal-necessário para que os homens pudessem descarregar a sua virilidade e proteger assim as mulheres de bem. Eu não tinha ideia que eram em geral judeus que traziam essas polacas. Na pesquisa descobriram que as polacas eram enterradas sem nomes nos túmulos. Inclusive uma que morreu com 103 anos, quando estava idosa, desejou ir para um asilo, mas não a aceitaram. Ela deixou um dinheiro com uma amiga para ser enterrada de forma diferente das outras, mas isso não aconteceu também.
Não achei nenhuma imagem do filme, essa foto é de Augusto Malta que achei nesse link onde há uma matéria sobre as Polacas.
Como não localizei nada desse documentário, eu vou colocar trechos de Sonhos Tropicais.

Beijos,
Pedrita