sexta-feira, 4 de abril de 2014

Baldassare Castiglione e a música de seu tempo

Fui na apresentação Baldassare Castiglione e a música do seu tempo da série MusicaPlena na Figueira do Cambuci. O espaço é lindo e esse repertório foi maravilhoso. Foi um momento sublime. Essa pintura é um Retrato de Baldassare Castiglione (1478-1529) feito por Rafaello Sanzio. O espetáculo foi produzido pela incrível Anna Maria Kieffer. Baldassare Castiglione foi um escritor, diplomata e humanista italiano. Ele retrata a música da corte que trazia importantes compositores e obras. A apresentação tentou mostrar um pouco desse universo.

Anna Maria Kieffer é uma importante pesquisadora. Para esse repertório ela procurou músicas raras. Os músicos eram: Sui Wong, soprano / Anna Maria Kieffer, mezzo-soprano
       Alessandro Greccho, tenor / Ademir Costa, barítono
       Rosimary Parra, alaúde, guitarra barroca / Leonardo Fernandes, flautas, cravo, órgão 
      João Guilherme Figueiredo, viola da gamba. 
Na foto estão Alessandro Greccho, Anna Maria Kieffer e Leonardo Fernandes. Eu gostei muito que imprimiram as letras para acompanharmos. Também gostei que tinham compositoras mulheres no programa.

Programa completo: Maddalena Casulana (1544-1590) Ben venga il pastor mio                                       
2.       Bartolomeo Tromboncino ( ca. 1470- 1535) /
Vincenzo Capirola ( 1474 – 1548)  3 Frottole e un balletto:                                                                                  
                                                               Ben ch’amor mi faccia torto,                   
                                                                  Ostinato vo’ seguire
                                                               Balletto (Capirola)
                                                                   A  la guerra, si, a la guerra   
3.       Marchetto Cara (1470-1525)           Io non compro più speranza                                 
4.       Giacomo Gorzanis (1520- 1575)      6 Napoletane:                                                    
                                                                Guerra non ho da far
                                                                Lo fior che mi donasti
                                                               Che giova far morire
                                                               Duca vi voglio dir
                                                               Donna gentil
                                                               Sta vecchia canaruta
5.       Girolamo Cavazzoni ( c.1527-1577)Canzon sopra “i le bel e bon”                                                                 
6.       Giulio Caccini (1551-1618)               Amarilli mia bella                                              
7.       Francesca  Caccini ( 1587 1641)       Ch’amor sia nudo                                              
8.       Raffaello Rontani (? – 1622)           Caldi sospiri                                                       
9.       Jacopo Peri (1561-1633)                  O miei giorni fugaci  
Claudio Monteverdi (1567-1643)  Dialogo di Ninfa e Pastore   
                          
Lettera amorosa ( Se i languidi miei sguardi)                                              
Se vittorie si belle                                               
                                                                 Pur ti miro ( l’incoronazione di Poppea)                                                             
Orlando di Lasso ( c. 1532-1594)   Matona mia cara
Esse vídeo é de outra apresentação.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de abril de 2014

Entrevista com Augusto Zacchi

Entrevistei o ator Augusto Zacchi que está no elenco da peça Toda DonzelaTem Um Pai Que É Uma Fera em cartaz no Teatro Folha que vi e comentei aqui.

O seu personagem na peça, o Porfirio é leal ao amigo Joãozinho, aceitando esconder a namorada no apartamento. A lealdade continua mesmo quando ele lhe pede para não desmentir os equívocos seguintes para o pai da moça.
Você, Augusto Zacchi, acha que essa forma de amizade existe nos dias de hoje?
Amizade é amizade em qualquer época ou lugar....agora tudo depende da situação, cada caso é um caso, não dá pra generalizar. Tem roubadas vindas de amigos que dá pra salvar, já outras ...

Você já tinha trabalhado com algum texto de época?
Já sim. Já passei por Jorge Andrade (A Moratória), Oscar Wilde, Artur Azevedo (As Viúvas), Martin Sherman (BENT) e August Strinberg  (Senhorita Julia)

Qual gênero teatral que mais trabalhou?
Drama

Tem alguma preferência?
Sempre priorizo a qualidade do texto, independente do gênero.

Na novela Poder Paralelo da TV Record, você tinha ideia do percurso do seu personagem?
Não esperava...Novela é uma obra aberta. Tínhamos uma base inicial , mas o personagem seguiu um caminho bastante diferente da sinopse original ...isso é bastante comum.

Estava previsto aquela ampliação na trama?
Acredito que não. Há muita coisa envolvida na duração de uma novela...que independe um pouco na historia inicial criada pelo autor.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 31 de março de 2014

História do Pranto

Terminei de ler História do Pranto (2007) de Alan Pauls da Cosac Naify. Em matérias sobre livros recentes importantes, volte e meia algum crítico, professor ou matéria mencionava esse autor argentino. Em uma promoção no dia do livro, com 50% de desconto, adquiri esse. Gostei demais! Linda essa capa. Há uma edição da Folha também. A História do Pranto é o primeiro de uma trilogia.

Obra Atmosphere Chromoplatique (2011) de Luis Tomasello


A narrativa é toda entrecortada, são pinceladas, ambientada nos anos 70 na Argentina. Um garoto tem dificuldade em chorar. Enquanto todos tem grande facilidade em chorar, ele não consegue. Ele tem também dificuldade no relacionamento com o pai que é ausente. Tudo é sutil. Percebemos o momento político, a ditadura e como reflete para uma criança. Genial.

Tanto o pintor como o compositor são argentinos como o escritor.


Beijos,
Pedrita

domingo, 30 de março de 2014

Oblivion

Assisti Oblivion (2013) de Joseph Kosinski no Telecine Premium. Conversando com o 007, ele disse que tinha gostado de Oblivion apesar das críticas negativas. Eu nem sabia que esse filme existia, que dirá que tinha tido críticas negativas. Depois dele falar prestei atenção na chamada do filme no canal e vi que é de ficção científica que adoro. Me programei pra ver. Adorei! Eu acho o Tom Cruise um ator excelente para o gênero, ele embarca bem nas tramas não reais.

O personagem do Tom Cruise narra o que aconteceu com a Terra que teve um ataque de outra civilização, a Terra usou armas nucleares para combater o inimigo e venceu, mas não é mais habitável. Ele e sua esposa vivem em uma estação. Ela é interpretada por Andrea Riseborough. Ele viaja a terra para consertar os defensores da terra contra os seres extra terrestres e ela trabalha nos equipamentos na base. A missão dele está para terminar, ela está feliz de partir para onde os humanos se mudaram mas ele não quer deixar a terra.

Ele tem um sonho recorrente. Oblivion é muito surpreendente, são muitos desdobramentos imprevisíveis, gostei muito do roteiro. Ainda no elenco estão Olga Kurylenko, Morgan Freeman, Nikolaj Coster-Waldau, Melissa Leo e David Madison.

Beijos,
Pedrita