sexta-feira, 22 de maio de 2015

Galileu Galilei

Assisti a peça Galileu Galilei de Cibele Forjaz no Teatro Tuca. Não tinha ideia que Bertold Brecht tinha escrito um texto baseado no Galileu. Li em uma entrevista que Denise Fraga estava com um grupo fazendo a leitura de textos do Brecht e ficou muito impactada por esse que não saía de sua cabeça. Depois ela pensava em fazer, mas sabia que não faria o Galileu, mas pensou, "por que não? É teatro." Realmente esquecemos que é a Denise Fraga e pensamos o tempo todo que é o Galileu ali. E que espetáculo. Inesquecível!

Eu conhecia muito pouco da história de Galileu Galilei. É tão rica, tão pouco heroica, era um homem genial, humano e imperfeito. E são as imperfeições que tanto me fascinaram. Galileu queria que entendessem as suas descobertas, dizia que não era ele que tinha descoberto e sim o telescópio, esse recém descoberto. Incrível como a época lembra tempos obscuros de agora. A igreja não aceita que o sol fica parado e não a terra, porque isso mexeria com as teorias de onde Deus ficaria. A inquisição então o interroga e Galileu, com medo dos instrumentos, aceita renegar tudo. E é esse ato inteligente que faz com que ele possa escrever escondido outras descobertas e a humanidade aprender mais ainda com ele. O seu ato de "covardia" é que nos permite tê-lo mais um pouco vivo na terra e pesquisando escondido. Esse tema das consequências de atos que fazemos já esteve em um outro trabalho da Denise Fraga, no filme Hoje, que comentei aqui. De termos que viver anos após fazermos algo que nos envergonhamos. É um tema recorrente, fico curiosa em saber porque a Denise Fraga gosta de estudar esse tema.

Fotos de João Caldas.

A montagem é impecável. Cenários de Márcio Medina, figurinos de Marina Reis. Há músicas, atualizações. Há momentos que a Denise Fraga se despe do Galileu e conta histórias. Tudo muito inteligente. Belíssimo espetáculo. O elenco também é excelente: Ary França, Rodrigo Pandolfo, Lúcia Romano, Maristela Chelala, Vanderlei Bernardino, Jackie Obrigon, Luís Mármora, Silvio Restiffe e Théo Werneck, que também assina a trilha sonora com Lincoln Antônio. Galileu Galilei fica em cartaz até 30 de agosto.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Game of Thrones - 2ª Temporada

Assisti a 2ª Temporada de Game Of Thrones (2012) na HBO On Demand. Continuo vendo os capítulos quando quero, pausando quando quero, gostei bastante desse recurso. Voltando quando quero. A série vai ficando mais violenta, voltada a um perfil jovem, hoje há bem mais ação e violência nos filmes. Mas continua muito bom.

Gosto do recurso do autor de fazer os personagens mudarem de grupos e lugares. Jon Snow pega uma rebelde, mas depois isso se inverte e ele resolve ficar com os rebeldes porque se desiludiu com posturas da Muralha. A rebelde é interpretada por Rose LeslieJamie Lanister é levado por uma mulher interpretada por Gwendoline Christie

Nessa segunda temporada há muita guerra. Finalmente o Stannis chega para reivindicar o trono e luta com os Lannisters, mas perde. O Stannis é interpretado por Stephen Dillane.  A feiticeira é interpretada por Carice von Hauten. O 007 gosta muito dessa atriz.

Tyron é designado a mão do rei e lidera a luta contra Stannis. Gosto demais da personagem da Sibel Kekilli e do casal com o Tyron.

Continuo adorando a Khaleesi. A parte dela na segunda temporada é muito mágica. No deserto, acabam sendo acolhidos em um belíssimo reino, um grande oásis protegido em uma fortaleza de pedras. Lá muitos mistérios, enigmas. São partes muito instigantes. Khaleesi nasceu para liderar, é estrategista, inteligente e tem uma qualidade rara de não contar os seus planos antes pra ninguém e surpreender todos com o resultado.

A parte da Arya continua emocionante, mas são bem pesados os momentos com ela. Ela acaba salvando um homem que acaba ajudando o grupo dela. Esse homem é interpretado por Tom Wlaschiha, esse belo ator é alemão. Há um mistério que o envolve e espero que ele apareça novamente. Nessa segunda temporada Margaery Tyrell passa a ter uma importância grande na trama, ela é interpretada pela bela Natalie Dorman. Outra bela mulher apareça interpretada por Oona Chaplin. Ela é uma médica que cura doentes em campos de batalha. Mais uma personagem feminina forte e destemida.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 19 de maio de 2015

Homenagem a Nelson Gonçalves

Assisti ao show em Homenagem a Nelson Gonçalves na Caixa Cultural São Paulo. Julião Boêmio convidou Carlinhos Vergueiro para esse evento. Julião Boêmio toca cavaquinho e Carlinhos Vergueiro violão e voz. Tinha ainda uma banda com violão, flauta e percussão. Muito bom. São lindas as canções que ficaram eternizadas com Nelson Gonçalves.

Entre as canções interpretadas por Carlinhos Vergueiro estavam várias que gosto muito como Naquela Mesa Alguém me Disse. Eles interpretaram obras de Capiba, Herivelton Martins, Lupicínio Rodrigues.

Foto de Washington Possato

Inicialmente o Julião Boêmio tocou com a banda músicas instrumentais de composição própria. As apresentações foram gratuitas.

Foto de Marcelo Santana
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Metrópolis

Assisti ao programa Metrópolis da TV Cultura. Adoro esse programa e vou falar mais especificamente do domingo que reprisa na segunda. Esse que vi foi maravilhoso. Começou com a peça Dias de Vinho e Rosas que não vi. Carolina Mânica contou que ficou encantada com o texto e convidou o Fábio Assunção para dirigir. Ainda no elenco um outro ator que adoro, o Daniel AlvimCunha Jr. e Marina Person entrevistaram o trio. O Metrópolis visitou a Cozinha da Doidivana que reúne pessoas para falar de poesia, literatura com a confecção de pratos.


Depois Cunha Jr. entrevistou a doce Rosana Urbes que concorre com um curta Guida em festivais internacionais. Ela já atuou em várias animações como Mulan e Lilo & Stitch. Fiquei encantada com essa cineasta de animação e com trechos do seu curta. Passou também um grupo que faz atividades no Largo da Batata. Entre os blocos passam exposições, no último exposições em cartaz pelo mundo como uma de Leonardo da Vinci em Milão. O programa fez também uma homenagem a Antônio Abujamra. O Metrópolis termina com dicas culturais dos apresentadores e recentemente eles começaram a pedir que algum convidado do dia ou da semana dê também uma sugestão. A desse dia foi gravada com Mário Bortolotto. Cunha Jr. começou falando do robô do filme Metrópolis e partiu para a sua dica com o livro do Isaac Asimov. Adriana Couto falou da cantora inglesa Andreya Triana. Marina Person falou da maravilha que é o passeio no domingo no centro começando pela Pinacoteca, seguindo para o Museu da Língua Portuguesa
Dá pra ver esse programa pelo youtube nesse vídeo abaico e é muito bom.


Beijos,
Pedrita