Assisti a cerimônia do Oscar 2010 na TNT. Eu gosto muito dessa festa do cinema americano. Gosto de começar vendo os atores chegando e seus vestidos. Depois a cerimônia. Gostei dos apresentadores dessa edição Steve Martin e Alec Baldwin. Os dois estavam bem divertidos. A piadinha para enxergar o diretor James Cameron na plateia com os óculos de 3D foi muito engraçada. Gostei também deles não colocarem os números musicais. Colocaram trechos com imagens do filme rapidamente e o vencedor, a canção, "The Weary Kind (Theme from Crazy Heart)", de "Louco Amor"de Música e Letra de Ryan Bingham e T-Bone Burnett que eu achei muito tradicional.
Fiquei muito feliz que Kathryn Bigelow ganhou o Oscar de Melhor Diretor por Guerra ao Terror, é a primeira vez que uma mulher leva o prêmio. E fiquei feliz que foi entregue pela bela Barbara Streisend. Mas não concordo com aqueles que dizem que o Oscar vem mudando, já que o Melhor Filme ganhou Guerra ao Terror e não Avatar. O Oscar sempre gostou de filmes de guerra, são a maioria nos prêmios inclusive de Melhor Filme e são mais conservadores com ficção científica. Gostei bastante de Avatar, não sei se pra melhor filme, já que o roteiro é convencional, mas não ganhou todas as categorias de tecnologia, o que foi uma pena. Avatar ganhou Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Direção de Arte. Ainda não vi Guerra ao Terror.
Fiquei igualmente feliz que a Sandra Bullock ganhou Oscar de Melhor Atriz por Um Sonho Impossível, inclusive na plateia estava o casal que foi inspirado nesse filme que quero muito ver. Eu vi o trailer no cinema e fiquei encantada com o desempenho dela. Ela já tinha me encantado em Crash. Fiquei com vontade de assistir UP. Achei merecido que Bastardos Inglórios ganhou Oscar de Melhor Ator CoadjuvanteChristoph Waltz, gosto muito do Tarantino, que acaba dando papéis significativos a atores pouco conhecidos que brilham em seus filmes. Quero muito ver esse filme. E também por Mo'Nique ganhar Melhor Atriz Coadjuvante por Preciosa, outro filme que quero ver. E feliz que Preciosa com pouquíssimos recursos ganhou outro prêmio, de Melhor Roteiro Adaptado para Geoffrey Fletcher.
Vi o Tapete Vermelho da cerimônia do Oscar 2010 no canal E!. Eu gosto demais de ver os vestidos e acompanhar esse desfile antes do Oscar 2010. Gostei demais dos vestidos desse ano. Vários lindos em tons suaves, nude, tons de lilás e rosa claros, lindos mesmo. Também muitos eram tomara-que-caia. Gostei muito desse da Demi Moore da Versace e fiquei encantada o quanto ela está bonita.
Sandra Bullock estava muito bonita com um vestido da Marchesa. Ainda em tons de bege estava Cameron Diaz em um deElie Saab Haute Couture e Kathryn Bigelow.
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A Penélope Cruz foi uma das poucas a usar cores fortes, ela estava com um belíssimo vestido Donna Karan. A atriz de Preciosa, Gaborey Sidibe foi outra que usou uma cor forte, um belo vestido azul escuro.
Outro que gostei muito foi o de Meryl Streep da Chris March. Em tons de rosa e lilás estavam vestidas: Charlize Theron e Jennifer Lopez.
Kate Wistlet vestia um da Yves Sant Laurent. Helen Mirren estava igual-mente bonita com um vestido prata.
Assisti Milk (2008) de Gus Van Sant no Telecine Premium. Eu queria muito ver esse filme, inclusive nos cinemas, mas não consegui. Gostei muito, é muito bom, avisei minha mãe e ela também adorou pra minha surpresa, já que é um filme bastante triste. Eu tinha um pouco de receio desse filme ser um pouco panfletário, de militância, mas é muito bem construído e muito realista. Me surpreendei! Harvey Milk era um homem frustrado aos 40 anos. Ele achava que não tinha feito nada de significante. Ele encontra o amor de sua vida, se mudam pra São Francisco e resolvem montar uma loja que vendia câmeras e filmes fotográficos. Gostei de como tudo acontece naturalmente e sem previsão. Ele se interessa em inscrever a loja na associação de lojistas e descobre que eles não aceitam porque os donos são homossexuais.
Ele começa então a chamar os homosse-xuais que conhece da região para que sigam para a loja pra conversar, tomar cerveja e fazer pressão, quase um bar. No início do filme mostram em preto e branco policiais indo a bares e quando conseguem perceber se alguém é homossexual prendiam e ainda espancavam nas delegacias. Essa reunião na loja do Milk ganha uma proporção tão grande que começam a lotar, a trazer homossexuais de vários estados. Com o tempo Milk acha que pode se candidatar a um cargo de supervisor da cidade de São Francisco para tentar com leis diminuir os ataques aos homossexuais. Depois de perder várias vezes ele fala pra que todos saiam do armário, contem as suas famílias, porque ele acreditava que se as pessoas vissem que conhecem e gostam de um deles, poderiam se tornar simpatizantes e lutar pela causa.
Começa uma batalha e Milk começa a se transformar visualmente para ter maior aceitação, mas continua assumi-damente homossexual, muda roupas e cabelos. E começa a ser atacado por candidatos religiosos que falam absurdos sobre os homossexuais e defender a família. Milk perde várias vezes e infelizmente o seu amor não sobrevive a tanto trabalho. Mas no filme fica visível que ainda se amavam. Eu sabia que Milk era assassinado, mas achei que eram por grupos fanáticos e não por um homem desajustado que mata primeiro o prefeito heterossexual e depois o Milk só porque perdeu politicamente.
Milk é bastante realista porque mostra o próprio preconceito que os homosse-xuais tinham com mulheres, até mesmo as homossexuais, a resistência que fazem quando Milk contrata uma mulher homossexual para cuidar do administrativo da campanha. Sean Penn está simplesmente maravilhoso, gosto muito dos atores que interpretam os dois namorados de Milk: James Franco e Diego Luna. Outros do elenco são: Emilie Hirsch, Josh Brolin, Alison Pill e Victor Garber. No final eles colocam a foto do ator com o nome e a foto de quem eles interpretaram, me surpreendi com as semelhanças, pra não dizer com as igualdades. Mas além dos atores estarem muito parecidos fisicamente, interpretam muito bem. Gostei demais de Milk, merecedíssimo o Oscar de Melhor Ator para Sean Pean, ele está majestoso!
Youtube:Milk Movie Trailer 2008 HD - Official Trailer HQ
Assisti O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme e muitos que conheço já tinham visto. Mas no Canal Brasil passa sempre durante o dia e nunca dava certo de ver. É majestoso! Fiquei impressionada com a produção do filme, com a quantidade de gente que filmaram, com a belíssima fotografia de Henry Chick Fowle mesmo gravando cenas tão difíceis e ainda com tão poucos recursos. O roteiro baseado na peça de Dias Gomes também é muito atual, fala muito de intolerância religiosa, preconceito e sensacionalismo. No início, quando vi nosso protagonista chegando com a cruz na igreja pra pagar a sua promessa pensei: Mas o filme está começando e ele já chegou, como continua? E me surpreendi com todo o desenrolar.
O Pagador de Promessas debate questões cruciais e chega a arrepiar. Nosso prota-gonista fez uma promessa no terreiro para Iançã, como no Cadomblé um é representado na Igreja Católica pela Santa Bárbara, ele fez promessa pra Santa Bárbara. O padre irritadíssimo com os pecados desse homem que foi em um lugar de Satanás proíbe que esse ele entre na igreja pra cumprir a promessa. A simplicidade do pagador de promessas e a prepotência do padre são assustadoras. Aparece ainda a imprensa sensacionalista invertendo tudo. O Pagador de Promessas está entre os melhores filmes que vi na vida.
No elenco só atores incríveis: Leonardo Villar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo Del Rey, Norma Bengell, Othon Bastos, Antônio Pitanga, Roberto Ferreira e Maria Conceição. O Pagador de Promessas é um filme difícil de assistir, é difícil ver como a humanidade é hipócrita, prepotente, egoísta e oportunista. A cena final é tão impactante que fiquei sem ar. O Pagador de Promessas foi o Vencedor do Festival de Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Assisti a novela Poder Paralelo de Lauro César Muniz na TV Record. Direção geral, Ignácio Coqueiro. Eu gosto muito desse autor e queria ver essa novela. Virei fã, mesmo sendo em um horário que raramente vejo novelas, depois das 22h. Também gosto do texto de dois colaboradores: Aimar Labaki e Mário Viana. A novela foi baseada no livro Vendetta de Sílvio Lancelotti que quero ler. Um homem tem sua mulher e duas filhas gêmeas mortas em uma explosão de carro em Palermo. Ele começa então a investigar. Uma trama complexa, bem trabalhada e com um elenco incrível.
Os prota-gonistas eram interpre-tados por atores que adoro: Gabriel Braga Nunes, Marcelo Serrado, Miriam Freeland, Paloma Duarte, Tuca Andrada, Gracindo Jr., Nicola Siri, Lu Grimaldi, Patrícia França, Eliana Guttman, Bete Coelho, Cecil Thiré, Adriana Garambone, Maria Ribeiro, Martha Mellinger, Fernanda Nobre, Sonia Guedes, Paulo Gorgulho, Miguel Thiré, Xando Graça, Luiz Guilherme, Ricardo Petraglia, Marly Bueno, Floriano Peixoto, Karen Junqueira, Marcelo Escorel, Manoelita Lustosa e André Bankoff. E ainda outros atores menos conhecidos que gosto muito: Maria Carolina Ribeiro, Adriana Londoño, Luma Costa, Nill Marcondes, João Vitor Silva, Bruno Padilha e Carlos Bonow. Gostei do trabalho de vários atores que não conhecia: Guilherme Boury, Roberto Birindelli, Júlia Sabugosa, Adriano di Carvalho, Leandro Léo, Augusto Zacchi e Lucio Fernandes.
Além da trama principal eu gostava de várias histórias como a da personagem da Adriana Garam-bone, reprimida pelo marido e vivendo pela família, ela renasce após descobrir o quanto o marido a traía. Gostava do triângulo amoroso do Tony Castelamare e gostei dele ficar com a Lígia. Outros casais que adorava eram o do Pedro e da Nina, do Dog e da Luísa, da Nícia e do Domi e do Paulo e da Mimi. Adorava a equipe policial e as cenas na delegacia. Adorava o Tucci, gostei muito do ator e o personagem era divertidíssimo. Gostei também do enredo do MCGigante. Poder Paralelo começou em um momento de auge das novelas da Record. Veio em uma época do sucesso de Os Mutantes e Chamas da Vida, o investimento inicial na novela era visível, mas infelizmente a TV Record começou a menosprezar um pouco depois as suas novelas. Chegou A Fazenda e começaram a brincar com os horários das novelas. Eu ligava pra ver Poder Paralelo e já tinha passado, ou eu ficava esperando e caía no sono. Mesmo com muita reclamação do público, nada fizeram. Tirar a novela de ser exibida aos sábados não me incomodou, raramente consigo ver novela nesse dia. Já que a TV Record não passa mais novelas aos sábados, poderiam aproveitar pra reprisar o último capítulo nessa data. Não acredito que o público já tenha se acostumado que o último capítulo das novelas da Record seja na terça-feira e reprisar seria bem simpático. A novela precisou ser esticada, durou um ano e meio, então no momento que ficava só violência, via bem menos, porque achava que a novela se arrastou um pouco nessa época.
As cenas de ação eram muito bem realizadas. Não gostava muito dos cenários e figurinos, os cabelos no início da trama também eram estranhos, melhoraram depois. A trama do Guri foi muito bem realizada. Bruno era possivelmente o Guri, mas o Paulo Garcia desejava poder, sair das sombras e ele foi definido como o assassino misterioso ajudado pela Neide e usava a imagem do Guri como identidade dos crimes. Gostei dessa solução. Mas li que fizeram outros finais para quando a novela for vendida ao exterior. Fiquei curiosa pra saber se a ideia original é essa que eu vi ou alguma que irá para o exterior. Eu gosto muito dos papéis femininos criados por Lauro César Muniz, Lígia era jornalista, Fernanda uma famosa atriz de novelas e de teatro, mostraram bastante na novela trechos da peça que ela atuava. Adorava as cenas da novela dentro da novela e as críticas a textos ruins de novelas. Luíza resolve sair do papel de menina mimada e assumir a direção do hotel do pai, uma personagem muito parecida com a realidade, já que ela se atrapalha bastante por conhecer muito pouco de administração. Gostava também da complexidade dos relacionamentos, amar duas mulheres intensamente e não saber com qual ficar, o amadurecimento afetivo da personagem da Maura, o interesse dela pela sua rival a ponto de parecer que se apaixonariam. Muito bom o texto no momento do tribunal, quando questionaram porque a Nina não tinha procurado a polícia para falar dos espancamentos do marido, ela diz que é porque nada acontece. Outros textos no momento do tribunal estavam excelentes. Na verdade todo o texto da novela Poder Paralelo era muito bom.
Gostei muito da trilha sonora, pena que não consegui comprar o CD. Adorava a música do Tony com a Lígia, L´Amore Che Viene com Andrea Sisti e Paula Morenlenbaum, mas a canção do Tony com a Fernanda, a bela Insensatez que escolheram com a interpretação da Fernanda Takai, também é linda. A trilha sonora trazia canções mais elaboradas e outras mais populares como Falando Sério interpretada por Maurício Manieri, Amar Assim de Maurício Gasperini e Estou Morrendo aos Poucos do KLB.
Youtube: Chamada PODER PARALELO
Youtube: Tony e Lígia se beijam pela primeira vez
Youtube:Andrea Sisti e Paula Morelenbaum - L´Amore Che Viene