Terminei de ler
Bouvard e Pécuchet (1881) de
Gustave Flaubert. Essa obra é inacabada e foi publicada posteriormente. Eu comprei por R$ 15,00, no sebo há muitos anos, demorei pra ler, a minha edição é da
Editora Nova Fronteira, não a dessa foto da capa. Adorei! Irônica e atual, fala de dois homens que se conhecem em uma praça. Eles se identificam porque percebem em um banco de praça que ambos tem bordado no chapéu os seus nomes. Descobrem que ambos trabalham em grandes empresas, em trabalhos burocráticos e mecânicos. Começam a se encontrar após o trabalho. Um ganha uma herança, o outro tem uns trocados guardados, resolvem comprar uma propriedade no campo, plantar e viver bem.
Obra
L´Enfant Gâtê (1795) de
Jean Baptiste GreuzeLogo os dois se cansam das plantações. Como dois diletantes, estudam e reproduzem teorias e teorias, mudam no meio do processo sem critério algum. Na desistência começam a tentar outras áreas e começam suas loucuras em medicina, filosofia, religião e educação. Fazem tantas confusões, destroem tantas coisas e gastam muito do pouco dinheiro que tinham. Todas as análises que eles fazem, as conclusões que chegam, são simplistas e de conclusão fácil, algo que existe muito hoje, tudo superficial. No livro há trechos de manuscritos que foram encontrados e a possibilidade que teria um outro ou que a finalização seriam os dois voltando aos trabalhos burocráticos.
Obra Maisons d'Argenteuil (1873) de Claude Monet
Anotei a primeira frase da obra Bouvard e Pécuchet de Gustave Flaubert:
“Como fazia um calor de trinta e três graus à sombra, o Bulevar Bourdon estava completamente deserto.”
Tanto os pintores como o compositor são franceses do período da obra.
Música do post: La Corda D'Oro " Massenet Elegy "
Beijos,
Pedrita