sábado, 11 de junho de 2016

Now You See Me

Assisti Now You See Me (2013) de Louis Leterrier no Telecine Play. Eu vi esse pôster atraente, li a sinopse. Fiquei na dúvida em ver porque não gosto de mágicas, um pouco de ilusionismo, se seguido de mistério, suspense policial, pode ser, mas shows de mágica não costumam me interessar. Mas em um dia resolvi arriscar. E logo estava vidrada no filme.

O roteiro é muito bem realizado, tanto que estreou a continuação. O cinema ajuda muito aos truques ficarem mais impossíveis, os recursos das filmagens auxiliam muito. Separadamente, cada integrante está fazendo o seu truque em algum lugar. Um homem encapuzado os analisa e cada um recebe uma carta de tarô marcando um encontro. Vemos eles depois de um tempo fazendo shows juntos, lotando espaços, sofisticados, com um líder interpretado pelo Michael Cane.

Eles anunciam que farão três shows. No primeiro roubam um banco na França. Fazem um integrante da plateia roubar. A polícia passa então a investigá-los. Um especialista em desmascarar ilusionistas também. Esse é interpretado pelo Morgan Freeman e tem um canal de televisão onde ele explica como os truques foram feitos. O policial é interpretado pelo Mark Ruffalo e a agente do FBI por Mélanie Laurent.

Os quatro ilusionistas são interpretados por Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Isla Fisher e Dave Franco.  Alguns outros do elenco são Michael Kelly, José Garcia e Adam ShapiroNow You See Me é ágil, inteligente. O fato de ter dois grupos atrás dos ilusionistas é muito inteligente, dá muita agilidade na trama.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Brasil: O Futuro que Nunca Chega - Princesa Isabel

Assisti a peça Brasil: O Futuro que Nunca Chega - Princesa Isabel de Samir Yazbek no Sesc Consolação. Gostei muito! São dois espetáculos, esse, e o Dom Pedro II que agora quero ver. Esse discute o período em que a Princesa Isabel assina a Lei Áurea. Entre os seus conselheiros na peça estão seu marido, o Conde D´Eu e um personagem ficcional José. A Princesa Isabel é interpretada pela Gabriela Flores. O Conde D´Eu por Helio Cícero. José por Rogério Brito. Há uma personagem representada pela mãe de José e interpretada por Janette Santiago, ela aparece nas lembranças de José.

A peça mostra que a Lei Áurea foi assinada pelas pressões econômicas e pelo risco do embargo econômico vindo dos ingleses. Mesmo na ausência de Dom Pedro II, a Princesa Isabel se vê forçada a assinar devido a tantas pressões internas e externas. O Brasil demorou demais para a abolir a escravidão, criou leis para mascarar o não interesse em abolir os escravos. A economia era muito ligada ao café e modificar a produção e aumentar os gastos não interessavam aos cafeicultores. Quando foi assinada a Lei Áurea era porque não havia mais tempo para adiar. Também o Brasil só os libertou e os abandonou a própria sorte. Nas fazendas trocaram os escravos pelos imigrantes e os escravos, sem saber outras funções além da agricultura, ficaram à míngua. Eu gosto muito de conhecer a história desse país, ler a pouca literatura sobre o assunto. Sim, há muitos livros importantes, mas ainda falamos pouco e lemos pouco sobre nossa história. Complemento as informações com novelas, filmes e seriados. Muito bom um projeto que debate um pouco o que aconteceu. Brasil: O Futuro que Nunca Chega fica em cartaz até 10 de julho de quinta à domingo. As peças alternam entre essa e a Dom Pedro II.
Crédito das fotos: Helena Bortz


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 7 de junho de 2016

Blind

Assisti Blind (2014) de Eskil Vogt no TelecinePlay. Faz tempo que vi que tinha esse filme no Now, mas a sinopse me freava. A sinopse é bem limitada. Até uma crítica que li é restritiva. A crítica acredita que o final esclarece, eu acho que não. Podem surgir várias conclusões sobre o que é apresentado, talvez a palavra conclusão nem seja adequada, porque são possibilidades, longe da análise fechar.

Nossa protagonista está cega, ela teve uma doença e foi ficando sem visão. Ela é a narradora da trama e fala de quatro pessoas. Ela, o marido, um homem e uma mulher solitários. 

Logo no início já causa estranhamento. Essa mulher narra uma outra que tem um filho. O filho quer ficar com o pai no fim de semana para sair com uma amiga. Ela aceita mas fica triste porque sua solidão é profunda. Solidão é o tema central de Blind, todos os personagens são muito solitários. Logo depois essa mulher tem uma filha, não era um filho. Ela existiria mesmo? O outro homem narrado pela protagonista é um solitário, sem trabalho, que grava e desgrava filmes pornôs, a maioria bizarros. E passa a observar a mãe pela janela do seu apartamento.

A narradora tem dificuldade de reagir. Ela passa os dias em casa. O marido tenta ver se ela sai, vai a eventos, mas ela é irredutível. Ele é prestativo, mas como se fosse movido a pena. O casal já perdeu a igualdade da relação. Como se ele só estivesse ali pelo problema da esposa e não porque deseje continuar com ela. Para fugir do convívio com ela inventa desculpas para estar ausente. Ela está incrível e como é linda, interpretada por Ellen Dorrit Petersen. O marido por Henrik Rafaelsen. A mãe por Vera Vitali e o outro rapaz por Marius Kolbenstvedt. Blind ganhou muitos prêmios. O diretor Eskil Vogt ganhou prêmio no Festival de Berlim. Melhor Filme Dramático no Sundance Festival

Beijos,

Pedrita

domingo, 5 de junho de 2016

A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte

Assisti A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte (2014) de Tom Harper na HBO. Fiquei eufórica quando vi que esse filme era a estreia da semana. Tinha adorado o primeiro, A Mulher de Preto, que comentei aqui e adoro filmes de fantasminhas. Estranhamente esse começa do mesmo ponto de O Jogo da Imitação que comentei anteriormente.

Estamos em uma estação de trem na Segunda Guerra Mundial onde as crianças estão sendo levadas para outras cidades já que os bombardeiros em Londres estão cada vez mais fortes. Duas professoras vão levar um grupo a uma casa no campo e vão lecionar pra elas até os pais poderem ir buscá-los. 

Um garoto está traumatizado, não fala, porque ficou órfão. Seus pais morreram no bombardeiro na noite anterior. Uma professora e o menino são os protagonistas, ela é interpretada por Phoebe Fox e o garotinho por Oaklee Pendergast. Muito fofo e está excelente.

A casa é enorme e muito mal assombrada, caindo aos pedaços. Mas para o período da guerra está bem equipada. Uma sala tem todas as camas com boas cobertas, alimentos, uma certa iluminação que achei muito interessante e curiosa pra saber como funcionava. No andar de cima ficam as professoras, a iluminação não chega lá e elas usam lampiões. Outros grupos de crianças com professores estão para chegar, o que nunca acontece. A outra professora é muito austera, ela se incomoda com a afetividade que surge entre a professora e a criança órfã. Como muitas educações europeias, rígidas, com pouca afetividade. As crianças precisam lidar com os seus dramas. Dá dó, mas talvez naquele ambiente de guerra, ser corajoso poderia ajudar mais do que ser superprotegido. Essa professora é interpretada por Helen McCrory. Algumas outras crianças por Amelia Crouch, Amelia Pidgeon, Pip Pearce, Leilah de Meza, Jude Wright e Alfie Simmons.

Como o primeiro, o roteiro de Susan Hill e John Croker é muito bom. Todos trazem traumas ou de guerra ou de suas difíceis vidas. Todos tem dificuldades de lidar com os seus medos. Um piloto conhece o grupo no trem e de vez em quanto aparece na casa. Ele é interpretado por Jeremy Irvine

Beijos,
Pedrita