segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Tarô

Assisti Tarô (2024) de Spenser Cohen e Anna Halberg no Max. Porque sábado é dia de fantasminhas. E eu adoro tarô, vivo fazendo uns online gratuitos. Gosto muito do Tarô dos Anjos, mas esse claro que não era de anjo algum. 
 

Um grupo de amigos aluga por uma noite uma casa. Lá encontram uma caixa com tarô, as cartas são todas macabras. Uma jovem que entendia bem do tarô passa a ler para todos inclusive pra ela. Eu achei que era do estilo que não gosto. Que um por um ia sendo morto e o filme acaba assim mesmo, mas tive uma grata surpresa, é do tipo que eu gosto. Com alguma explicação para tanto ódio da dona das cartas. Os jovens são Larsen ThompsonHarriet Slater, Adain Bradley, Avantika, Humbely González Jacob Batalon.
Em  um passado muito distante uma leitora de tarô leu nas cartas que a mãe e o bebê iriam morrer no parto. Ela lê e relê inúmeras vezes e sai o mesmo. O marido irado, manda matar a filha da tarólaga pra puni-la. Ela joga a maldição nas cartas e quem encontrar o baralho e ler, todos que terão suas histórias lidas vão morrer conforme sua previsão.
Beijos,
Pedrita

domingo, 1 de dezembro de 2024

Eu Que Nunca Conheci os Homens de Jacqueline Harpman

Terminei de ler Eu Que Nunca Conheci os Homens (1995) de Jacqueline Harpman da Dublinense. Tem uma vendedora da Dublinense na Festa de Livro da USP que tem gosto muito, mas muito parecido com o meu. Quando ela diz que eu vou amar, sempre acontece. Esse ela ama e eu demorei bastante tempo para ler. Que livro! É absolutamente inacreditável! Um dos livros da minha vida que quero que todos leiam, fantástico! Amei que veio o marcador assim que tirei o celofane. E que edição bonita!
 

Obra O Retalho (1960) de Rachael Baes

Jacqueline Harpman  (1929-2012) foi psicanalista e passou e escrever posteriormente. Essa obra fala muito sobre existência, fases da vida, através de metáforas. Mulheres vivem em uma cela. Guardas homens se revezam do lado de fora. A única comunicação com elas é o chicote. A protagonista é uma garota que foi pra cela muito pequena. Diferente das outras ela não lembra nada do mundo lá fora. No começo ela fica isolada, quando ela passa a dialogar começa a conhecer um pouco como era a vida lá fora, mas muitas deles lembram pouco.

Obra Mulheres Tomando Banho de Alice Frey

Elas não entendem porque estão ali. Até que há um estrondo, os guardas correm, mas esquecem a chave na fechadura e elas saem. O bom é ir descobrindo o universo se descortinando pra elas. É tudo novo para a protagonista, que inclusive não tem nome. O livro discute muitos temas polêmicos como a eutanásia.

Obra Costura (1920) de Marthe Guillain

Fiquei muito pensativa! Muito impactada! Será que sempre estamos buscando um sentido para a vida? Será que há algum sentido? Será que é a busca por um sentido que nos impulsiona pra frente e não nos faz desistir? Será que viver é mesmo sem sentido algum? Acho que o livro não deve mais sair na minha pele e dos meus pensamentos.

Beijos,
Pedrita