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Assisti
no cinema Divã (2009) de
José Alvarenga Jr. Minha mãe me convidou para ver esse filme. Ela, como eu, gosta muito da
Lilia Cabral, ela tinha gostado da entrevista na
Marília Gabriela e me convidou pra assistir. Me surpreendi, adorei! Achei que ia me divertir porque é uma comédia, mas nada mais.
Divã tem um
roteiro inteligente, o texto é do
livro da
Martha Medeiros, foi adaptado inicialmente para o teatro e agora para o cinema. Nossa protagonista é uma mulher feliz que vai fazer terapia sem saber por quê. Ela sente necessidade de uma terapia, mas fica na dúvida se tem o que trabalhar lá, já que não tem problemas mentais, não é depressiva, não está triste. Ela é uma mulher inteligente, feliz, tem um bom casamento, amigos, dois filhos carinhosos.
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Tinha receio de como construiriam os dois relacionamentos que ela tem com homens mais novos, mas
Divã é muito delicado, muito bem editado, muito natural. Além de divertir, é bem reflexivo sem muitos exageros. É muito delicada a cena que o casal protagonista descobre que o tesão já acabou, é sutil e inteligente. E muito linda a cena dela com o
Gianecchini em cima de um prédio.
José Mayer interpreta o marido. A melhor amiga é interpretada por
Alexandra Richter. Adoro os atores que interpretam os filhos da nossa protagonista,
Johnny Massaro e
César Cardareiro. Alguns outros do
elenco são:
Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Eduardo Lago, Julianne Trevisol e
Elias Gleiser. A
trilha sonora é muito bonita.
Divã já fez na primeira semana mais de 1 milhão de espectadores.
Música do post: 09 Pra Rua Me Levar
Beijos,
Pedrita