sábado, 9 de janeiro de 2016

Os Olhos Amarelos dos Crocodilos

Assisti Os Olhos Amarelos dos Crocodilos (2014) de Cécile Telerman no Max. A diretora é belga. É baseado no livro de Katherine Pancol. Eu já tinha ouvido falar muito desse filme, mas não lembrava mais do que se tratava. Quando vi o nome na programação coloquei para gravar, mas demorei bastante tempo para ver. Não é um filme fácil de assistir.

A protagonista é uma dessas mulheres que não sabe dizer não. Ela é interpretada por Julie Depardieu. A personagem fez uma tese de mestrado sobre a Idade Média, dá aulas, faz pesquisas. É casada com um sonhador que só dá prejuízos e tem duas filhas, a mais velha não a respeita. O marido sai de casa para viver com uma manicure, falsifica a assinatura dela em um empréstimo e a endivida seriamente. A família dela também é complicada. Sua irmã é deslumbrante, interpretada pela maravilhosa Emmanuelle Béart. Ela é uma mulher rica, fútil e se aproveita da irmã. Todos na verdade.

O filme tem uma série de desdobramentos, fala muito de direitos autorais, literatura.Gostei demais. Ainda no elenco estão: Patrick Bruel, Alice Izaaz, Edith Scoob, Samuel Le Bian, Quim Gutiérrez, Allyson Paradis e Nancy Tate.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

As Sufragistas

Assisti no cinema As Sufragistas (2015) de Sarah Gravon. O roteiro é de Abi Mogan. Eu vi matérias falando da estreia desse filme e quis muito ver. Foi muito difícil achar um cinema que passasse esse filme. A senhora que sentou ao meu lado reclamou da mesma dificuldade. Sabia pouco das Sufragistas, mulheres que lutaram pelos direitos ao voto no início do século XX. O filme escolhe descrever a história de uma operária inglesa para mostrar esse movimento. É pelos olhos dessa operária que vemos as movimentações das sufragistas. Elas lutaram inicialmente pacificamente pelo direito ao voto, mas a forte repressão e a insucesso, fizeram elas chamarem a atenção de outras formas.

Em vários momentos elas acham que vão conseguir o direito ao voto. Em um momento as mulheres vão dar os depoimentos, as que tinham coragem, porque sofriam muitas discriminação ou mesmo represálias por se posicionaram. Quando vão todas juntas ouvir o resultado descobrem que não, que continuam impedidas de votar. E elas são brutalmente espancadas pelos policiais. Elas usavam condecorações de quantas vezes tinham sido presas. Nas prisões faziam greves de fome, mas como os oficiais não queriam mártires faziam absurdos para que elas aceitassem alimentos. 

A personagem da Carey Mulligan representou as operárias. Em seu depoimento ela relata essas mulheres que trabalhavam desde muito cedo lavando roupas. Aos 7 trabalhavam meio período, aos 12 passavam a trabalhar período integral. Pela insalubridade do serviço, sempre na umidade, essas operárias viviam muito pouco. O elenco é grande: Grace Stottor, Brendam Gleeson, Romola Garai, Ben Whishaw e Shelley Longworth. O filho da operária é interpretada pelo fofo Adam Michael Dodd

Helena Bonham-Carter interpreta uma farmacêutica, ela queria ser médica mas por ser mulher não conseguiu. Ela deu continuidade a botica do seu pai. Meryl Streep faz uma pequena participação interpretando uma líder sufragista Emmeline Pankhurst, que vivia na clandestinidade porque era perseguida pelos policiais para ser presa.

O filme relata um fato histórico muito determinante na causa. Uma sufragista, querendo chamar a atenção do rei, entra no meio de uma corrida de cavalos e é morta pisoteada. Só aí que as sufragistas conseguem destaques nos jornais. Até então a mídia raramente dava alguma nota. É quando acontece uma enorme passeata no cortejo fúnebre dessas sufragistas e é quando muitas outras mulheres aderem ao movimento e todas de branco com a faixa negra no braço. O filme termina nesse momento com imagens históricas. Logo depois as sufragistas inglesas conseguiram o direito ao voto. E vem uma lista dos anos que as mulheres puderam votar nos países. O Brasil veio antes da França. A maioria deu o direito ao voto nesse período quando mulheres do mundo todo lutavam pelo direito de votar. Fiquei chocada de descobrir que a Suíça só permitiu o voto da mulher na década de 70, perdi a vontade de conhecer esse país.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O Alfaiate Valente

Assisti O Alfaiate Valente da série Os Melhores Contos de Grimm na Globosat. Meus tios são fãs dessa série de televisão alemã. Sempre assistem e assisti com eles. É uma graça esse episódio. Um alfaiate simples fala que matou 7 de uma só vez, sendo que nós sabemos que foram moscas. O rei pede então vários desafios e ele vai realizando um a um até conseguir casar com a bela princesa. A série está na sexta temporada e tem por enquanto 34 episódios.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os Olhos de Júlia

Assisti Os Olhos de Júlia (2010) de Guillem Morales no TelecinePlay. Eu olhava no Now, Telecine, Suspense/Policial os filmes que tinham, gosto desse gênero, cliquei nesse pôster e vi que é espanhol. Nunca tinha ouvido falar. Comecei a ver e logo aparece o nome do Guillermo del Toro na produção. Amo esse diretor e ele ama esse gênero de filmes como eu. Volte e meia tenho visto ele produzir esse gênero. Achei que seria um excelente cartão de visitas e foi, incrível o filme.

Começa com uma mulher cega indo se suicidar, mas um pé empurra o banquinho. Sua irmã gêmea sente, faz tempo que ela não tem contato com a irmã. Ela vai com o marido e começa a investigar o que aconteceu. Ela não acredita que a irmã se suicidou. São muitos segredos, muitos suspenses além da trama principal. O roteiro é muito, mas muito inteligente. Belén Rueda interpreta as irmãs. A irmã que vai investigar é muito bem sucedida profissionalmente, muito bem casada com o personagem do ator Lluís Homar. A outra irmã era bem solitária.

Vou falar detalhes do filme: As duas irmãs tem uma doença congênita que fazem elas ficarem cegas. A irmã que se suicidou já tinha ficado cega, tinha conseguido o transplante que não tinha dado certo. Gostei muito que o filme fala da invisibilidade. Daqueles pessoas que são invisíveis. Ninguém lembra que a pessoa estava lá. São pessoas que passam despercebidas e que nem sempre gostam de não serem percebidas. Um personagem explica bem esse tipo de pessoa no filme. As cenas de tensão são muito bem realizadas. Ainda no elenco: Pablo Derqui, Joan Dalmau, Francesc Orella, Julia Gutierrez Caba e Daniel Grao.

Beijos,
Pedrita

domingo, 3 de janeiro de 2016

Duo Bretas-Kevorkian

Ouvi o Duo Bretas-Kervokian no programa Partituras da TV Brasil. Descobri por um acaso, estava começando e assisti. Que maravilha! Eu já tinha olhado trechos desse incrível programa, mas nunca tinha conseguido ver do início. Fiquei muito feliz que esse deu. E vi que há o vídeo no site para assistir. O duo é formado pelas excelentes pianistas Patrícia Bretas e Josiane Kervokian. Elas interpretaram Sonata de Edino Krieger, Libertango de Astor Piazzolla e Le Sacre du Printemps, do russo Igor Stravinsky. Lindíssima e dificílima a obra de Stravinsky, que interpretação.
O link do programa pode ser visto aqui.
No youtube um tease de outra apresentação mas que tem um trecho da obra que foi apresentada no programa Partituras.

Beijos,
Pedrita