sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dzi Croquettes

Assisti Dzi Croquettes (2010) de Tatiana Issa e Raphael Alvarez no Canal Brasil. Na época do lançamento desse documentário nos cinemas muitos elogios a produção surgiram e eu fiquei curiosa já que por total ignorância não sabia quem foram os Dzi Croquettes. E o documentário cumpre muito bem o papel de contar a história desse grupo que na época da ditadura criavam um espetáculo tão inovador e ousado que chamaram a atenção inicialmente do Brasil, depois de Paris e do mundo. Os Dzi Croquettes foram criados em 1972, Vários grupos que sofreram influência ou participaram deram depoimentos. É clara a inspiração dos Secos e Molhados e algumas integrantes das Frenéticas dão depoimentos. Algumas participaram inclusive da Dzi Croquettas criado pelo próprio grupo com suas fãs.

Dzi Croquettes é um documentário muito bem realizado. A Tatiana Issa é filha de um figurinista que trabalhou por um período com o grupo e ela circulava entre eles e diz no documentário que achava eles uns palhacinhos. Não sabia que o grande ator Cláudio Tovar tinha participado do grupo. Nem tampouco do famoso Lennie Dale.  Outro que participou do grupo um pouco mais pra frente foi o Jorge Fernando. Quem fez estourar o sucesso levando crítica e público famoso a um espetáculo em Paris foi Liza Minelli, inclusive ela dá entrevistas sobre o grupo. Ela levou para ver o grupo Mick Jagger, Jeanne Moreau, Josephine Baker. Muitos são os entrevistados que iam ver inúmeras vezes as apresentações dos Dzi Croquettes como: Marília Pêra que chegou inclusive a fazer uma coreografia com Lennie Dale, Claudia Raia, Elke Maravilha que namorou um deles e circulava entre eles, Ney Matogrosso, Miguel Fallabela, Norma Benguell, Betty Faria, Pedro Cardoso que teve contato nos últimos anos do grupo,  Nelson Motta e Miele. O documentário passa ainda trechos de apresentações, entrevistas e é muito bem editado. O documentário ganhou vários prêmios, inclusive nessa semana no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Edição  pelo júri e Melhor Documentário pelo Voto Popular


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os Miseráveis

Assisti Os Miseráveis (1998) de Bille August no Max. Sempre quis ver esse filme, na verdade sempre quis ler o livro de Victor Hugo. Quando esse filme estreou nos cinemas queria ver, mas não consegui. No Max foi outra epopeia. Não entendo porque esse filme só passava às 10h da manhã. Nunca vi em outro horário, só se eu que não reparei. Na primeira tentativa me deparei com o filme dublado, socorro, nem pensar, é de doer ver filmes dublados. Agora finalmente consegui, muito tempo depois da primeira tentativa e novamente às 10h da manhã. Esse filme recebeu críticas ruins, falaram que não é a melhor adaptação da obra. Não vi outro e ainda vou ler a obra. Mas é bem realizado. Realmente tem um olhar piegas, a música dando um tom muito melodramático em alguns momentos. Mas a produção é muito caprichada, o elenco é muito bom e a história é bem contada. É um bom filme.

O elenco todo é muito bom. Encabeçam o elenco Liam Neeson e Geoffrey Rush. Aparecem: Uma Thurman, Claire Danes, Peter Vaughan, Katheleen Byron e Hans Matheson. O elenco é muito extenso já que a obra anda por vários períodos.  O Gammelo do Andanças está lendo o livro.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Último Magnata

Terminei de ler O Último Magnata (1940) de Francis Scott Fitzgerald. Eu tinha visto o filme e amado, como gosto desse autor, procurei o livro em um sebo que vou de vez em quando e dei sorte. O que eu comprei é da Editora Record. O Último Magnata é bem fácil de encontrar nas livrarias e por um bom preço, um que vi custa uns R$ 12,00. O livro é inacabado. Já li vários livros inacabados de autores, confesso ser uma sensação estranha, já que o livro termina com muita curiosidade. Nesse eles colocaram esboços, avaliações de Fitzgerald sobre o que pensava sobre a obra, o que desejava colocar, porque tinha pensado naquela solução. No início comentam que Fitzgerald vivia reescrevendo e mudando esse livro. O que mais gosto em O Último Magnata é que é sobre um produtor famoso de cinema. O cerne é um romance entre esse produtor e uma misteriosa mulher, mas o que mais atrai em O Último Magnata são os comentários sobre a indústria do cinema, patrocínios, estrelas e jogo de poder. Scott Fitzgerald escreve sobre o início do cinema.

Cinzento do Oceano (1953) de Jackson Pollock

Anotei alguns trechos de  O Último Magnata de Francis Scott Fitzgerald:

“Embora nunca tenha aparecido em um filme, sempre vivi no mundo do cinema.”

“Todas as três eram capitalistas fervorosas e sei que foi Birdy quem inventou a norma de que, se as datilógrafas fossem vistas almoçando juntas mais de uma vez na mesma semana, seriam arrastadas pelo tapete. Nessa época, os estúdios temiam os regulamentos do populacho.”




Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de maio de 2011

Coração Selvagem

Assisti Coração Selvagem (1980) de David Lynch no Telecine Cult. Eu adoro esse diretor, mas esse eu não tinha visto. Gostei muito! A trilha sonora é mais um personagem. Nicolas Cage e Laura Dern estão incríveis. Logo no início ele se envolve em uma discussão e para se proteger acaba matando e indo preso. Quando sai da prisão, ela vai buscá-lo e eles precisam fugir já que a mãe dela tem ciúmes e quer o fim do relacionamento. Coração Selvagem vira então um road movie, tanto que estava na sessão Drive In do Telecine Cult.

As tomadas de cenas são fantásticas, bem como a edição. Esse diretor é absolutamente genial. O elenco estrelado continua, aparecem ainda: Harry Dean Stanton, Isabella Rossellini e Williem Dafoe. Coração Selvagem ganhou Palma de Ouro em Cannes.


Beijos,
Pedrita