Terminei de ler
O Século da Luzes (1962) de
Alejo Carpentier da
Companhia das Letras. Há muito tempo o nome desse livro está em uma lista de livros a ler. É uma lista que anotei de um jornal de livros imprescindíveis para leituras e formação. Levei bastante tempo para adquirir esse livro, comprei na USP, em uma livraria que infelizmente não existe mais, por 50% de desconto. Mas aí levei bastante tempo para começar a ler. É exatamente a dessa edição da capa, achei lindíssima essa capa, atualmente a capa é laranja, eu gosto mais da branca. É simplesmente incrível!
Obra de Gina Pellón
Alejo Carpentier nasceu em Cuba, de pai francês e mãe russa. Alejo Carpentier volta da França para Cuba e descobre informações da Revolução Francesa na Guatemala e de um líder Victor Hugues, que inclusive é mencionado na Revolução Francesa. Resolve então escrever esse romance onde esse líder conduz a história. O Século das Luzes tem vários momentos. No início uma família perde o patriarca. Em uma letargia ficam de negro cerrados em sua casa dois filhos e um primo. Victor Hugues aparece com suas histórias de aventuras, sacode essa família que passa a viver intensamente. Com o início das revoltas dos negros, Victor Hugues ingressa na Revolução Francesa na Guatemala e o primo dessa família segue junto pelas lutas.
Obra Criaturas surrealistas no fundo verde de Jorge Camacho
Os detalhes da Revolução Francesa na Guatemala são impressionantes. Alejo Carpentier relata vários conflitos, como um espectador. Percebemos que não foi diferente como no Brasil, na Guerra dos Farrapos. Os negros eram unidos a luta armada, mas depois eram igualmente traídos e novamente escravizados ou vendidos. Foi Victor Hugues que levou a guilhotina a Guatemala. Essa obra é incrível.
Os dois pintores e o compositor são cubanos como o escritor.
Beijos,
Pedrita