Depois a mesa foi com jovens regentes Cinthia Alireti, Katarine Araújo, Mariana Borges Menezes, Natalia de Souza Larangeira, Thais Costa e Yanina Desirée Daniluk essa do Paraguai. Thaís Costa participou de concurso para ser regente em Dourados, Mato Grosso do Sul, quase na fronteira. O desejo do reitor era que a cidade tivesse uma orquestra e ela foi incumbida de criá-la. Ela falou da dificuldade inicial de conseguir instrumentistas em uma cidade ainda sem tradição de música erudita. Que hoje há vários eventos atrelados a essa iniciativa e vários grupos de câmara criados, além da orquestra. Três dessas regentes já se conhecem porque participam de vários festivais pelo país e volte e meia se encontram.
Participaram da última mesa desse dia: Claudia Feres, Antonia Joy Wilson dos Estados Unidos, Paulo Zuben e Isabela Pulfer. A mediadora foi a Cláudia Toni. Foi o momento dos números. Levaram números de meninos e meninas que vão estudar música. Quando crianças o número maior é de meninas, depois as meninas vão diminuindo. Falaram então do fato de ser bonitinho a menina estudar música e os meninos, esportes. Mas que após os 10 anos as meninas passam a cuidar dos irmãos, da casa, e que param inclusive de estudar. Enquanto os meninos seguem nos estudos. Também a plateia cobrou que as orquestras e coros tocassem e interpretassem repertório brasileiro.
Depois todos se reuniram para pensar no futuro. Decidiram se comunicar por fórum até o próximo simpósio, que cada país terá uma representante que poderá promover eventos em seus países. Foi um evento gratuito, realizado particularmente, sem incentivos. Foi emocionante!
Beijos,
Pedrita