Assisti a entrevista da Rodrigo Santoro no programa Conversa com Bial na TV Globo. Confesso que só quando chegou nesse entrevistado que me interessei. Sim, queria ver como ficou o programa, mas os entrevistados anteriores não me interessaram. Bial, sorry, está muito Jô o programa. Gostei, porque adoro o Pedro Bial como entrevistador, mas eu particularmente acho plateia algo muito antiquado, ultrapassado mesmo em programas de televisão. Particularmente odeio programas com plateias, que dirá claquetes. E a abertura não tinha piada, mas estava Jô também. Amei o cenário.
Amei a entrevista. Adoro Rodrigo Santoro que falou de idiomas, filmes que atuou, vida pessoal. Vai ser lançado um filme onde ele interpreta um cubano que era professor de literatura russa e é chamado para ajudar a receber russos vítimas de Chernobyl para tratamento. É inspirado em uma história real. Rodrigo Santoro falou então desses dois momentos que esteve em Cuba, quando atuou no filme Che e agora para esse filme. Que as pessoas se reúnem em praças onde só lá é possível ter acesso a internet e que só agora começam a descobrir a internet. Rodrigo Santoro disse que não tem o green card dos Estados Unidos, e que sempre tem visto provisório. E claro, falou da espera pelo nascimento de sua filha com a bela e talentosa Mel Fronckowiak. Foi uma bela entrevista.
Assisti Julieta (2016) de Pedro Almodóvar no TelecinePlay. Queria muito ver esse filme, adoro esse diretor. É inspirado na obra de Alice Munro.
O roteiro é incrível, fala muito de pessoas perversas e vingativas que só desejam o mal do outro, ou mesmo ter poder sobre o outro. Julgam sem a menor piedade. Ficarem bravos, se afastarem por um tempo, mas sumirem anos, é muita perversidade.
Nossa protagonista está organizando objetos, ficamos sabendo que ela vai viver em Portugal com o homem que ama. Só que ela encontra uma jovem na rua que fala sobre a filha dela, que tem três filhos e começamos a conhecer a sua história. Ela desiste de se mudar, vai para um apartamento. E começa a escrever a sua história. Tudo triste demais. Emma Suaréz faz Julieta nessa fase, a jovem é interpretada por Adriana Ugarte, Antía é interpretada por Priscilla Delgado e Branca Pérez. E Beatriz por Sara Jímenez e Michelle Jenner.
Ainda no elenco estão: Daniel Grao, Inma Cuesta, Rossy de Palma, Dario Grandinetti, Joaquim Notario e Nathalie Poza,
Assisti Maze Runner: Prova de Fogo (2015) de Wes Ball no Telecine Premium. Estava muito curiosa para saber o que acontecia com esses meninos na continuação de Maze Runner: Correr ou Morrer. A série é baseada nos livros de James Dashner. Ainda há vários para serem adaptados. Gostei muito!
Agora eles chegam em um laboratório e vão para um refeitório cheios de jovens e imunes. Também passam a dormir em beliches divididos em grupos. Periodicamente vão buscar grupos de jovens dizendo que seguirão para uma fazenda. O líder desconfia, um rapaz que está faz tempo lá se une a ele para investigarem.
Acabam descobrindo que os jovens não seguem para fazendas. São pendurados, entubados e ficam tirando líquidos deles. Nem sabemos se estão dopados, vivos. Eles conseguem fugir e ir ao deserto. Não é nada tão monstruoso como apregoam. Eles sendo imunes o deserto é menos perigoso, só que eles não sabem se todos são imunes.
Surgem então outros personagens. Claro que a série bebe em várias fontes, com muitas semelhanças de filmes de destruição do mundo, vírus, que é parecido inclusive com a doença de Walking Dead. O deserto com os Mad Max. Mas é bom mesmo assim. prende a atenção, é ágil. Muito bem feitas as cenas dos prédios desmoronando. Dylan O´Brein continua interpretando o líder. Sua parceira agora é Brenda, interpretada por Rosa Salazar. Aparece Giancarlo Esposito, Jacob Lofland, Kathryn Smith-McGlynn, Lili Taylor, Terry Dale Parks e Aidan Gillen. Continuam Patricia Clarkson, Kaya Scodelario, Thomas Brodie Sangster, Ki Wong Lee e Alexander Flores. O espírito coletivo continua. O grupo está sempre ajudando os outros e tentando salvá-los.
Assisti ao espetáculo Resománica da Perspectiva Escénica na Refinaria Teatral. É um grupo teatral mexicano que está no Brasil em intercâmbio com a Refinaria Teatral da Zona Norte. A direção é de Paola
Vidal que está no elenco com Javier Rodriguez. Muito impactante o espetáculo. Foto de Jorge Vite
Resománica é muito angustiante. Primeiro um som em blackout. Depois um homem e uma mulher, ela na cadeira de rodas. E uma relação abusiva entre os dois. Que horrível coincidência o espetáculo mexicano colocar uma mulher em uma cadeira de rodas e não lembrarmos da Maria da Penha, que foi parar em uma porque levou um tiro de seu companheiro. Macabra coincidência. Incrível a linguagem corporal dos dois. Angustiante trilha sonora. Foto de Ana Szcypula
A Refinaria Teatral promove intercâmbio há anos com grupos latino-americanos. E pode agora trazer o grupo mexicano pelo projeto Duas
Culturas, Duas Visões, Uma Mesma Problemáticavia Lei de Fomento para que promovam oficinas e apresentem essa peça. Em junho os dois grupos farão uma peça juntos. Os dois grupos abordam questões sociais de seus países e foi muito assustador ver as semelhanças com o Brasil, com o machismo brasileiro. Também a impaciência com um cadeirante, algo que acontece tanto entre quatro paredes. Muito angustiante.